quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


DE TI ME PERDI AO NASCER DO DIA
Por: nazaré G. (Naná) 30/01/13
Ao nascer do dia me perdi
Sem o sol que alumia eu me vi
Na bruma escura e fria
Se entrelaçavam meus suspiros
Sem ver bem o chão por onde ia!

Gastei minha manhã, nela me perdi
Perdi minh’ alma nesta manhã de bruma
Mas tanto me lamento em versos escritos
Pareço torrão de sal que derrete
Esquecida do mundo esquecida de ti!

Nesta terra onde me inclino sobre o frio
Com o rosto molhado frustrado em desatino
Sentindo –o mais presente quando respiro
Nesta manhã de nevoeiro,.. de fria bruma!

Com angustia lanço um suspiro neste exílio
Sem sossego como queria, morro de medo
Esta solidão que no momento de mim se apoderou
Como uma quimera que o meu sangue gelou!

Não eras tu que reunia pedaços do meu poema
Como se diante de mim se erguesse um fantasma
Na solidão da natureza morta se esgueirava…
Então trémula de medo bati na primeira porta!

Era só meu inconsciente que me assombrava
Nesta manhã de bruma, e eu tola
Onde todos os fenómenos no solo
Eram seres desconhecidos, pólo a pólo
Tudo era esquisito ali naquele solo!
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