terça-feira, 4 de dezembro de 2012

QUERO-TE ALMA

alí onde o mar se quebra por paixão
escraviza as rochas
e derrama lágrimas silenciosas
nas almas naufragadas por amor

não são céus
são caminhos infinitos

alma minha que partistes
e te diluiste no espaço sublime
alimenta o sangue mártir
das veias que feriste

quero-te alma porque me acalmas
no rosto da solidão
quando penso

sou um silêncio absoluto
quando te tenho nas entranhas do corpo
e me sorvo

quero-te alma
porque me acalmas
nas viagens graníticas
no mar encrespado
da razão absoluta

não te quebres
espalha a razão das dores
e dá-me tu
a sequência da vida

POR CFBB em 3/12/2012

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