quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

VIDA
por Margarida Cimbolin

O vento bate sem doer
nas velas brancas do tempo
anda poesia a correr
nesta dança do momento

Deveras me sinto cansada
já não me sobra memória
rindo das velhas risadas
é antiga a minha história

Quem dera que fosse nova
tão difícil caminhada
partir ir mundo fora
não estar aqui encantada

Por encanto ou por demora
estrela branca palhetada
nunca embaçou como agora
estarei cega ou amarrada

Sol que aquece mas não cora
prá frente não vejo nada
meu coração chora
está minha alma embuçada

Tem um embuço arrendado
mas feito por mão prendada
aqui te mando recado
esta mão já é pesada

Não sou ave de gaiola
em terra seca não nado
abre-me a porta agora
torna meu destino alado
VIDA
por Margarida Cimbolin

O vento bate sem doer
nas velas brancas do tempo
anda poesia a correr
nesta dança do momento

Deveras me sinto cansada
já não me sobra memória
rindo das velhas risadas
é antiga a minha história

Quem dera que fosse nova
tão difícil caminhada
partir ir mundo fora
não estar aqui encantada

Por encanto ou por demora
estrela branca palhetada
nunca embaçou como agora
estarei cega ou amarrada

Sol que aquece mas não cora
prá frente não vejo nada
meu coração chora
está minha alma embuçada

Tem um embuço arrendado
mas feito por mão prendada
aqui te mando recado
esta mão já é pesada

Não sou ave de gaiola
em terra seca não nado
abre-me a porta agora
torna meu destino alado

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