sábado, 16 de novembro de 2013

Quem me dera um " pôr-do-sol"

QUEM ME DERA UM "PÔR-DO -SOL"
A TEU LADO, MEU AMOR!
OLHAR O MAR
BEIJAR O CÉU
TOCAR O INFINITO...
QUEM ME DERA ESSE LUGAR
PLENO DE LUZ
DE MIM TÃO PERTO
NESTE SONHAR
DE TE ABRAÇAR
E UM BEIJO TEU
PLENO DE MAR...
QUEM ME DERA O TEU OLHAR
O TEU AMAR
AO PÉ DO MAR
O MEU AMAR
DE TANTO MAR
QUEM ME DERA O TEU OLHAR!

MANUELA BRAVO

domingo, 10 de novembro de 2013

Meu doce e sublime Alentejo

Meu doce e sublime Alentejo

Deixo as palavras ondularem nas linhas desta poesia
para falar de ti, meu doce e sublime Alentejo…
Um dia parti … num andar vacilante,
na desordem do meu silêncio
com lágrimas de dor e gritos mudos,
fragmentos de uma vida … espalhados na alma.
Trouxe a saudade,
dos lugares encantados que ficaram na memória…
os cantos e recantos que me prenderam
e se tornaram alicerces daquilo que fui e sou…
És uma terra única,
abraçada a um imenso mar e vastas planícies
salpicadas com a brancura alva das tuas casas
de soleiras enfeitadas com vasos floridos
que te dão cor e vida…
Alentejo de solitária beleza, encantas e despertas emoções
nas mais belas sensações,
que o silêncio das horas roubou ao tempo
e a natureza pintou numa aguarela tão bela!...
Pinceladas multicores na tranquilidade
de um mundo delicioso de sabores …
aromas … odores…
Aves brancas sobrevoam o céu sempre tão azul e luminoso,
numa dança graciosa embalada pela brisa…
Searas ondulam ao vento exalando centelhas douradas de luz…
Campos exuberantes pontilhados de um verde aveludado
no forte aroma da gastronomia,
em perfeita harmonia com a tua beleza.
No silêncio da humildade,
o orgulho da minha gente … sempre presente…
Sonho … luta … razão
de uma natureza que canta a vida
e a espelha docilmente,
de uma forma eloquente…
Coros de cigarras em orquestras d’emoção
campos salpicados de vermelho de pura paixão.
Tapetes de papoilas frágeis e singelas
que na antonímia da verdade são fortes e resistentes,
baloiçam ao vento em sopros de esperança
com olhos cheios de sonhos,
sangue da nossa alma alentejana.
Noites límpidas com estrelas cadentes a rasgarem os céus,
bordadas com mãos entrelaçadas em laços de paz,
na magia sedutora que resplandece e fortalece.
Em passos cadenciados
embriagados pela emoção,
desenho palavras com pétalas das tuas cores,
desse paraíso que é uma nesga de sol,
que eu abraço na campânula dos meus sonhos
de um dia voltar…
Mariana Loureiro