segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Meu templo!

Essa barca
que os braços empurram
que as pernas correm
e a ideia aventura
e busca esse templo
de porta dourada!

Vens da escuridão das trevas
dos troncos secos
e das águas tenebrosas!
Que procuras aqui ?
A melodia o cheiro da alegria
que havia morrido em ti?

Não apareças!
Fica -te aí!
Vai-te embora!

Não pintes de cinzento
o que neste instante
derrama estrelas cadentes
e azule o espaço e respira
primavera!

Não prendas essa barca
aos troncos do meu porto!
Não lhe dês tua sorte
ou a má sorte de te abrigar
neste sol dourado.

Aqui não tens direito!
Não entrarás!

Maria Morais de Sa

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