quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Diário Poético – Dias Difíceis

Chegaram os dias onde nada é fácil
O tempo que assoma no horizonte
Vem vestido de tempestades

As casas tremem de medo
As árvores choram suas folhas
Pedem ás raizes que suportem
O vendaval hiperbólico que anda por aí

Em breve terás de apertar a existência
de recolher migalhas da tua vida
para fazeres uma sopa de pedra

Teu olhar quer abrir caminhos no nevoeiro
Para observar o que mais vem por aí

Do outro lado o amor diminui de volume
Deixa de haver fantasia para amar
o silêncio transforma-se
em palavras de luta sem acordes

Não olhes em volta
Levanta-te como um Apolo
Lança os peixes ao mar
e faz desaparecer o medo
dos dias difíceis.

Nuremberga, 03.02.20123
©Maria do Rosário Loures
Imagem de Pablo Picasso
Diário Poético – Dias Difíceis

Chegaram os dias onde nada é fácil
O tempo que assoma no horizonte
Vem vestido de tempestades

As casas tremem de medo
As árvores choram suas folhas
Pedem ás raizes que suportem
O vendaval  hiperbólico que anda por aí

Em breve terás de apertar a existência
de recolher  migalhas da tua vida
para fazeres  uma  sopa de pedra

Teu olhar quer abrir caminhos no nevoeiro
Para observar o que mais vem  por aí
 
Do outro lado o amor diminui de volume
Deixa de haver  fantasia  para amar
o silêncio transforma-se 
em palavras de luta sem acordes

Não olhes em volta
Levanta-te como um Apolo
Lança os peixes ao mar
e faz desaparecer  o medo
dos dias difíceis.



Nuremberga, 03.02.20123
©Maria do Rosário Loures
Imagem de Pablo Picasso

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