quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Descanso da guerreira!

A noite congela!
Sentada em frente à fogueira,
estão já as armas depostas,
donde o cansaço descansa
e é companhia desta íngreme noite!
Ouço o pio do mocho, o canto do lobo,
temeroso bosque!
Mas o que penso me distrai de tudo isso
quando em tudo o que penso
é na jornada do dia!
Mais um dia de luta,
mais um inocente pela terra tragado!
Uma batalha, uma derrota ou talvez a
conquista para o nosso legado!
Surgem as lágrimas da dor, da saudade...
Estou ferida! Ferida por esta era,
por este tempo de guerra
que eu luto, defendo, enfrento!
Sou guerreira da Paz,
de guerras eu não entendo,
defendo só o meu reino!
Enfrento e mato para não morrer!
Que animais seremos
que não entendemos
que somos todos iguais?
Tudo luta pelo seu quinhão,
um bocado de terra
e será preciso esta guerra
para marcar conquistas egoístas
e reinos que depois alguns não sabem governar?
Bem! Pára eu quero parar de pensar,
amanhã é outra dia, outra luta, outra morte,
desde que não seja a minha...
já me dou por contente!
E o mocho que pia me diz - boa noite!
E o lobo que uiva me diz - é meia noite!
Tenho que este corpo descansar...

Maria Morais de Sa
Descanso da guerreira!

A noite congela!
Sentada em frente à fogueira,
estão já as armas depostas,
donde o cansaço descansa
e é companhia desta íngreme noite!
Ouço o pio do mocho, o canto do lobo,
temeroso bosque!
Mas o que penso me distrai de tudo isso
quando em tudo o que penso 
é na jornada do dia!
Mais um dia de luta, 
mais um inocente pela terra tragado!
Uma batalha, uma derrota ou talvez a 
conquista para o nosso legado!
Surgem as lágrimas da dor, da saudade...
Estou ferida! Ferida por esta era, 
por este  tempo de guerra
que eu luto, defendo, enfrento!
Sou guerreira da Paz, 
de guerras eu não entendo, 
defendo só o meu reino!
Enfrento e mato para não morrer!
Que animais seremos 
que não entendemos 
que somos todos iguais?
Tudo luta pelo seu quinhão, 
um bocado de terra 
e será preciso esta guerra
para marcar conquistas egoístas
e reinos que depois alguns não sabem governar?  
Bem! Pára eu quero parar de pensar,
amanhã é outra dia, outra luta, outra morte,
desde que não seja a minha... 
já me dou por contente!
E o mocho que pia me diz - boa noite! 
E o lobo que uiva me diz - é meia noite! 
Tenho que este corpo descansar...

Maria Morais de Sa

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