domingo, 11 de novembro de 2012

PROMETI-TE UM BEIJO

Hoje prometi-te um beijo pequenino.
Não sei o motivo porque o não quiseste.
Vi no teu olhar de encanto, um ar divino
e a pouco e pouco o teu rosto me deste.

Na tua ternura escrevi o meu hino,
o doce esplendor que o teu corpo reveste.
Mas não sabes que és um sol no meu destino
e muito mais que qualquer corpo celeste.

Eu nunca te disse que és um campo estrelado
florido de espigas, de papoulas bordado,
como o rio de afectos que te perpetua.

Revejo em ti a luz doce dum farol,
a elegância no cantar dum rouxinol,
a saudade que se expande à luz da lua.

Manuel Manços
PROMETI-TE UM BEIJO
           
           Hoje prometi-te um beijo pequenino.
           Não sei o motivo porque o não quiseste. 
           Vi no teu olhar de encanto, um ar divino
           e a pouco e pouco o teu rosto me deste. 

           Na tua ternura escrevi  o meu hino, 
           o doce esplendor que o teu corpo reveste.
           Mas não sabes que és um sol no meu destino
           e muito mais que qualquer corpo celeste.
             
           Eu nunca te disse que és um campo estrelado
           florido de espigas, de papoulas bordado,
           como o rio de afectos que te perpetua.
               
            Revejo em ti a luz doce dum farol,
            a elegância no cantar dum rouxinol,
            a saudade que se expande à luz da lua.

       Manuel Manços

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