segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A vida continua

Olho para trás e o caminho foi longo
Tracei atalhos com histórias de encantar
Os dias que me devoraram eu os sinto no corpo
Neste corpo que quer viver
Viver, somente quero ser o espelho que me avisa
O reflexo de um rosto capaz de amar
Quero ser o trilho que comecei a traçar
Não importa se pelo caminho me atropelem
Agarrem-me, atirem-me, olhem-me sem luz
Quero seguir o meu caminho a minha cruz
Olho para trás e agradeço a vida que carreguei
Por vezes sozinho, sem espaço, sem carinho
Olho as mãos e nelas sei ler a minha sina
Os calos que tenho marcam a linha aonde cheguei
Longo será o próximo caminho a percorrer
Vontades por mim acima
Olhares de iluminados sentires
Céus de azul celeste serão o meu testemunho
O meu baú secreto, onde guardo a minha palavra
A terra continuará a ser pisada por mim
Mãos firmes fechadas em punho
Serão a força de um coração que em mim lavra
Olho para trás e sinto-me poesia
Bastou um simples olhar
Para que em palavras a vida me fizesse renascer
Um olhar de magia
Uma luz que me quis conhecer
Agora vou dar mais um passo, seguir na minha saudade
Poder conhecer a luz que me ilumina
Uma luz que virá ao meu encontro pela verdade
Olho em frente e espero um novo ano
Serei forte porque te sinto
Não me engano...
Serei no próximo ano um quadro que hoje pinto
A tela de mil cores
O arco-íris que beija a chuva, num dia de sol e em mim reluz
Um jardim que sente na entranha as flores
Como eu sinto a tua luz

Desejo um ano de paz, luz e amor

José Alberto Sá
A vida continua

Olho para trás e o caminho foi longo
Tracei atalhos com histórias de encantar
Os dias que me devoraram eu os sinto no corpo
Neste corpo que quer viver
Viver, somente quero ser o espelho que me avisa
O reflexo de um rosto capaz de amar
Quero ser o trilho que comecei a traçar
Não importa se pelo caminho me atropelem
Agarrem-me, atirem-me, olhem-me sem luz
Quero seguir o meu caminho a minha cruz
Olho para trás e agradeço a vida que carreguei
Por vezes sozinho, sem espaço, sem carinho
Olho as mãos e nelas sei ler a minha sina
Os calos que tenho marcam a linha aonde cheguei
Longo será o próximo caminho a percorrer
Vontades por mim acima
Olhares de iluminados sentires
Céus de azul celeste serão o meu testemunho
O meu baú secreto, onde guardo a minha palavra
A terra continuará a ser pisada por mim
Mãos firmes fechadas em punho
Serão a força de um coração que em mim lavra
Olho para trás e sinto-me poesia
Bastou um simples olhar
Para que em palavras a vida me fizesse renascer
Um olhar de magia
Uma luz que me quis conhecer
Agora vou dar mais um passo, seguir na minha saudade
Poder conhecer a luz que me ilumina
Uma luz que virá ao meu encontro pela verdade
Olho em frente e espero um novo ano
Serei forte porque te sinto
Não me engano...
Serei no próximo ano um quadro que hoje pinto
A tela de mil cores
O arco-íris que beija a chuva, num dia de sol e em mim reluz
Um jardim que sente na entranha as flores
Como eu sinto a tua luz

Desejo um ano de paz, luz e amor

José Alberto Sá
Feliz Ano Novo !!!

Abre teu coração
Abraça com felicidade o Ano Novo
tira as magoas,
deixa as tristezas para trás
deixa somente as doces lembranças
e recebe com muita felicidade
as belezas da viga...
Um coração renovado é fonte
de alegria e eu encanto-me só
de te ver sorrindo...

Festas felizes !!

Tina Gante Espírito Santo ♥
Ceifeira

Manhãzinha, foice em punho,
Vais ceifando o louro grão,
Trazes na boca cantigas
Feitiços no coração.

Cresce o dia, o sol aquece,
Fazes gavelas e molhos,
No mantulho enrolas palha,
Perdes os homens com os olhos.

Ceifeira, linda, morena,
Usas lenço em vez de véu
Quem me dera ser a pena
Da fita do teu chapéu.
Na fita do teu chapéu,
Quem me dera lá morar,
Para estar sempre contigo,
Para te poder sempre amar.

Vais buscar a água à fonte,
Levas as faces suadas,
Sempre gentil e alegre,
Matas sedes nas aguadas.

Almoças, dormes a sesta,
À tarde vais merendar,
Enrilheiras à noitinha
Voltas para casa a cantar.

Barreiro, 12 de Janeiro de 1981


Manuel Manços
Ceifeira

Manhãzinha, foice em punho,
Vais ceifando o louro grão,
Trazes na boca cantigas
Feitiços no coração.

Cresce o dia, o sol aquece,
Fazes gavelas e molhos,
No mantulho enrolas palha,
Perdes os homens com os olhos.

Ceifeira, linda, morena,
Usas lenço em vez de véu
Quem me dera ser a pena 
Da fita do teu chapéu.
Na fita do teu chapéu,
Quem me dera lá morar,
Para estar sempre contigo,
Para te poder sempre amar.

Vais buscar a água à fonte,
Levas as faces suadas,
Sempre gentil e alegre,
Matas sedes nas aguadas.

Almoças, dormes a sesta,
À tarde vais merendar,
Enrilheiras à noitinha
Voltas para casa a cantar.

                            Barreiro, 12 de Janeiro de 1981


Manuel Manços
Que nossa amizade permaneça
em 2013 e cresça cada dia e cada
vez mais forte, verdadeira e sincera.
Que Deus te abençõe e ilumine
cada vez mais.
Obrigada pelo teu amor e carinho...

beijinhos e abracinhos...

Feliz Ano Novo... 2013
JARDIM ENCANTADO

No meu jardim há canteiros...
Nos canteiros há flores,
De mil cores e perfumadas...
É onde sonham as fadas...
Neste jardim encantado...

Nos canteiros há violetas,
Que despertam a curiosidade...
Das asas das borboletas!

Com o meu olhar colho as flores...
Com o pensamento deixo-as voar...

No arco-íris deixo-as andar,
No longo espaço recebem o aroma...
Quando olho a beleza das flores,

Sinto de novo a Primavera...
Em carícias perfumadas...

As flores enchem a Natureza,
Com pétalas coloridas.
De paz!
De amor!
De luz!

De minha autoria
Mila Lopes
Amizade:
É um dos dons mais preciosos
que Deus nos concedeu, não
é preciso, ter muita coisa para
ser feliz...
Só preciso da tua verdadeira amizade
e teu carinho!!

Beijinhos ♥

Tina Gante Espírito Santo ♥
 
ENCONTRÁMO-NOS

Frente a frente
Um do outro
Olhamo-nos
Em silêncio
Explorámos
Os mistérios
Do nosso corpo
Sentindo
Magia
E paixão
Como um sonho
Comum
Nas nossas mentes
Em gestos
Harmoniosos
Visitámos
Nossa alma
Encontramo-nos
E amamo-nos
Sem reservas
Sem pudor
Beijamo-nos
Com desejos ansiosos
Despreocupados
Vive-mos
O nosso amor
Indiferentes
A tudo o que
Nos rodeia.

De minha autoria
Mila Lopes
ENCONTRÁMO-NOS
  
Frente a frente
Um do outro 
Olhamo-nos
Em silêncio
Explorámos 
Os mistérios
Do nosso corpo
Sentindo
Magia
E paixão
Como um sonho
Comum 
Nas nossas mentes
Em gestos
Harmoniosos
Visitámos
Nossa alma
Encontramo-nos
E amamo-nos
Sem reservas
Sem pudor
Beijamo-nos
Com desejos ansiosos
Despreocupados
Vive-mos
O nosso amor
Indiferentes
A tudo o que 
Nos rodeia.

De minha autoria
Mila Lopes
Do meu existir …

… Olhei para trás, pelo espelho retrovisor da minha vida
e fiquei surpreendida, porque vi que atrás de mim,
não há ninguém no mesmo espaço, nem calcorreando o mesmo caminho
Só eu deambulo passo a passo,
devagarinho,
dependurando na minha mão um ramo de flores sem cor
(desencarnadas de mim a ferro e fogo),
mortas.
Olho em frente e penso ter uma alucinação !
Vejo uma árvore maravilhosa, frondosa, frutos lindos pequeninos, mas não amadurecidos e, tal como a raposa, penso : - “estão verdes, não posso comê-los.”
Olho-me disforme neste visor minúsculo,
neste espelho baço torcido pela verdade que me faz fingir que caminho,
permanecendo parada sem enxergar a vida … sem enxergar nada.
O deserto está deserto.
Não há uma carcaça que lhe sirva de jarra
Não há um raio de luar para o iluminar, nem um leve sibilar de vento que me adormeça
As ruas, plagiaram o cenário.
Adormeceram medrosas ao som equivocante da flauta de Pan, e selaram as suas portas
O infinito não tem nuvens nem pássaros.
A sede do sol bebeu as nuvens, e os pássaros bateram asas, fugiram antes de serem embriagados por Baco.
O mar gelou, e nem o tridente de Poseidon lhe consegue abrir uma fenda para que respire
O céu deixou fugir as estrelas.
Abraçaram Afrodite para fertilizar o amor dos namorados
O sol amofinou-se e escondeu-se delas e de mim repousando,
suavemente,
segundo a segundo,
nos braços da sua adorada Hera.
A Folha do Calendário da Vida perdeu as cores do arco íris.
Já não é o que era !
Ficou pálida e infeliz
Amareleceu
Não mais se moveu
Não há paleta do Maior Mestre-Pintor que lhe dê cor
Não morreu, mas não mais virou a página do seu calendário para o dia seguinte
Colou-se ao último dia de um ano malogrado,
inventado por um destino malfadado que não quero relembrar,
para não me afogar nas mágoas do meu existir.

Magá Figueiredo
Do meu existir …

… Olhei para trás, pelo espelho retrovisor da minha vida
e fiquei surpreendida, porque vi que atrás de mim,
não há ninguém no mesmo espaço, nem calcorreando o mesmo caminho
Só eu deambulo passo a passo, 
devagarinho, 
dependurando na minha mão um ramo de flores sem cor 
(desencarnadas de mim a ferro e fogo), 
mortas. 
Olho em frente e penso ter uma alucinação ! 
Vejo uma  árvore maravilhosa, frondosa, frutos lindos pequeninos, mas não amadurecidos e, tal como a raposa, penso : - “estão verdes, não posso comê-los.” 
Olho-me disforme neste visor minúsculo, 
neste espelho baço torcido pela verdade que me faz fingir que caminho,
permanecendo parada sem enxergar a vida … sem enxergar nada. 
O deserto está deserto.
Não há uma carcaça que lhe sirva de jarra 
Não há um raio de luar para o iluminar, nem um leve sibilar de vento que me adormeça 
As ruas, plagiaram o cenário. 
Adormeceram medrosas ao som equivocante da flauta de Pan, e selaram as suas portas 
O infinito não tem nuvens nem pássaros.
A sede do sol bebeu as nuvens, e os pássaros bateram asas, fugiram antes de serem embriagados por Baco. 
O mar gelou, e nem o tridente de Poseidon lhe consegue abrir uma fenda para que respire 
O céu deixou fugir as estrelas. 
Abraçaram Afrodite para fertilizar o amor dos namorados 
O sol  amofinou-se e escondeu-se delas e de mim repousando,  
suavemente, 
segundo a segundo,
nos braços da sua adorada Hera.
A Folha do Calendário da Vida perdeu as cores do arco íris. 
Já não é o que era !
Ficou pálida e infeliz 
Amareleceu 
Não mais se moveu 
Não há paleta do Maior Mestre-Pintor que lhe dê cor 
Não morreu, mas não mais virou a página do seu calendário para o dia seguinte
Colou-se ao último dia de um ano malogrado, 
inventado por um destino malfadado que não quero relembrar,
para não me afogar nas mágoas do meu existir.

Magá Figueiredo

Desejando UM FELIZ ANO NOVO a todos os meus amigos que tantas alegrias e mimos me deram neste ano 2012 que finda. Obrigada com um abraço do tamanho do mundo.

Sê tu própria, oh mulher!

Sê tu própria, oh mulher!
Ouvi vezes sem conta
Ainda moça-menina
Sem nada perceber.
Termina mais um ano
E mais uma vez me pergunto:
Foste tu própria, oh mulher?
E o pensamento voa
Retrocedendo nos dias
Nos meses, nas acções
E atitudes, erros e fracassos
Na fria lonjura da distância.
Violentas tempestades vivi
Que logo trouxeram
O brilho lavado da manhã
E os passarinhos cantando
A brincar no meu jardim.
E da minha janela sorria
Embevecida de alegria
Voltando ao trabalho
Seguia tranquilo o meu dia
E assim se passou o ano.
Agora volto a fazer
A mesma pergunta
Que sempre repito
Nos últimos dias
Da passagem
Da renovação
Para mais um ano
De esperanças:
Foste tu própria, oh mulher?
Como é que posso saber
Se não sei quem sou
Se eu própria
Uns dias sou nada
Uns dias sou tudo?
Assim, vou fazer
A minha passagem
Para outros desafios
Outros trilhos
Vivendo as tempestades
Sem me preocupar
Se sou ou não sou
A própria
Porque imprópria
Não sou.

Manuela Silva

 
"ESTOU DESCENDO AS ESCADAS DA VIDA, PARA APRENDER COM O CHÃO BATIDO, QUE O PÓ DO TEMPO TEM ARRASTADO SAUDADES E MOMENTO IMORTAIS.... ESTOU SUBINDO AS ESCADAS DA ALMA, PARA VOAR ENTRE OS JARDINS E AS BOMBAS QUE A HUMANIDADE VEM CULTIVANDO E EXPLODINDO PELA SORTE DO MUNDO....
QUERIA UM CAMPO VERDE E UMA FLORESTA SOZINHA PARA VER CANTAR OS PÁSSAROS... CORRER OS RIOS... FALAR AS ESTRELAS... VERSAR A LUA... PERTO DE GENTE QUE AINDA QUARDA NA SERENIDADE DA VIDA UM SORRISO INCALTO E HUMILDE... UMA HISTÓRIA HUMANA PARA ACALENTAR O CORAÇÃO DA GENTE... TO VENDO A VIDA INDO COMO AS ÁGUAS DO RIO... COMO O PERFUME DAS ROSAS... COMO AS PAIXÕES QUE SÃO OBRIGADAS A MORREREM NA CALADA DAS ALMAS.... TO INDO... VENDO AS MÃOS TREMEREM E AS RUGAS DIZEREM EM SEU ÁRDUO MAPA....QUE MAIS UM ESTAÇÃO PASSOU..."
(Paghany)
Meu Poema de despedida do Ano de 2012...

Amigos@s...
Aqui sentada no meu sofá
tento de todo me inpirar,
para me despedir deste Ano
e acolher o que de Novo vai
\Entrar...

Meus queridos amigos@s
foi um gosto estar por aqui,
partilhando poemas ou versos,
do que sonhei,ou apenas
\Vivi...

Por vezes não é fácil
expressar o que sinto,
tudo o que por aqui vai
por vezes é um autêntico
\Labirinto...

Verdades ou sonhos
o que nós desabafamos,
em nossos versos ou poemas,
que todos por aqui
\Publicamos...

Verdade que p"ra mim
foi um ano de mudanças,
vivo factos da vida
em que não vejo
Esperanças...

A vida nem sempre é fácil
mas olho o futuro na real,
em que vivo um dia sem pressa
p"ra não parecer assim tão
Brutal...

No novo Ano, desejo!!!
Que tenhamos muinta Saúde
para podermos aqui estar
a escrever nossas inpirações
e nesta página também
Socializar...

Cada um com sua história
seu desabafo, em verdades
desejo para vós no novo Ano
Muintas mas muintas
\Felicidades...

Queridos amigos@s da Página
desejo-vos do coração
sejam muito Felizes,
e que fáçamos um cordão de
Amor Paz e União. ♥

Feliz Ano Novo...

30 de Dezembro e 2012
Florinda Dias.
AQUELA VELHINHA QUERIDA

A uma cadeira presa
Aquela velha anciã
Deixou-me surpresa
Ao dizer “chega cá, chega cá”

Curvei um pouco o dorso
Por ela ser fraca de ouvido
Passou-me os braços pelo pescoço
No rosto deu-me um beijo sentido

Ao vê-la assim sorridente
Por ter alguma companhia
Aquele gesto comovente
Deu-me uma certa alegria

Carinhosa e resmungona
Aquela velhinha querida
Amarrada aquela poltrona
Alheia da realidade da vida

Tantas vezes o olhar no vazio
Parece que está ausente
Chega a ficar triste e sombrio
Que triste o fim da gente

tulipanegra
AQUELA VELHINHA QUERIDA

A uma cadeira presa
Aquela velha anciã
Deixou-me surpresa
Ao dizer “chega cá, chega cá”

Curvei um pouco o dorso
Por ela ser fraca de ouvido
Passou-me os braços pelo pescoço
No rosto deu-me um beijo sentido

Ao vê-la assim sorridente
Por ter alguma companhia
Aquele gesto comovente
Deu-me uma certa alegria

Carinhosa e resmungona
Aquela velhinha querida
Amarrada aquela poltrona
Alheia da realidade da vida

Tantas vezes o olhar no vazio
Parece que está ausente
Chega a ficar triste e sombrio
Que triste o fim da gente

tulipanegra
Que seu ano novo
seja novo
novo a qualquer hora
em qualquer momento
com qualquer tempo
faça chuva
faça sol
seja novo em seu peito
pensamento
atitudes
seja novo ano todo dia
em tudo e de verdade.

Mestre Azevedo
ANO NOVO!

Mais um ano se inicia a partir das ultimas horas desse ano que termina. Queremos que em 2013 tudo se renove. Mas será que tudo em nós vai mesmo se renovar ou continuar velho, com ideias, atitudes e ações de 2012?
Sabemos que depois das festas a vida continua com tudo que ela tem de velho...
Que tal!
Dia 31/12/2012, fazer uma faxina em nossa vida, jogar fora sentimentos ruins, dores, magoas, vinganças. Tudo que só nos traz arrependimentos...
Vamos fazer uma lista de tudo que nos traz prazer, alegrias e momentos inesquecíveis...
Sorri para o novo ano, brindar esse novo recomeço.
Dormir feliz, acordar com o espirito renovado...
Aproveitemos mais um ano que Deus está nos dando... Vivamos com a novidade do grande amor de Cristo...
E assim estaremos mais um ano, desejando a todos um 2013 repleto de luz do Espirito Santo...
São os votos sinceros da amiga: Irá Rodrigues
Não há o que
disfarce
o meu medo
de que você
descubra
o meu segredo
o que eu sinto
por você.

Mestre Azevedo
Paredes frias

As paredes do meu quarto
Estão em sossego
E vazias de ideias
Todo o seu frio entrou, dentro de mim.
Resignadas, sangram
E choram compulsivamente, as ausências.
Nesta ânsia de ti
A tua voz soa-me, dentro da cabeça
E a mente abraça-me, as ilusões.
De mãos vazias
Silencio, as dores
Até à primeira luz da madrugada.
Hesito…
Lamento e sussurro
Desenho a tua imagem
Numa tela, invisível.
As recordações inundam-me
E sugam-me o interior
Morrem-me os sonhos…
Perdida no escuro, desfaleço
Sinto o frio a raspar-me, os olhos
E a saudade a penetrar-me
Como a chuva, que me cai, por dentro.


Telma Estêvão
Constantemente
eu caminho entre
as ruas vazias
da cidade
e nada ouço
além do meu silêncio
distante vejo alguém
sem som
sem voz
é uma sombra minha
ou uma miragem sua.

Mestre Azevedo
Diário Poético – Ano de Dignidade


No momento da passagem do ano uns encontram-se envolvidos numa manta de lã
no momento da passagem do ano outros encontram-se envolvidos num manto de areia salgada
uns encontram-se a morrer de frio e outros sem àgua para dar de beber ao corpo
outros
um número que parece querer diminuir e regressar aos dias em que a miséria era a mãe do mundo
no conforto de suas casas


este ano, designado por dois mil e mais uma dúzia,
para a terra lusa recheado com a palavra e o conteúdo da crise
está bem prestes a chegar ao fim

e eu aqui no quentinho do meu lar
onde o meu sangue grita pela dignidade do ser humano
vou vendo os dias a passar e o meu sonho de se poder melhorar o mundo a dissipar

como o mundo é uma espiral
onde o maqueavelismo, sem querer, deu lugar ao renascismento
como o povo diz „depois da tempestade vem a bonança“
há que continuar a sonhar
há que alcançar a utopia

Que o sol ilumine o cérebro do poder
Para que os anos que se seguem
Sejam para todos os seres
Anos de plena dignidade



Nuremberga, 30 de Dezembro 2012
©Maria do Rosário Loures
Diário Poético – Ano de Dignidade


No momento da passagem do ano uns encontram-se envolvidos numa manta de lã
no momento da passagem do ano outros encontram-se envolvidos num manto de areia salgada
uns encontram-se a morrer de frio e outros sem àgua para dar de beber ao corpo
outros
um número  que parece querer diminuir e regressar aos dias em que a miséria era a mãe do mundo
no conforto de suas casas


este ano, designado por dois mil e mais uma dúzia,
para a terra lusa recheado com a palavra e o conteúdo da crise
está bem prestes a chegar ao fim

e eu aqui no quentinho do meu lar
onde o meu sangue grita pela dignidade do ser humano 
vou vendo os dias a passar e o meu sonho de se poder melhorar o mundo a dissipar

como o mundo é uma espiral 
onde o maqueavelismo, sem querer, deu lugar ao renascismento
como o povo diz „depois da tempestade vem a bonança“
há que continuar a sonhar 
há que alcançar a utopia

Que o sol ilumine o cérebro do poder
Para que os anos que se seguem
Sejam para todos os seres
Anos de plena dignidade 



Nuremberga, 30 de Dezembro 2012
©Maria do Rosário Loures
LÚGUBRES PAISAGENS

Se as lúgubres paisagens descortino
E adentro com furor ou mesmo impávido
O gosto se mostrara bem mais ávido
Tomando sem pensar o meu destino.

O corpo lacerado e quase esquálido,
Restando o velho sonho de menino
E nele com certeza me ilumino
Por mais que o dia siga sempre pálido.

Equânime e sombria fantasia
Aguarda o meu final e se sacia
Nas artimanhas toscas que hoje enreda

E o pano se fechando no cenário,
O que pensara outrora temerário
Nem mesmo a paisagem torpe veda...



RITA DE CASSIA TIRADENTES REIS
Não me venhas
com promessas
feitas
com mentiras
porcas
não me diga nada
é melhor assim
do vir pra mim
com essas coisas
que já não
importam mais
deixe tudo assim
é bem melhor
a gente esquecer
o que passou
não volta mais
não não.

Mestre Azevedo
Um vazio, uma falta...
é algo apertado dentro de nós.
Mesmo na saudade,
pessoas especiais nunca são
ausentes... Adoro vocês!!

Tina Gante Espírito Santo ♥
Conta-me

Conta-me agora como me vês
O tempo passa
Os dias se definham
Conta-me só desta vez
O segredo que tens e me abraça
A luz que reflectes
Nos dias que se avizinham
Acordo pela manhã com tua visão
Durante o dia, a minha companhia
Ao chegar à noite, o luar do meu coração
Ao deitar, a minha alegria
Por isso conta-me
Conta-me como me vês, no teu segredo
Conta-me como me sentes
E aponta-me
Um raio de luz sem medo
E fala tudo que trazes na tua vontade
Aromas ardentes
Fragrâncias de ansiedade
Perfumes de um olhar
Conta-me e com certeza poderei voar
Conta-me este ano, no outro não sei
O tempo não fala
A hora passa e eu sinto o apetecer
Segundos sem lei
Suspiro de quem não me cala
Tu...
Conta-me agora e faz-me saber
Que não és só a luz de um olhar
És mais, muito mais que amor
És Musa, Diva do meu mar
Rainha do meu deserto, deusa flor
Conta-me... Por favor
Meus olhos brilharão
Meus lábios te sentirão
Meu corpo me abandonará
E a ti chegará, pela minha mão
Conta-me...

José Alberto Sá
MAIS UM FIM D’ ANO
2013! Mais um ano se aproxima
Esperando que nos traga
Saúde, paz, prosperidade, harmonia
União para todos os povos
Neste ano que se inicia

Festas encontros desencontros
Renovam os laços nos amigos na família
Mais um ano está A FINDAR
Novas esperanças vamos coleccionar!

Dezembro se repete como todos os anos
E sempre a mesma azafama a mesma angústia
Que vem com a despedida!

Todos se cumprimentam
Como se fossem da mesma família
Dão-se abraços… ás vezes forçados
E sua testas estão franzidas!

E Dezembro se repete
Sempre os mesmos pormenores
Há festas em todos os lados
E tristeza nos arredores!

Num instante fugaz, de magia diria
Os fogos- de -artifício anunciam, que o ano velho se foi
E o ano novo está presente…
As taças de champange se cruzam
Todos começam a festejar
Com o coração está contente!

E os homens num abraço caloroso
Dão as mãos… se entrelaçam…
E num só pensamento exprimem seu desejo
Uma só aspiração! Paz e amor…

E é isso que vos desejo
A todos que me estão a ouvir ou a ler
Amigos, ouvintes e colaboradores desta rádio, R, C, B.” FAC”
Que cantam a mesma canção…
Para todos desejo… paz e amor no coração!
POEMA DE: NAZARÉ G. (NANÁ) ANO DE 2012/2013
MAIS UM FIM D’ ANO
2013! Mais um ano se aproxima
Esperando que nos traga
Saúde, paz, prosperidade, harmonia
União para todos os povos
Neste ano que se inicia

Festas encontros desencontros
Renovam os laços nos amigos na família
Mais um ano está A FINDAR
Novas esperanças vamos coleccionar!

Dezembro se repete como todos os anos
E sempre a mesma azafama a mesma angústia
Que vem com a despedida!

Todos se cumprimentam
Como se fossem da mesma família
Dão-se abraços… ás vezes forçados
E sua testas estão franzidas!

E Dezembro se repete
Sempre os mesmos pormenores
Há festas em todos os lados
E tristeza nos arredores!

Num instante fugaz, de magia diria
Os fogos- de -artifício anunciam, que o ano velho se foi
E o ano novo está presente…
As taças de champange se cruzam
Todos começam a festejar
Com o coração está contente!

E os homens num abraço caloroso
Dão as mãos… se entrelaçam…
E num só pensamento exprimem seu desejo
Uma só aspiração! Paz e amor…

E é isso que vos desejo
A todos que me estão a ouvir ou a ler
 Amigos, ouvintes e colaboradores desta rádio, R, C, B.” FAC”
Que cantam a mesma canção…
Para todos desejo… paz e amor no coração!
POEMA DE: NAZARÉ G. (NANÁ) ANO DE 2012/2013
A noite!

Por donde andas
que só a Lua cheia
mora e engana a matreira
e tanto nos faz sonhar?

Se ela ilumina te escondes
se está escuro aos ziguezagues caminhas
para que não sejas
a sombra dos pobres mortos que pisas?

A vida que tanto ensinas
até esse escuro sem lida
as estrelas testemunham
que o negro do âmago profundo
tem medo das longas trevas!

Noite pintada escondida
donde os vultos bailam sagrados
dos cumes dos horizontes!
Só se ouve as frescas fontes
e mostram que ainda há vida!

Maria Morais de Sa
A noite!

Por donde andas
que só a Lua cheia
mora e engana a matreira
e tanto nos faz sonhar?

Se ela ilumina te escondes
se está escuro aos ziguezagues caminhas
para que não sejas
a sombra dos pobres mortos que pisas?

A vida que tanto ensinas
até esse escuro sem lida
as estrelas testemunham
que o negro do âmago profundo
tem medo das longas trevas!

Noite pintada escondida
donde os vultos bailam sagrados
dos cumes dos horizontes!
Só se ouve as frescas fontes
e mostram que ainda há vida!

Maria Morais de Sa

Quero

Um dia fez-se dia em mim!

Era escura
sem alento
sem movimento!
Dias iguais sempre iguais
sem noite nem dia
sem momentos
sem fingimentos
nem verdades escondidas!

Era noite era dia sem ser!
O ter ou não ter
apareceu pelo caminho!
Sem pensar
comecei a caminhar!

Não olhei o virar da esquina
fui recta e concreta
nem entendi nem sei
se era errada ou certa
simplesmente vi uma luz!

Essa luz de silhueta
que interrogas
mas que te tenta
hesitas recuas ou apagas?

Não isso não fiz!
Cada vez mais me aproximei
dessa luz que crescia
e em mim o que mais eu sentia
era um rasgar de alma!

Mas era doce!
Delicada!
Dedicada!
Me encheu de louvores!

Acariciou minha alma
de uma forma tão subtil
tão ousada
que quando dei por mim
já estava eu rodeada
por um jardim de mil flores!

Agradeço o dia em que essa
luz eu vi!
Fez-se dia em minha noite
porque é a luz que eu sempre quis!

Ela me seduz
e a ela eu me entrego
pela doçura
pela conquista
pelos dias de ternura
pelo mel de todas as manhãs
pelos encontros em nós
desses dias brilhantes
pela voz que trovamos
da música que ouvimos
em nossos corações!

Como a amo e quanto a quero!
Essa luz que encontrei!
Agora dela dependo
sem ela não sei o que entendo
porque um dia fez-se dia em mim!


Maria Morais de Sa
Um dia fez-se dia em mim!

Era escura
sem alento
sem movimento!
Dias iguais sempre iguais
sem noite nem dia
sem momentos
sem fingimentos
nem verdades escondidas!

Era noite era dia sem ser!
O ter ou não ter
apareceu pelo caminho!
Sem pensar
comecei a caminhar!

Não olhei o virar da esquina
fui recta e concreta
nem entendi nem sei
se era errada ou certa
simplesmente vi uma luz!

Essa luz de silhueta
que interrogas
mas que te tenta
hesitas recuas ou apagas?

Não isso não fiz!
Cada vez mais me aproximei
dessa luz que crescia
e em mim o que mais eu sentia
era um rasgar de alma!

Mas era doce!
Delicada!
Dedicada!
Me encheu de louvores!

Acariciou minha alma
de uma forma tão subtil
tão ousada
que quando dei por mim
já estava eu rodeada
por um jardim de mil flores!

Agradeço o dia em que essa
luz eu vi!
Fez-se dia em minha noite
porque é a luz que eu sempre quis!

Ela me seduz
e a ela eu me entrego
pela doçura
pela conquista
pelos dias de ternura
pelo mel de todas as manhãs
pelos encontros em nós
desses dias brilhantes
pela voz que trovamos
da música que ouvimos
em nossos corações!

Como a amo e quanto a quero!
Essa luz que encontrei!
Agora dela dependo
sem ela não sei o que entendo
porque um dia fez-se dia em mim!


Maria Morais de Sa
FELIZ ANO 2013

Que no novo Ano possamos sonhar
E acreditar
De coração
Que possamos realizar cada um de nossos sonhos
E que esses sonhos possam ser compartilhados pelo bem
E que eles tenham força de transformar velhos inimigos
Em novos e verdadeiros amigos
Que no novo Ano
Possamos abraçar
Repartir
Calor
Carinho
E amor
E luz na minha e nas vossas vidas.

Beijinhos de coração para este lindo grupo
Façam o favor de serem felizes sempre

Da vossa amiga
Mila Lopes
Alma de cores!

Vesti-te de alva
quando criança
de azul quando sonhava
de amarelo nas aflições!
O verde que a vesti esperança
nela eu depositava
a vesti com esse lume senti os vermelhos laranja
do desejo e a sedução!

Era esse carmim que descia pela minha aura
quando meu coração palpitava
quando ele quase parava de cinzento se vestiu
e quando o negro a encapou
não a consegui vestir mais nada!

Alma nua transparente
és tu o lençol deste arco íris
por ti despi com minhas lágrimas
cores insanas inseguras
que lavarei no meu poço
para secar com alegrias
e desejos de dias eternos!


Maria Morais de Sa
Alma de cores!

Vesti-te de alva
quando criança
de azul quando sonhava
de amarelo nas aflições!
O verde que a vesti esperança
nela eu depositava
a vesti com esse lume senti os vermelhos laranja
do desejo e a sedução!

Era esse carmim que descia pela minha aura
quando meu coração palpitava
quando ele quase parava de cinzento se vestiu
e quando o negro a encapou
não a consegui vestir mais nada!

Alma nua transparente
és tu o lençol deste arco íris
por ti despi com minhas lágrimas
cores insanas inseguras
que lavarei no meu poço
para secar com alegrias
e desejos de dias eternos!


Maria Morais de Sa
Para além do além …

Quando vagueio nas ondas solitárias de um vagar sem rumo no Deserto do Esquecimento,
inunda-se-me uma noite de sombras sem vulto
envolto nos véus do nada

Asas sem penas voam perdidas no etéreo universo infinito de pássaros sem cor e sem bico,
onde mora um futuro sem prumo,
sem arrumo,
e sem esperança

O querer desfaz-se nas nuvens enevoadas de águas gélidas perdidas de um além inexistente

Depois,
de nas torturas de um horizonte que não alcanço
dançar a dança do ventre à luz de uma vela apagada
e ao som da tua melopéia enganadora
(porque amando me engano),
exausta,
descanso

Morro de amor nos braços de Morpheu
e brilho,
e salto,
e revivo
por entre nuvens ensolaradas de quereres e desejos,
fazendo delas o meu Caminho Novo

… e no meu caminho novo te encontro, solitário, no Deserto do Esquecimento !

Magá Figueiredo
O SORRISO
Sorrio disfarçadamente
Numa nesga dissimulada
Numa tentativa que quase não vejo
Mas o teu sorriso quando chega entrevejo!

È por vezes meio torto desalinhado
Ou numa linha reta e bem acentuado
Mostrando teus dentes brancos ou alvos
Numa boca sensual com lábios bem delineados!

O mais importante agora…
É a transparência da alegria ao sorrir
Um sorriso que não chegue á orelha
Não tem razão de existir!

O sorriso provoca grandes expressões
No rosto e nas nossas feições
Torna doce o olhar, embeleza e encanta
Até o homem mais sisudo ele abranda!

Sendo assim ria sempre que puder
Para os amigos, seus filhos
Ou para outro ser qualquer
Suavize sua expressão conquiste com beleza
Quem se arrisca a sorrir
Comemora a vida com certeza!



Nazaré G.
(Naná)
O SORRISO
Sorrio disfarçadamente
Numa nesga dissimulada
Numa tentativa que quase não vejo
Mas o teu sorriso quando chega entrevejo!

È por vezes meio torto desalinhado
Ou numa linha reta e bem acentuado
Mostrando teus dentes brancos ou alvos
Numa boca sensual com lábios bem delineados!

O mais importante agora…
É a transparência da alegria ao sorrir
Um sorriso que não chegue á orelha
Não tem razão de existir!

O sorriso provoca grandes expressões
No rosto e nas nossas feições
Torna doce o olhar, embeleza e encanta
Até o homem mais sisudo ele abranda!

Sendo assim ria sempre que puder
Para os amigos, seus filhos
Ou para outro ser qualquer
Suavize sua expressão conquiste com beleza
Quem se arrisca a sorrir 
Comemora a vida com certeza!



Nazaré G.
(Naná)
MULHER

Ser e ser mulher
Mulher é tentação
É sereia sem escama
Bailarina nas águas
Dançarina na cama...

Às vezes menina carente
Outra selvagem mulher
Meiga esfuziante amante
Mulher é assim delirante...

Mulher tem mistério
É divina sensual
É mulher arqueira
Mulher brejeira...

De Irá Rodrigues
29/12/2012
MULHER

Ser e ser mulher
Mulher é tentação
É sereia sem escama
Bailarina nas águas
Dançarina na cama...

Às vezes menina carente
Outra selvagem mulher
Meiga esfuziante amante
Mulher é assim delirante...

Mulher tem mistério
É divina sensual
É mulher arqueira
Mulher brejeira...

De Irá Rodrigues
29/12/2012
Saudade, suspensa


Quando te deitavas a meu lado
A noite se despia, em suaves movimentos
E largava perfume, dando nova vida ao meu ser.
Ainda sinto, o calor do teu corpo
No amarrotar dos meus lençóis.
Sinto, saudade em mim.
Quando a tua mão, pegava na minha
E passeava no meu rosto, eu tremia, arrebatada.
Juntas, percorriam, todos os segredos da alma
E exploravam todos os cantos, dos nossos corpos.
Sentia-me viva e sem saudade.
Quando…as recordações me transportam
Para o sonho, os meus lençóis choram ainda de saudade.
Numa procura cega
Os olhos procuram-te, em círculos
E não te alcançam.
Consumi os teus abraços
E todos os teus beijos arrefeceram.
Quando…
As horas dormem nas noites
Eu fujo de mim… eu, não sou…eu
Afogo-me na incerteza
E a mente estilhaça-se
Com os uivos eriçados da noite.
O pensamento não me escuta.
Sou tudo
O que um dia não fui…não me conheço…
Quando penso em desistir
Recordo, os momentos mágicos
E a pureza dos teus sentimentos…
Que me dão força para continuar
Neste tempo, suspenso.


Telma Estêvão
Saudade, suspensa


Quando te deitavas a meu lado
A noite se despia, em suaves movimentos
E largava perfume, dando nova vida ao meu ser.
Ainda sinto, o calor do teu corpo
No amarrotar dos meus lençóis.
Sinto, saudade em mim.
Quando a tua mão, pegava na minha
E passeava no meu rosto, eu tremia, arrebatada.
Juntas, percorriam, todos os segredos da alma
E exploravam todos os cantos, dos nossos corpos.
Sentia-me viva e sem saudade.
Quando…as recordações me transportam
Para o sonho, os meus lençóis choram ainda de saudade.
Numa procura cega
Os olhos procuram-te, em círculos
E não te alcançam.
Consumi os teus abraços
E todos os teus beijos arrefeceram.
Quando…
As horas dormem nas noites
Eu fujo de mim… eu, não sou…eu
Afogo-me na incerteza
E a mente estilhaça-se
Com os uivos eriçados da noite.
O pensamento não me escuta.
Sou tudo
O que um dia não fui…não me conheço…
Quando penso em desistir
Recordo, os momentos mágicos
E a pureza dos teus sentimentos… 
Que me dão força para continuar
Neste tempo, suspenso.


Telma Estêvão
LUA CHEIA

A lua cheia enfeitiça-me
Deixa-me cheia
Repleta
Deixa-me outra
Não fico quieta
Desperta a minha mente
Sinto em mim
Uma doce alegria
Lua cheia sagrada
És por mim amada
Na lua cheia
Eu dou-me por inteira
Solto os cabelos
Solto o riso
Voo no tempo
Converso com ela
Que sensação
A minha alma
Inquieta-se
Estou noutro mundo
Há lua intensa
És bela
E dourada
Tu levas-me assim
Num sonho
Mágico
Quando olho para ti
Não penso em mais nada.

De minha autoria
Mila Lopes
UM FIO DE ESPERANÇA

Surge como uma luz
Um fio de esperança
Para aliviar aquela cruz
Preciso ter confiança

Procuro nas memórias do passado
Esse fio condutor
Busco algum erro dado
Para curar esta dor

Custa-me ter que remexer
No baú das recordações
Mas preciso de rever
Algumas situações

Se o bom nome esta em risco
É preciso que achar solução
Ficar à espera é correr o risco
De sofrer desilusão

tulipanegra
UM FIO DE ESPERANÇA

Surge como uma luz
Um fio de esperança
Para aliviar aquela cruz
Preciso ter confiança

Procuro nas memórias do passado
Esse fio condutor
Busco algum erro dado
Para curar esta dor

Custa-me ter que remexer
No baú das recordações 
Mas preciso de rever
Algumas situações

Se o bom nome esta em risco
É preciso que achar solução
Ficar à espera é correr o risco
De sofrer desilusão

tulipanegra
SOLIDÃO É UM DESERTO
Minha vida é um deserto
Repleto de solidão…
Viverei com minha alma
Pra nunca me encontrar só!

Minha alma é um mundo aberto
Cujo pátio retorcido… é assim…
E a meus pés de pétalas se junta
Purpura e carmesim!

É lugar de sacrifício
Tenda sagrada…
Erguida no deserto, imensidão
No meio da escuridão!

É um mundo vasto
Que algumas existências povoam
Com imagens e concepções…
Sonhos puros que embelezam e revoam!

Minha solidão é como a chuva
Que se ergue do mar
Ao encontro das noites minhas
E dorme comigo na minha cama, sempre, sem parar!

Essa sou eu e não sabia, como era solitária
Pulsa-me o coração e não o sinto
Aberto em mil feridas, cada instante
Como um espinho em minha fronte!

Iluminando a minha sombra alucinada
De uma pálida tristeza e melancolia
Esta solidão já coroada
Como uma deusa enfeitada de rosas…solidão!

Nazaré G.
(Naná)29/12/2012
SOLIDÃO É UM DESERTO
Minha vida é um deserto
Repleto de solidão…
Viverei com minha alma
Pra nunca me encontrar só!

Minha alma é um mundo aberto
Cujo pátio retorcido… é assim…
E a meus pés de pétalas se junta
Purpura e carmesim!

É lugar de sacrifício
Tenda sagrada…
Erguida no deserto, imensidão
No meio da escuridão!

É um mundo vasto
Que algumas existências povoam
Com imagens e concepções…
Sonhos puros que embelezam e revoam!

Minha solidão é como a chuva
Que se ergue do mar
Ao encontro das noites minhas
E dorme comigo na minha cama, sempre, sem parar!

 Essa sou eu e não sabia, como era solitária
Pulsa-me o coração e não o sinto
Aberto em mil feridas, cada instante
Como um espinho em minha fronte!

Iluminando a minha sombra alucinada
De uma pálida tristeza e melancolia
Esta solidão já coroada
Como uma deusa enfeitada de rosas…solidão!

Nazaré G.
(Naná)29/12/2012
QUEBREI O SILÊNCIO

Olhei de longe
fitei o silêncio inatingivel
sussurraram sombras
que se encrostaram nos muros inocentes

Vi o fim e chorei silenciosamente

Quebrei o silêncio
arremessei densamente
a luz da minha inocência
na sua alma inlapidada

Libertei-me das grades da culpa
passou o vento leve esguio
levou-me para estradas infinitas
gemi pelos campos de pó

Turvei-me de barro novo
comi o pão amargo nas avenidas
encharcadas
de lama escorregadia

Ergui-me
contemplei com mansidão
a luz misteriosa do amor
e voei em liberdade

Por CFBB em 29/12/2012
Vou te pedir
me esqueça
não apareça
nunca mais
aqui
quero ficar
sem você
pro resto
da vida
pois o bem
que me fez
foi partir
e me deixar
aqui.

Mestre Azevedo
NUNCA DIGAS “DESTA ÁGUA NÃO BEBO”

Num momento de desespero
Tenta-se até por fim a vida
Que nunca aconteça espero
Mas ando um tanto perdida

Podem dizer que é cobarde
Quem contra si mesma atenta
Mas a razão ninguém sabe
O que tanto apoquenta

O que vai no coração
A dor de cada pessoa
Que a faz perder a razão
Não o faz assim à toa

No melhor pano cai a nódoa
Há quem lhe chame loucura
Mas há quem não se incomoda
E a vida dos outros tortura

Há tanta gente a sofrer
Por aí atrocidades
Com vergonha de dizer
Vai escondendo as verdades

tulipanegra
QUERO
por Margarida Cimbolini

Quero a poesia inteira
não a que me sai dos dedos
e que gasta se cola ao papel
é a poesia sem medos
a que morre no verso dos ventos
a que não cabe nas palavras
a que ecoa nos vendavais
tempestades
correm-me nas veias
ansiedades
corroem-me as ideias
são heresias
braços de mar
são baías
é a lava
que me lava
destes vulcões
queima.me chama-me palavrões
kala-me na cama frindo-me de ilusões
é a espada
que corta flor bela nos caixões
que faz de pessoa ,caeiro
que caia as paredes das paixões
de branco
e as virgens tinge de vermelho
QUERO
por Margarida Cimbolini

Quero a poesia inteira
não a que me sai dos dedos
e que gasta se cola ao papel
é a poesia sem medos
a que morre no verso dos ventos
a que não cabe nas palavras
a que ecoa nos vendavais
tempestades
correm-me nas veias
ansiedades
corroem-me as ideias
são heresias
braços de mar
são baías
é a lava
que me lava
destes vulcões
queima.me chama-me palavrões
kala-me na cama frindo-me de ilusões
é a espada
que corta flor bela nos caixões
que faz de pessoa ,caeiro
que caia as paredes das paixões
de branco
e as virgens tinge de vermelho
Essa Lanterna!

Vou guiada por uma lanterna
neste caminho escuro e íngreme
Levo meus sonhos num bolso
agarrando a esperança com mãos!

Em mais nada me posso segurar
senão ao meu equilíbrio interior
tropeço por vezes e estremeço
sentindo as marcas das dores!

Essa lanterna! A que ilumina
esse caminho tão escuro
deixa uma chama viva
em cada esquina que dobro !

Rasto que deixo desenhado
nas curvas e as rectas
por donde passeei!
Hesito!
Mas já não olho para trás!

Vou guiada por essa lanterna
pode ser que ela me mostre
o caminho da luz
e assim desse modo
não tenha que reacender
e outra vez tenha que ter
outra outra lanterna outro caminho!

Maria Morais de Sa
Essa Lanterna!

Vou guiada por uma lanterna
neste caminho escuro e íngreme
Levo meus sonhos num bolso
agarrando a esperança com mãos!

Em mais nada me posso segurar
senão ao meu equilíbrio interior
tropeço por vezes e estremeço
sentindo as marcas das dores!

Essa lanterna! A que ilumina
esse caminho tão escuro
deixa uma chama viva
em cada esquina que dobro !

Rasto que deixo desenhado
nas curvas e as rectas
por donde passeei!
Hesito!
Mas já não olho para trás!

Vou guiada por essa lanterna
pode ser que ela me mostre
o caminho da luz
e assim desse modo
não tenha que reacender
e outra vez tenha que ter
outra outra lanterna outro caminho!

Maria Morais de Sa
AMO-TE

Amo-te tanto, tanto.
Que nem tenho explicação
Se for brincadeira deixa ser
Amar é bom pra alma aquece o coração...

Continua amor dilacera-me
Deixa-me em desejos constantes
Desejos de amar
Desejos de mar...

Nas delicias das águas me entregar
Fazer amor na beira do mar
Das ondas o encanto com leitos de areia
Extrai de te meu amor
Loucuras de sereia...

Invadir os refúgios do mar
No fundo te abrigar
Amar, e amar, e amar.
No romper da madrugada
Até o dia raiar...

Nos desejos de mar
Hei de te beijar
Sem mais pensar em parar
Sabor de mar gosta de mel
Com você só relaxar...

Sugar de teus lábios
Gostinho de mar
No toque suave pele salgada
Serei tua- mulher desejada...

No bailar das ondas no encanto da lua
Na pureza da alma a certeza da vida
No desejo do ser deixa acontecer
Delirar por você mostrar-me toda nua.

De Irá Rodrigues
28/12/2012
Código do texto: T4057136
Classificação de conteúdo: moderado
AMO-TE

Amo-te tanto, tanto.
Que nem tenho explicação
Se for brincadeira deixa ser
Amar é bom pra alma aquece o coração...

Continua amor dilacera-me
Deixa-me em desejos constantes
Desejos de amar
Desejos de mar...

Nas delicias das águas me entregar
Fazer amor na beira do mar
Das ondas o encanto com leitos de areia
Extrai de te meu amor
Loucuras de sereia...

Invadir os refúgios do mar
No fundo te abrigar
Amar, e amar, e amar. 
No romper da madrugada
Até o dia raiar...

Nos desejos de mar
Hei de te beijar 
Sem mais pensar em parar
Sabor de mar gosta de mel
Com você só relaxar...

Sugar de teus lábios
Gostinho de mar
No toque suave pele salgada
Serei tua- mulher desejada...

No bailar das ondas no encanto da lua
Na pureza da alma a certeza da vida
No desejo do ser deixa acontecer
Delirar por você mostrar-me toda nua.

De Irá Rodrigues
28/12/2012
Código do texto: T4057136 
Classificação de conteúdo: moderado

Amar

Acendi a vela!

Me acendi
fogosa mas também
ténue luminosa
brilhante!
Queimei folhas
terrores internos
cinzelei infernos
de choros eternos
Essas chamas efémeras
ténues vibrantes
quase rastejantes!
Sopro de vida
incandescida por uma só vela!

Maria Morais de Sa
Acendi a vela!

Me acendi
fogosa mas também
ténue luminosa
brilhante!
Queimei folhas
terrores internos
cinzelei infernos
de choros eternos
Essas chamas efémeras
ténues vibrantes
quase rastejantes!
Sopro de vida
incandescida por uma só vela!

Maria Morais de Sa
Tudo
o que passa
sob o sol
não é algo
que se pega
com as mãos
viver
é uma aventura
sem igual
da qual jamais
iremos esquecer
e dos amigos
que seguiram
não abandonaram
o caminho
nunca nunca
nos deixar sozinho
e ao sol poder
sorrir depois
e nas mãos
a lembrança
do que foi
daquilo tudo
que não se perdeu
saber que isso
foi o que valeu.

Mestre Azevedo
É no aconchego dos teus braços que adormeço…
no calor dos teus abraços que me aqueço…sou flor
e aconteço…desabrocho e floresço.

Catarina Bastos

Almas perdidas
que se encontram
em corpos vazios
desarmados
e cansados de pulsar
e de amar
por simplesmente
não acreditar
que há que se dar
e receber não conta
no final das contas
o que conta
é o que se deu
da alma tudo fica
do corpo quase nada
senão a lembrança
vaga e passada
do vazio que se esvai
e se subtrai ao nada.

Mestre Azevedo
É AMOR

No ventre da noite os gritos
não são de dor
espalham-se em silêncio pelos quartos

é amor

vestem-se palavras
cobrem-se de verdade os sentidos
os gestos despem-se da nudez com instintos
de luz
rompe-se silenciosamente a escuridão
com cânticos longínquos belos e prolongados

é amor

adormece o mar e as flores
descansam as sombras das montanhas
e as estrelas brilham caladas
ofuscando os gritos no ventre da noite amordaçada

é amor

Por CFBB em 28/12/2012
Traços do teu olhar!

Esse olhar que conquista
num sorriso que disfarça
essa total aparência de bem estar!
Essa voz delicada
como um murmúrio suave
mas que desperta e demonstra
a sensibilidade da alma!
Esse ouvir desinteressado
esse ar um pouco vago
mas que no fundo se ocupa
com sublimes disputas
do seu interior cerrado!
Melancólico olhar
de olhos quase fechados
mas que quer transparecer
uma vida sem viver!


Maria Morais de Sa
Traços do teu olhar!

Esse olhar que conquista
num sorriso que disfarça
essa total aparência de bem estar!
Essa voz delicada
como um murmúrio suave
mas que desperta e demonstra
a sensibilidade da alma!
Esse ouvir desinteressado
esse ar um pouco vago
mas que no fundo se ocupa
com sublimes disputas
do seu interior cerrado!
Melancólico olhar
de olhos quase fechados
mas que quer transparecer
uma vida sem viver!


Maria Morais de Sa
Depois que a chuva
passa
da janela do meu
quarto
fico olhando para
o mar
que balança sem
parar.

Mestre Azevedo
Diário Poético - Tranformação


Para ti num prado indelével me transformo
onde tu te deitas
a saborear as cores vivas do meu corpo

Para ti numa vinha generosa me transformo
onde tu te deitas
extasiado pela casta nativa do meu peito

Para ti num rochedo sólido basalto me transformo
onde tu deitas
deliciado com o beijo-onda do meu ser

Para ti no mar fundo cheio de vida me transformo
onde tu mergulhas
enlevado nas cores sentidas do meu corpo




Nuremberga, 28.12.2012
©Maria do Rosário Loures

Pintura de Roland Rafael Repczuk
Diário Poético  -  Tranformação


Para ti num prado indelével me  transformo
onde tu te deitas
a saborear as cores vivas do meu corpo

Para ti numa vinha generosa me transformo
onde tu te deitas
extasiado pela casta nativa do meu peito

Para ti num rochedo sólido basalto me transformo
onde tu deitas
deliciado com o beijo-onda do meu ser

Para ti no mar fundo cheio de vida me transformo
onde tu mergulhas 
enlevado nas cores sentidas do meu corpo




Nuremberga,  28.12.2012
©Maria do Rosário Loures

Pintura de Roland Rafael Repczuk
Pedaços desfeitos
que o vento carrega
pra longe daqui
e as portas que abro
são pontes que ergo
e dou um abraço
a quem me desfez.

Mestre Azevedo
Olhei o mar azul
imenso como o teu olhar
perdi-me de encanto
encanto para te amar...

Passeava na praia
dirigiste-te a mim
ignorei-te\
ficaste triste - pensaste que,
\Não estava afim...

Vou vivendo devagar
com pressa de te encontrar,
paciência não faltará
a espera de o dia chegar.

Amor
Já se encontramos e,
como estamos seguros
temos um encanto perfeito
entre nós não existe muros...

Construimos uma ponte
que une a nossa paixão,
estamos bem seguros
do que sente nosso
\Coração ♥

Verdade, mentira,
nem sei o que fazer
escrevi, escrevi sim, e senti
e sei o que estou a escrever...

Poema sim
Verdade não sei,
saiu de mim
quase chorei...

27 de Dezembro de 2012
Florinda Dias...
Tudo acaba donde começa!

Tudo começa por um simples olá
No meio desperta a esperança
na continuação um louvor uma dedicação
antes do fim uma tristeza um abandono!
E quando o terminar chega
uma agonia paredes rotas
uma incerteza
uma indignação
uma sensação de pedaços
caídos pelo chão!

Maria Morais de Sa
Tudo acaba donde começa!

Tudo começa por um simples olá
No meio desperta a esperança
na continuação um louvor uma dedicação
antes do fim uma tristeza um abandono!
E quando o terminar chega
uma agonia paredes rotas
uma incerteza
uma indignação
uma sensação de pedaços
caídos pelo chão!

Maria Morais de Sa

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

ESPERA POR MIM

Se me demorar, espera por mim
No local do nosso encontro
Enquanto o mundo roda
e espera por nós
Enquanto a vida nos dá
outro folgo
No caos onde ficaremos sós

Espera por mim de braços abertos
No espaço que me acolherá
Se eu não resistir sozinho
Outro elo outra anilha
da corrente
Me prenderá de repente

Espera por mim despido de nada
Mesmo dormindo estarei acordado
Mesmo sentado estarei ausente
Mesmo sonhando estarei presente

Sou assim feito do direito e do avesso
Algo controverso
Antes de partir já estou de regresso

paxiano
"MUDÁVEL"

'Quem anda parado muda como muda quem não está parado.'

Muda o meio,
Muda o tempo,
Muda a Folhinha,
Muda o Calendário.

Muda o modo como vemos,
Muda a visão que temos,
Muda o sentindo e o senso,
Muda o anseio, o desejo e a esperança.

Muda é ramo que plantamos,
Muda é a voz que desconhecemos,
Muda é a troca da roupa,
Muda é a pele que trocamos.

Muda não estática,
Muda não é estável,
Muda é extemporânea,
Muda é maleável.

'Todo mundo quer mudança, mas ninguém quer começar'

CãRiùá TaTaRaNa
Universo de coisas
que não se pode ver
pra mim
pra mim e pra você
um temporal em nós
se faz verão em cor
cor de azul
cor de colibri
tanta coisa que eu vi
pra mim e pra você
não vê a cor do sol
que brilha na estação
num verão
num verão
num verão de amor
na cor do colibri
um verão
um verão
que brilha mais em nós.

Mestre Azevedo
ÉS TU

Sinto o teu silêncio
nos passos da calçada
místicos lentos com cadência
silenciados pela lua que se insinua

subtilmente um canto de pássaro se aproxima
como se o canto viesse de longe
num instinto a luz rompe a escuridão
és tu em figura de gente
por quem o meu coração tumultua

Por CFBB em 27/12/2012