quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Noite clara

As mãos andam-me à toa
Procuram, guarida
Esperam que os escuros se acedam
E que o perfume suave da lua, floresça.
A brisa sopra risos com aroma
A suavidade da poesia
Puxa-me, agarra-me
E no meu ninho pernoita.
Nessa luz intensa
Nessa fogueira, que é o teu corpo
Eu me condeno, eu me enleio
E me deite.
Por dentro… na alma
Acende-se o beijo, que voa
Sem asas, na cumplicidade
Do aconchego…
São rosas vermelhas
Que moram no meu leito!
Cedo um pouco mais
Um pouco mais de mim…
E o meu sangue lateja em harmonia
Nos beijos que te dou.
Não adormeço e versejo-te
De peito aberto e com a alma desperta
Oiço os teus sonhos
E o meu destino ascender
Nesta noite eterna e clara, que eu me sou.

Telma Estêvão
Noite clara


As mãos andam-me à toa
Procuram, guarida
Esperam que os escuros se acedam
E que o perfume suave da lua, floresça.
A brisa sopra risos com aroma
A suavidade da poesia
Puxa-me, agarra-me
E no meu ninho pernoita.
Nessa luz intensa
Nessa fogueira, que é o teu corpo
Eu me condeno, eu me enleio
E me deite.
Por dentro… na alma
Acende-se o beijo, que voa
Sem asas, na cumplicidade
Do aconchego…
São rosas vermelhas
Que moram no meu leito!
Cedo um pouco mais
Um pouco mais de mim…
E o meu sangue lateja em harmonia
Nos beijos que te dou.
Não adormeço e versejo-te
De peito aberto e com a alma desperta
Oiço os teus sonhos
E o meu destino ascender
Nesta noite eterna e clara, que eu me sou.


Telma Estêvão

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