A CEIFA
A terra acorda ao alvor das madrugadas,
O sol é fogo na planície e nos outeiros.
Colam-se dores, às costas já estafadas,
que a fouce grava na magreza dos ceifeiros.
Em mar de ouro, as searas são ceifadas
Ouve-se a rola que arrulha, nos sobreiros.
As raparigas matam sedes nas aguadas
E os aloendros florescem nos ribeiros.
Sobre o restolho há paveias e cantigas,
rubras papoilas, o cantar de raparigas,
que arrastam nos olhos ternos corações.
E ao almoço, que tem ar de romaria
retomam forças no pão de cada dia,
vendo na eira a debulha dos ganhões.
Manuel Manços
A CEIFA
A terra acorda ao alvor das madrugadas,
O sol é fogo na planície e nos outeiros.
Colam-se dores, às costas já estafadas,
que a fouce grava na magreza dos ceifeiros.
Em mar de ouro, as searas são ceifadas
Ouve-se a rola que arrulha, nos sobreiros.
As raparigas matam sedes nas aguadas
E os aloendros florescem nos ribeiros.
Sobre o restolho há paveias e cantigas,
rubras papoilas, o cantar de raparigas,
que arrastam nos olhos ternos corações.
E ao almoço, que tem ar de romaria
retomam forças no pão de cada dia,
vendo na eira a debulha dos ganhões.
Manuel Manços
A terra acorda ao alvor das madrugadas,
O sol é fogo na planície e nos outeiros.
Colam-se dores, às costas já estafadas,
que a fouce grava na magreza dos ceifeiros.
Em mar de ouro, as searas são ceifadas
Ouve-se a rola que arrulha, nos sobreiros.
As raparigas matam sedes nas aguadas
E os aloendros florescem nos ribeiros.
Sobre o restolho há paveias e cantigas,
rubras papoilas, o cantar de raparigas,
que arrastam nos olhos ternos corações.
E ao almoço, que tem ar de romaria
retomam forças no pão de cada dia,
vendo na eira a debulha dos ganhões.
Manuel Manços
Sem comentários:
Enviar um comentário