domingo, 11 de novembro de 2012

Vendedor de Vaidade …

Quantas vezes olho para ti, Lua, e te invejo !

Como são quentes, reluzentes as noites em que o meu amor foge de ti, do teu luar, e se refugia em mim,
deixando as minhas mãos carregadas de amor
e o coração estremecendo, cheio de fulgor

Como são delirantes os momentos de paixão,
em que no Ninho dos Ocultos tudo é realidade,
e o amor,
no mercado dos vendilhões vende,
a todo o povo, a nossa vaidade;
aquela vaidade que nos faz felizes,
que nos faz sermos petizes
de vinte anos apenas !

Ele sabe tão bem ser … Vendedor de Vaidade !

Põe toda a capacidade do seu saber no cimo da verdade
deixando-me rubra,
desnuda,
com pudor,
cobrindo-me depois com toda a sua docilidade

Pulveriza o meu corpo com um sabor a Tulipas Amendoadas,
e degusta-o com o prazer de beber gota a gota
o Licor da Ansiedade que por mim escorre com suavidade,
doce e aveludado

Ah, como queria que tu Luar nunca dormisses, para no teu lugar ficar só eu !

Ó Luar, suplico-te que fujas da Lua e te escondas de ti ( com tento), para que eu tenha o meu amor todos os dias só p’ra mim !

Se não me satisfizeres zangar-me-ei e fugirei com ele para o Sol, galopando nas ondas do Vento

Quantas vezes olho para ti e te invejo !

Magá Figueiredo
Vendedor de Vaidade …

Quantas vezes olho para ti, Lua, e te invejo !

Como são quentes, reluzentes as noites em que o meu amor foge de ti, do teu luar, e se refugia em mim, 
deixando as minhas mãos carregadas de amor 
e o coração estremecendo, cheio de fulgor

Como são delirantes os momentos de paixão, 
em que no Ninho dos Ocultos tudo é realidade, 
e o amor, 
no mercado dos vendilhões vende, 
a todo o povo, a nossa vaidade;
aquela vaidade que nos faz felizes,
que nos faz sermos petizes
de vinte anos apenas ! 

Ele sabe tão bem ser … Vendedor de Vaidade !

Põe toda a capacidade do seu saber no cimo da verdade
deixando-me rubra, 
desnuda,
com pudor,
cobrindo-me depois com toda a sua docilidade

Pulveriza o meu corpo com um sabor a Tulipas Amendoadas, 
e degusta-o com o prazer de beber gota a gota 
o Licor da Ansiedade que por mim escorre com suavidade,
doce e aveludado

Ah, como queria que tu Luar nunca dormisses, para no teu lugar ficar só eu !

Ó Luar, suplico-te que fujas da Lua e te escondas de ti ( com tento), para que eu tenha o meu amor todos os dias só p’ra mim !

Se não me satisfizeres zangar-me-ei e fugirei com ele para o Sol, galopando nas ondas do Vento 

Quantas vezes olho para ti e te invejo !

Magá Figueiredo

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