quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A CINZA DOS TEMPOS

Há olhos que nos visitam
pela noite fora
Como se fossem luz incandescente

Como se tudo fosse serenidade
E os sonhos não tivessem idade
Qual pirilampo de luz presente

Assim os amores se escondem
Por detrás de toda a verdura
Na cumplicidade do azul dos céus
Como se as estrelas fossem véus
No momento que vertem ternura

Pelo amor o tempo não passa
A chuva não cai
O sol não queima
O frio não faz tremer
Mas algo vai ficando por dizer

Assim os pensamentos ficam calados
Na cinza dos tempos que são levados

paxiano

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