quarta-feira, 7 de novembro de 2012

MÃE
Quem me dera
Puder contar contigo
Sentir o carinho dum abraço
Encolher-me em teu regaço
Mas sempre estive sozinha
Sigo à deriva
Como barco sem vela
Sem leme
Ao sabor da corrente
Esperando que vente
O vento de feição
Mas não foi bafejado pela sorte
Este pobre coração
Será que me podes ajudar mãe
Quando sinto tanta dor
Dá-me um pouco de carinho
Já que não me deste amor

tulipanegra

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