quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SANGUE DA TERRA

Searas e vinhedos, que jamais esqueço…
A brisa que me embalou foi forte e doce!
Fui o escuro que anoitece num cabeço,
mas um lençol de estrelas, eu antes fosse.

Na charneca, os madrigais foram meu berço,
os relheiros, sangue gerado pela fouce,
as cigarras, sinfonias em apreço,
os estios, o vasto campo que eu não trouxe.

Ainda sinto o crepitar da terra, ardente,
as moças que cantavam modas dolentes
e inebriavam de alegria os corações.

Nos silveirais, os rouxinois despertavam
os balidos dos rebanhos que pastavam
e eu pintava a natureza de canções.

Manuel Manços
SANGUE DA TERRA

Searas e vinhedos, que jamais esqueço…
A brisa que me embalou foi forte e doce!
Fui o escuro que anoitece num cabeço,
mas um lençol de estrelas, eu antes fosse.

Na charneca, os madrigais  foram meu berço,
os  relheiros, sangue gerado pela fouce, 
as cigarras, sinfonias em apreço, 
os estios, o vasto campo que eu não trouxe.

Ainda sinto o crepitar  da terra, ardente,
as moças  que cantavam modas dolentes 
e inebriavam de alegria os corações.

Nos silveirais, os rouxinois despertavam
os balidos dos rebanhos que pastavam
e eu pintava a natureza de canções.

Manuel Manços
REMENDOS

Desculpas não consertam erros meus,
Porém sei que o perdão sendo divino,
Por mais que atleta seja tão ladino,
Merece alguma luz que negue breus.

Dançar na corda bamba, ser funâmbulo
Um velho equilibrista se mantém,
Perdoe desde já pelo preâmbulo
Porém pura verdade ele contém;

Eu sou perna de pau, mas bem teimoso.
Botafoguense nunca desistiu,
Derrota, novamente garantiu

Certeza de um cantar mais andrajoso,
Pintando a realidade nesta tela,
O meu bordado tosco se revela...



MARCOS LOURES
REDES
por Margarida Cimbolini
alarga peneira do tempo
as malhas da tua rede

peneira as pedras da rua

da rua onde te encontrei

essa rua de rumores
de sensuais odores
de beijos há desgarrada

peneira esses teus amores
pois que são feitos de lava

mesmo quando chovia
dos meus poros
trazias flores
que peneiravas em cores

que me matavam de amores
e vinham morrer em ti
REDES
por Margarida Cimbolini
alarga peneira do tempo
as malhas da tua rede

peneira as pedras da rua

da rua onde te encontrei

essa rua de rumores
de sensuais odores
de beijos há desgarrada

peneira esses teus amores
pois que são feitos de lava

mesmo quando chovia
dos meus poros
trazias flores
que peneiravas em cores

que me matavam de amores
e vinham morrer em ti
Cor e poesia

Um olhar atento
Passeando no jardim
Descobre-se entre flores
A poesia descrita em cores...
Delicia-se no que se encontra
Arranjos perfumados de jasmim
Poesias reproduzidas
Com cheirinho gostoso assim...
Tudo ali ao meu alcance
Nem recorri à imaginação
Esbanjei a minha maneira
Viajei na pura paixão...
No final li e suspirei
Encontrei a sensibilidade
Cor e poesia
Em perfeito equilíbrio
Unidas pela felicidade...

Escrita por Irá Rodrigues em 19/02/2013
Código do texto: T4148750
Classificação de conteúdo: moderado
Cor e poesia
 
Um olhar atento
Passeando no jardim
Descobre-se entre flores
A poesia descrita em cores...
Delicia-se no que se encontra
Arranjos perfumados de jasmim
Poesias reproduzidas
Com cheirinho gostoso assim...
Tudo ali ao meu alcance
Nem recorri à imaginação
Esbanjei a minha maneira
Viajei na pura paixão...
No final li e suspirei
Encontrei a sensibilidade
Cor e poesia
Em perfeito equilíbrio
Unidas pela felicidade...

Escrita por Irá Rodrigues em 19/02/2013
Código do texto: T4148750 
Classificação de conteúdo: moderado
TEMPOS DE LEMBRANÇA

Solta-se o tempo da primeira
lembrança
Tão diferente e tão terno
Que não sei se vai se vem
se volta a ir
Voa nas asas do vento
Que não se cansa de me perseguir

Chega-me nos mais diversos
momentos
Acaricia-me com gestos
de ternura
São tempos brandos, inocentes
Que transparecem brancura

Por que marcaram assim
Um vazio tão cheio de vida?
Por que se afastaram de mim
Quando longe, estão tão perto
Quando perto, estão de partida?

Há tempos de remotas lembranças
Prenhes de vida, sonhos de crianças

paxiano
LIBERTA ME

Bate antes tarde do que nunca em minha porta
bate e me chama pra rua dançar,
vamos dança como nunca dançamos antes
de braços dados soltos e apertado,
banha minha cara de felicidade
me faz folia em tua cidadela
me abre portas e escancará janelas
deixa extravasar esvaziar o que preso estava,
deixa e coar a voz e silencia as correntes
me leva num voo de contentes
rasga a roupa de ontem
que esta impregnada de grilhões
e que fede o passado cativo do apego,
solta me as asas derrama toda tinta colorida
liberta me e me desenha liberdade
deixa em mim teu cheiro de morada nova
onde minha vida cria cara derrama mascaras,
sai o ultimo cativo preso a solidão a dois
a gora desfila nas ruas ,mostra suas asas novas
se veste de sorriso e ganha o mundo sem pressa
abraça me mata e me reviva ,liberta me !


WASHINGTON ARRAES.

 Foto
Um Novo Amanhecer …

No dia que te reencontrei,
os teus olhos cravaram-se nos meus

Guardei-os junto da rosa que me deste

Rosa rubra, matizada, salpicada de azul celeste
Olhos verde-mar propícios a amar

… relíquias preciosas!

A minha boca secou
(ficou folha de papel mais fina ainda, que o organdi do laço da camisa de noite que numa noite nos enlaçou)

Pediu-te água … e o teu sorriso sereno
encantador
a refrescou.

Fascinaram-se os nossos olhos (castanhos com verde-mar…que fascinação!)

Num breve instante se amaram num beijo que o próprio beijo … ...beijou

Quatro mãos impacientes
Ruboresceram corações
Fizeram ferver o amor
Em loucas palpitações

Desconcertada, a saudade,
Num instante se matou,
E a chama do nosso amor … (aproveitando a matança)
Que bem que nela … dançou !

Quão doce, meu amor, é ver-te da minha janela!
O dia inteiro penso nela
Quando a abro e vejo o Sol, é nele que te revejo !

Quando por baixo dela passas, o teu perfume é bebido
pelo bico do beija-flor que me traz as tuas cartas de amor

Também é por ela que deixo voar todas as minhas frustrações
(minha melhor confidente)

É no seu parapeito florido e quente pelo sol nascente,
que guardo as mais belas emoções dançando harmonia
ao sabor da melodia, que em cada madrugada para mim compões.

Não interessa o ritmo que lhes impões

Basta que ele me sussurre baixinho e ao ouvido doces palavras e paixões
Basta possuirmo-nos na profunda e terna ondulação do amor
e termo-nos, em todas as nossas tão aprimoradas ocasiões.

Assim,
o dia e a noite nunca terão fim …

Mas todos os dias, dentro de nós, raiará um novo amanhecer …

… e todos os dias o Sol adormecerá, num novo lençol de cambraia colorida !

Magá Figueiredo
Um Novo Amanhecer …

No dia que te reencontrei, 
os teus olhos cravaram-se nos meus 

Guardei-os junto da rosa que me deste

Rosa rubra, matizada, salpicada de azul celeste
Olhos verde-mar propícios a amar

… relíquias preciosas!

A minha boca secou 
(ficou folha de papel mais fina ainda, que o organdi do laço da camisa de noite que numa noite nos enlaçou)

Pediu-te água … e o teu sorriso sereno
encantador 
a refrescou.

Fascinaram-se os nossos olhos (castanhos com verde-mar…que fascinação!)

Num breve instante se amaram num beijo que o próprio beijo … ...beijou

Quatro mãos impacientes
Ruboresceram corações 
Fizeram ferver o amor
Em loucas palpitações 

Desconcertada, a saudade, 
Num instante se matou,
E a chama do nosso amor … (aproveitando a matança)
Que bem que nela … dançou !

Quão doce, meu amor, é ver-te da minha janela!
O dia inteiro penso nela 
Quando a abro e vejo o Sol, é nele que te revejo !

Quando por baixo dela passas, o teu perfume é bebido
pelo bico do beija-flor que me traz as tuas cartas de amor

Também é por ela que deixo voar todas as minhas frustrações
(minha melhor confidente)

É no seu parapeito florido e quente pelo sol nascente,
que guardo as mais belas emoções dançando harmonia
ao sabor da melodia, que em cada madrugada para mim compões.

Não interessa o ritmo que lhes impões

Basta que ele me sussurre baixinho e ao ouvido doces palavras e paixões
Basta possuirmo-nos na profunda e terna ondulação do amor
e termo-nos, em todas as nossas tão aprimoradas ocasiões.

Assim, 
o dia e a noite nunca terão fim …

Mas todos os dias, dentro de nós, raiará um novo amanhecer … 

… e todos os dias o Sol adormecerá, num novo lençol de cambraia colorida !

Magá Figueiredo
EU SOU

A brisa da manhã,
Quando o orvalho
Bate no meu rosto
Sou a alegria,
Quando o meu ser interior
Entra em sintonia com Jesus
Sou tristeza
Quando vejo
Tantas as injustiças
No mundo em que vivo
Sou o amanhecer
Quando o sol
Entra na minha janela
Para alegrar o meu dia
Sou o anoitecer
Quando vejo a beleza
Do céu estrelado brilhando
Cheio de luzes
De cores
E magia
Sou tudo
Quando tenho jesus
A guiar meus passos
E a mostrar-me o caminho
Que devo seguir
Sou como uma fênix
Renasço das cinzas
Para enfrentar
As nuvens escuras
Que passam
Pela minha vida
Sou assim
Feita de amor
E de paz
Eu sou eu
Muitas vezes
Eu sou tudo
Outras vezes
Não sou nada.

De minha autoria
Mila Lopes

Escolha !

Quando basta crer
que vontade se faz num segundo,
com ela tens de saber
que podes mudar o mundo!

Contigo fiz a jornada
e os traços em minha mão,
riscaste de novo a morada
que me leva em oração!

Não percas esta estrada
que plantamos por devoção,
de ti só quero uma palavra,
ainda que seja um não!

A verdade tem seu caminho
ainda que por muito estreita!
Se o sonho vai e desperta
que seja por nosso tino!

Este lavar de mãos,
estas moedas de judas,
são enganos a pagãos,
das promessas sem ajudas!

Nem de longe, nem de perto,
anseio por desenganos,
prefiro o justo e o correcto
que eu sofrer por enganos!

Mais fácil fazer de conta
que a conta ter de fazer...!

Maria Morais de Sa
4 MMXIII
II
XX
Escolha !

Quando basta crer
que vontade se faz num segundo,
com ela tens de saber
que podes mudar o mundo!

Contigo fiz a jornada
e os traços em minha mão,
riscaste de novo a morada
que me leva em oração!

Não percas esta estrada
que plantamos por devoção,
de ti só quero uma palavra,
ainda que seja um não!

A verdade tem seu caminho
ainda que por muito estreita!
Se o sonho vai e desperta
que seja por nosso tino!

Este lavar de mãos,
estas moedas de judas,
são enganos a pagãos,
das promessas sem ajudas!

Nem de longe, nem de perto,
anseio por desenganos,
prefiro o justo e o correcto
que eu sofrer por enganos!

Mais fácil fazer de conta
que a conta ter de fazer...!

Maria Morais de Sa
4 MMXIII
II
XX
BEIJANDO ÁGUA SALGADA
Por: Nazaré G.

Gosto de passear, pela praia, à beira mar
Pisando água salgada, areia molhada
Sentir o cheirinho das algas
Ouvir a voz do vento chegar até mim
Como num lamento impetuoso
Expirando as folhas fenecida
E cobrindo os céus
Com pétalas claras, macias
Sentir a presença daquele mar imenso
Tocar, olhar, e viver cada momento
E por fim chegar a casa cansada
Com os olhos gritando de cansaço
Pedindo abrigo…Como barco encalhado!
Adoro aquele mar azul, a imensidão
As coisas simples…
Pois são elas o meu reconforto
O refúgio de um espirito complexo
Que sou eu!

20/02/13

 https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/s480x480/488126_423345117750446_1624039054_n.jpg
Trocadilhos meus ♥ Por Paulinha Santos ....

Enquanto se pensa que se faz , aquilo que dizemos , não se diz ! Aquilo que fazemos sem fazer ao dizer .
Aquilo que sentimos sem fazer .
Enquanto houver Sol não há Chuva!
Sem sorrisos não há Luz .
Enquanto fechar-mos o Coração não há remédio nem solução .
Enquanto não olhar-mos não aprendemos .
Se não aprendemos não semeamos .
Não havendo semente não há colheita .
Enquanto pensamos não agimos .
Se não agimos não temos .
Se temos colhemos .
Ao ficar-mos sentados não andamos .
Se não andamos não colhemos .
Se temos Vida e não Vivemos .
Se culpamos a Vida não Fluímos .
Se não fluímos não voamos.
Se voar é Viver porque não o fazemos !
Se queremos Viver porque lamentamos !
O lamento é um tormento porque não transforma-lo!?
Se Amar é dar porquê o Amor exigente e saturado !
Nas horas dos Abraços fechamos os braços ??
Se nos levantamos porque caímos !
Se caímos porque não nos curamos ?
Falta a força no momento ?
Caminhamos e não descansamos .
Descansamos e não queremos dormir .
Se dormir é sonhar porque não acordar e investir!
Enquanto dizemos que fazemos ou pensamos fazer entra o tormento do lamento do que damos à Vida sem querer ..
Se a Vida nos é dada porquê saturá-la ??
Podemos correr .. parar é sadio !
Eu penso porque penso e porque penso eu sei ...
Eu sei o que penso e assim agirei ..
Nas palavras me compenso do Amor que sempre dei !
Continuarei .. nada me impede !
Só eu e mais ninguém ..
Vida que me acompanhas serás sempre minha até um dia !
Pois se tudo se acaba porquê tanta ironia !
Troquemos então o dom sobre o tom ...
A Vida é Dádiva ...
O que fazemos na Vida são Trocadilhos nossos !!!
O BALANÇAR DAS ONDAS

Quanta saudade mar
De te olhar de perto
De nas tuas águas caminhar
Mas tenho de esperar
O momento certo

Hoje de longe te olhei
Vi as ondas balançar
E nas rochas rebentar
Com mais saudades fiquei
Por não me poder aproximar

Olhei-te durante um momento
Soprava forte o vento
Aquele céu cinzento
Quase chorei de descontentamento

Quis partilhar contigo a minha dor
Que aos poucos me vai levar
As saudades daquele amor
Que ainda me faz chorar

tulipanegra
O BALANÇAR DAS ONDAS

Quanta saudade mar
De te olhar de perto
De nas tuas águas caminhar
Mas tenho de esperar 
O momento certo

Hoje de longe te olhei
Vi as ondas balançar
E nas rochas rebentar
Com mais saudades fiquei
Por não me poder aproximar

Olhei-te durante um momento
Soprava forte o vento 
Aquele céu cinzento
Quase chorei de descontentamento

Quis partilhar contigo a minha dor
Que aos poucos me vai levar
As saudades daquele amor
Que ainda me faz chorar

tulipanegra
Poesia plena

Crava-me na alma
A poesia douradora
Esse veneno, gostoso
Que actua de imediato.
Não me seduzas
Não me intoxiques, de prazer
Unicamente, com rimas.
Veste-me
Transporta-me
Ecoa-me, sem cessar
Versos ao ouvido
Prende-me, nas entrelinhas
Dos teus poemas
Revela-te
Escreve-me, perpetuamente!
Move-te
Tacteia
Abraça
Beija
Com anseio todos os verbos.
Revê-te
Inspira-te
Letra a letra
Sente na carne
As minhas metáforas!
Multiplica o teu prazer
E divide-o por dois.
Eterniza na tua memória
A minha existência
E as minhas estrofes de prata…

Telma Estêvão
Poesia plena


Crava-me na alma
A poesia douradora
Esse veneno, gostoso
Que actua de imediato.
Não me seduzas 
Não me intoxiques, de prazer
Unicamente, com rimas.
Veste-me 
Transporta-me
Ecoa-me, sem cessar
Versos ao ouvido
Prende-me, nas entrelinhas
Dos teus poemas
Revela-te
Escreve-me, perpetuamente!
Move-te 
Tacteia 
Abraça
Beija
Com anseio todos os verbos.
Revê-te 
Inspira-te
Letra a letra
Sente na carne
As minhas metáforas!
Multiplica o teu prazer
E divide-o por dois.
Eterniza na tua memória
A minha existência
E as minhas estrofes de prata…


Telma Estêvão
ERAMOS FELIZES

Criança era assim mesmo
Quando tinha tempo pra brincar
Era a correr e saltar
Livre como pardais
Pelas hortas e currais
Até os pobres animais
Ficavam assustados
Com tanta traquinice e algazarra
No meio dos milheirais
Ouvia-se a cantoria
E à noite nos pinhais
Cantava a cotovia
Brincava-se em qualquer lado
Onde a Lua ilumina-se
Era até escurecer
Ou até que nos chamasse
Em casa à luz da candeia
Rezava-se depois da ceia
Para agradecer ao Senhor
Por nos dar pão e amor
Eramos adultos em miniatura
Em tempo que não existia fartura
Do mais velho ao mais novo
Todos tinham que ajudar
Juntava-se na aldeia o povo
Pra colher e semear
Aqueles rostos rosados
Queimados pela luz solar
Cresciam sadios em liberdade
Havia pouco o que comer
Não dava para escolher
Mas eramos felizes

tulipanegra
Sei-te ler

O meu corpo
Desperta
Quando ouve
Os teus sussurros.
Valsa por entre
Os teus dedos
Treme agitado
E soalheiro
Quando amanhece
Entrelaçado no teu colo..
A minha alma
Sorri
Articula instantes
Eternos
Veste o teu calor
Sofre urgências
Que chamam por ti.
Quando a noite
Insinua
Contemplo os teus traços
E decifro os teus gestos.
Dispo
Os segredos
Dos teus lábios, esculpidos
Morro na tua pele.
Nos teus olhos
Leio o reflexo
Dos meus desejos…

Telma Estêvão
Sei-te ler

O meu corpo 
Desperta 
Quando ouve
Os teus sussurros.
Valsa por entre 
Os teus dedos
Treme agitado
E soalheiro
Quando amanhece
Entrelaçado no teu colo..
A minha alma
Sorri
Articula instantes
Eternos
Veste o teu calor
Sofre urgências
Que chamam por ti.
Quando a noite
Insinua
Contemplo os teus traços
E decifro os teus gestos.
Dispo 
Os segredos
Dos teus lábios, esculpidos
Morro na tua pele.
Nos teus olhos
Leio o reflexo
Dos meus desejos…

Telma Estêvão
SINTO O CANSAÇO
Por Nazaré G.

Sempre tive uma vida difícil, sofrida
Vida que vivi, vida já vivida
Sempre sofri… mesmo te tendo perto de mim
Mas sem ti também dói o meu viver
A dor corrói o meu ser neste viver
Acho que fui nesta vida a predestinada
Para sofrer nesta longa estrada
Mas estou cansada de tanto sofrer
E esta dor que sinto… tanto doer!
Nesta vida de nada, já sem graça
Um dia o coração entreguei
Hoje a esperança surge noutra lua
Meu passado te expus
E toda a minha cruz!

20/02/13

Foto 
Devemos pensar

Crescer obriga o tempo a ser adulto
O que acontece não espera, não sonha, é real
Os sentidos são o domínio de um povo mais culto
O castelo de areia, não é castelo sem mar, sem água, sem areal

Sonhamos como ser, porque existimos
Ruímos quando não deixamos colorir o nosso sonhar
Sonhos por vezes sem palavras, sem cifras, sem contar
Apenas queremos ser quando temos e nada pedimos

Quando nos lembramos em memórias, ficam os momentos
Sentimos nas mãos, sentimos na pele, porque residimos em nós
Vivemos no silêncio que dispara, um coração que bate pensamentos
Eu penso no mar, no céu e defino o azul, não estamos sós

Imagino as fragâncias dilatadas nas cores, como se fossem palavras com perfume
Mas a voz é o que escrevo, horizontes a perder de vista, imensidão louca
Sofregamente beijo o atrevido céu, abraço o imenso mar, caminho sobre o lume
E no acto faço bolas de sabão, humidades sem fronteiras na tua boca

Somos um presente que aparecemos em flash, o contar dos dedos
Sequência de uma corrida tresloucada, gemidos e um vencedor
No momento vemos o mar, o sorriso, a luz, uma novela, enredos
O doce feminino, aromas da terra que polvilha o mais belo do amor

José Alberto Sá
DIA DE TEMOR E ANGÚSTIA
Por Nazaré G.

Hoje levantei-me com angústias
E contei-te as minhas dores
Revelei-te sobre meus antigos amores
De quando vivi terríveis ventanias!

Chorei ao sentir na vida desamores
Amor hoje, só em ti sinto garantias
No teu coração vislumbro lindas alegrias
No doce e terno beijo que sempre permitias!

Quero viver com este pensar, no teu olhar
Quero junto a ti navegar no teu mar
Num momento lindo te amar
Em mares sem marés, só maresia!

Olhando o teu céu cheio de estrelas
Contigo a meu lado hei-de admirá-las
Porque por nós brilham como grinaldas
Num acasalar de almas, fantasias!

10h20 20/02/13

 Foto
Ser livre...

Hoje,
deixei que a caneta,
se libertasse,
sobre a folha de papel...
Livremente,
voasse sobre ela,
que nem cavalo selvagem que corre livre pelos campos...
Sem nada que a prendesse,
sem sentido,
sem orientação...
Fui vendo a folha branca,
ficar manchada pela tinta,
que saia da sua ponta,
deixando a sua marca,
deixando um pouco de si...
Livremente,
sobre a folha de papel,
a caneta deixou ideias,
sentimentos,
momentos,
memórias...
Por momentos,
queria ser a caneta,
tirar de mim,
um pouco disso tudo...
Libertar memórias,
soltar sentimentos,
deixar voar alguns momentos...
Ser livre...

Nuno Miguel Miranda
"Parvoices" de Um Sonhador

BOM DIA AMIGOS E FAMILIARES
Como é bom começar o dia pensando em vós meus amigos
Hoje peço a Deus para que tudo dei certo nas nossas vidas,
Que os nossos caminhos sejam suavizados pela brisa do ar,
Que chegará até nós de mansinho…
Trazendo com ela o aroma das flores, dando colorido e perfume
Ás nossas vidas, ao nosso dia…
Que cada amanhecer traga consigo nova esperança
Seja lindo nosso dia cheio de amor e bonança
Voltando a ser a criança, que sempre existiu dentro de nós…
Bom dia com alegria… bom dia com confiança!

‎"a felicidade plena é um estado de espírito em que a alma nada depende de coisas externas e supérfluas...!"
Espera!

Hoje me brotam as palavras meu amor,
aquelas que não escolho, mas escrevo!
Não sei se nelas eu ponha um verbo,
ou delas, eu beba o sabor!

Sei que de ti, não sei nada
e sem nada me assombro,
mas eu de ti, me deslumbro
com a tua força alada!

Poderia eu amanhar,
os versos que a ti te conto,
desses que abrem teu voto,
por mim sem enganar!

Vou rodando o desespero
que a espera me faz rodar
e em ti me faz ficar!

Para voltar com esmero,
desse beijo que eu espero,
teu amor por mim reinar!

Maria Morais de Sa
5 MMXII
II
XX
Espera!

Hoje me brotam as palavras meu amor,
aquelas que não escolho, mas escrevo!
Não sei se nelas eu ponha um verbo,
ou delas, eu beba o sabor!

Sei que de ti, não sei nada
e sem nada me assombro,
mas eu de ti, me deslumbro
com a tua força alada!

Poderia eu amanhar,
os versos que a ti te conto,
desses que abrem teu voto,
por mim sem enganar!

Vou rodando o desespero
que a espera me faz rodar
e em ti me faz ficar!

Para voltar com esmero,
desse beijo que eu espero,
teu amor por mim reinar!

Maria Morais de Sa
5 MMXII
II
XX
Muitas das mais lindas palavras
Da linguagem humana estão
Ligadas a melodias que
Combinam tão bem com o texto,
que são um verdadeiro
ato de inspiração.
Agarra num belo livro de hinos
ou de cânticos e canta uma dessas
cantigas mais conhecidas,
ouvindo a graça assombrosa
de sons tão melodiosos.

Tina Gante Espírito Santo ♥
Foto
Como uma pedra!

Voei como uma pedra
em direcção ao charco!
Nesse intenso voo me parti
em mil bocados!
E esses disparos graves
por sentimentos agudos,
na água fez um arco!

Chapiscos inseguros
da minha verdade
que marcaram com saudade,
os momentos mais felizes!

Um passado que já não importa,
foi um bater na cabeça
de uma feia retórica
que seu efeito ainda marca,
este tempo que...
não voltará jamais!

Mais vale cantar e esquecer...!
Desmascarando as mil caras
e de novo ver nascer,
o que de mim agora abatem
e querem ver de rastos!

E mesmo que me esbatesse
e viva já sem cor,
só de o saber me enlouquece
e me põe a parir!
Eu sei que irei conseguir!

Não perco a esperança
de ver este corpo morto,
mais vivo que o fogo!
Ainda que muito demore,
eu sei que irei ver de novo,
este meu rosto a sorrir!

Maria Morais de Sa
MMXIII
II/IXX
Como uma pedra!

Voei como uma pedra
em direcção ao charco!
Nesse intenso voo me parti
em mil bocados!
E esses disparos graves
por sentimentos agudos,
na água fez um arco!

Chapiscos inseguros
da minha verdade
que marcaram com saudade,
os momentos mais felizes!

Um passado que já não importa,
foi um bater na cabeça
de uma feia retórica
que seu efeito ainda marca,
este tempo que...
não voltará jamais!

Mais vale cantar e esquecer...!
Desmascarando as mil caras
e de novo ver nascer,
o que de mim agora abatem
e querem ver de rastos!

E mesmo que me esbatesse
e viva já sem cor,
só de o saber me enlouquece
e me põe a parir!
Eu sei que irei conseguir!

Não perco a esperança
de ver este corpo morto,
mais vivo que o fogo!
Ainda que muito demore,
eu sei que irei ver de novo,
este meu rosto a sorrir!

Maria Morais de Sa
MMXIII
II/IXX
PALABRAS SUELTAS

Palabras sueltas, sueños descubiertos,
Momentos de terror y de pasión,
Adonde se mostrara en concepción
Los días más audaces, pero inciertos,

Nocturnos pesadillos, mis desiertos,
Palabra se cambiando en munición
El universo muerto, una implosión,
Portones por engaños veo abiertos.

Y así, después de tanto procurar,
No resta algún rincón, ningún hogar,
Las vías me trasciendo para el nada.

Verdades destronando una princesa,
Hambrienta por la furia, sin defesa,
Por sobre el propio escombro, está jugada…

MARCOS LOURES
Prece ao amor!

Levantei o vento da saudade,
abracei o peito com desdém,
lembrei o medo da descoberta
e por ti chorei!

Soprei teu nome na areia,
esperando que o mar levasse
com a sua imensa ternura
e em mim se afogasse!

Desviei os montes que desenhei
e neles pintei minha prece
que desde muito encontrei,
no meu mais puro e lindo interesse!

Fechei os olhos à ignorância
e delas reli meus poemas,
cantei com os pios das aves
e no chão revivi meus enlaces!

Deveras estou sem sentido,
acobardada e sem crer
que longe virá meu latido
e o desejo tão grande de te ver!

Alma minha, tua e crua,
abastamos nosso querer
que ao longe vejo o rio
que nos irá esconder!

Vamos juntar nossa glória
e somemos nossos ais,
assim cantaremos a vitória
e não a calaremos jamais!

Beijos do teu, em meu coração,
divino sabor a mel,
cantemos juntos, nossa canção
que escrevemos neste papel!

Adoro-te porque te adoro,
amo porque te amo,
sentimentos que por ti afloro
e que com ardor te chamo!

Sem ti não sei, por ti serei,
a ti irei, sem que me mandes....!

Maria Morais de Sa
MMXIII
II
XX
Prece ao amor!

Levantei o vento da saudade,
abracei o peito com desdém,
lembrei o medo da descoberta
e por ti chorei!

Soprei teu nome na areia,
esperando que o mar levasse
com a sua imensa ternura
e em mim se afogasse!

Desviei os montes que desenhei
e neles pintei minha prece
que desde muito encontrei,
no meu mais puro e lindo interesse!

Fechei os olhos à ignorância
e delas reli meus poemas,
cantei com os pios das aves
e no chão revivi meus enlaces!

Deveras estou sem sentido,
acobardada e sem crer
que longe virá meu latido
e o desejo tão grande de te ver!

Alma minha, tua e crua,
abastamos nosso querer
que ao longe vejo o rio
que nos irá esconder!

Vamos juntar nossa glória
e somemos nossos ais,
assim cantaremos a vitória
e não a calaremos jamais!

Beijos do teu, em meu coração,
divino sabor a mel,
cantemos juntos, nossa canção
que escrevemos neste papel!

Adoro-te porque te adoro,
amo porque te amo,
sentimentos que por ti afloro
e que com ardor te chamo!

Sem ti não sei, por ti serei,
a ti irei, sem que me mandes....!


Maria Morais de Sa
MMXIII
II
XX
Fantasias ao Mar de Amor!

Eu contei pra ti, as minhas angústias...
Chorei e senti da vida, tolas dores!
Revelei-te até sobre meus amores...
Ó amado, vivi tantas ventanias!

Do amor tenho em ti, todas garantias...
Em teu olhar, vislumbro lindas cores!
És meu porto seguro, fortes acores...
Teu doce beijo ao luar, permitias!

Viver em teu mar, manso navegar...
Momento em movimento por te amar...
Em mares, vêm marés com maresias...

No cintilar de estrelas no teu céu...
Brilham como grinalda sem ter véu...
No casamento de almas, fantasias!

© SOL Figueiredo
19/02/2013 – 13h

Publicado no Recanto das Letras em 19/02/2013 – às 21:15h –
Código do Texto: T4149247– Soneto 403
Foto
Ruas!

Ruas da minha rua
que percorro amadamente
nessas pedras que procuro
sentir nelas meu andar!

Fujo das paredes nuas
das histórias de mil gentes
gentes da minha rua
da rua das minhas ruas!

Bate o sol pela manhã
já as bandeiras se estende
dessa gente da minha rua
donde eu ando amadamente!

Olhando as sarjetas imundas
com a água que lava a rua
dessas ruas da minha rua
que lavam as minhas gentes!

Um frenesim de ida e volta
alisam as pedras da rua
das gentes que nelas procura
amar desalmadamente!

Já a noite comeu o dia
e a lua espreita a gente
nas ruas da minha rua
donde percorro amadamente!

Maria Morais de Sa
1 MMXXIII
II
XX
Ruas!

Ruas da minha rua
que percorro amadamente
nessas pedras que procuro
sentir nelas meu andar!

Fujo das paredes nuas
das histórias de mil gentes
gentes da minha rua
da rua das minhas ruas!

Bate o sol pela manhã
já as bandeiras se estende
dessa gente da minha rua
donde eu ando amadamente!

Olhando as sarjetas imundas
com a água que lava a rua
dessas ruas da minha rua
que lavam as minhas gentes!

Um frenesim de ida e volta
alisam as pedras da rua
das gentes que nelas procura
amar desalmadamente!

Já a noite comeu o dia
e a lua espreita a gente
nas ruas da minha rua
donde percorro amadamente!

Maria Morais de Sa
1 MMXXIII
II
XX
JÁ COMEÇAM A FLORIR

O Inverno ainda não terminou
A Primavera tarda em chegar
Tantos danos, que já causou
Mas quando ela chegar

Vem florida
E perfumada
Dá outro sentido à vida
Oh estação encantada

Apesar das manhãs frias
Que ainda se faz sentir
Olho aquelas maravilhas
Já começam a florir

São as árvores de fruto
Que até agora estavam nuas
Começa a cobrir tudo
O meu olhar sobre elas flutua

Ah como são belas
Parece encantamento
Passeio-me por entre elas
Desfruto cada momento

tulipanegra
JÁ COMEÇAM A FLORIR

O Inverno ainda não terminou
A Primavera tarda em chegar
Tantos danos, que já causou
Mas quando ela chegar

Vem florida
E perfumada
Dá outro sentido à vida
Oh estação encantada

Apesar das manhãs frias
Que ainda se faz sentir
Olho aquelas maravilhas
Já começam a florir

São as árvores de fruto
Que até agora estavam nuas
Começa a cobrir tudo
O meu olhar sobre elas flutua

Ah como são belas
Parece encantamento
Passeio-me por entre elas
Desfruto cada momento

tulipanegra
Felicidade
é quase nada
que se precisa
para sentir
é só um beijo
só um queijo
é um sorriso
é um casebre
nenhum centavo
para comprar
o que comer
felicidade
é só um gesto
é um carinho
é um abraço
felicidade
é ter amor
no coração.

Mestre Azevedo
Adversidades!

Por vezes as coisas mudam de sentido!
Oxalá nunca de sentimento!
Esse sentimento arrependido
que nos balança por um momento!
Descrer de quem nos orienta
esse sentimento tão profundo
e troca a todo o momento a vida
e todo o seu sentido!

Maria Morais de Sa
2 MMXII
II
XX
Adversidades!

Por vezes as coisas mudam de sentido!
Oxalá nunca de sentimento!
Esse sentimento arrependido
que nos balança por um momento!
Descrer de quem nos orienta
esse sentimento tão profundo
e troca a todo o momento a vida
e todo o seu sentido!

Maria Morais de Sa
2 MMXII
II
XX
UM CANTO LENTO

Vivendo tão somente um canto lento
Assentam-se os caminhos mais cruéis
E tento mesmo ausente destes méis
Domar o mais terrível pensamento,

Aonde se procura um manso alento
Encontro finalmente amargos féis
E os dias entre fúrias, carrosséis
Girando sem parar e me atormento

Inútil prosseguir, disso bem sei,
Quem faz de uma esperança tosca lei
Jamais conhecerá realidade

E tendo nos meus olhos o horizonte
Nublando sem o que o sol inda desponte
Somente a gelidez venal invade...

MARCOS LOURES
Determinação!

Quem me dera o de ontem
o de hoje e o de todos os dias!
Em que levava em meus braços
os abraços da tua investida!
Como era lindo o teu desejar
sem ter de te lembrar
que estou aqui!

Como muda a procura
e a estranheza dos gestos
e os manifestos de ternura!
O que muda?
O que mudou?

Agora se vê mais surda
e nos ouvidos... nem um sussurro!
Então te digo!
Levanta a voz da razão
e dela faz o teu muro!

Não venhas com mais ilusão
para eu dele beber paredes vazias
para que não deixes cair as pedras
dos alicerces dos meus dias!

3 Maria Morais de Sa
MMXII
II
XX
Determinação!

Quem me dera o de ontem
o de hoje e o de todos os dias!
Em que levava em meus braços
os abraços da tua investida!
Como era lindo o teu desejar
sem ter de te lembrar
que estou aqui!

Como muda a procura
e a estranheza dos gestos
e os manifestos de ternura!
O que muda?
O que mudou?

Agora se vê mais surda
e nos ouvidos... nem um sussurro!
Então te digo!
Levanta a voz da razão
e dela faz o teu muro!

Não venhas com mais ilusão
para eu dele beber paredes vazias
para que não deixes cair as pedras
dos alicerces dos meus dias!


 Maria Morais de Sa
3 MMXII
II
XX
Boa noite!!

Que em cada
manhã
tu sintas
em teu coração
a certeza de que
a vida te espera
de braços abertos,
para receberes tuas
expectativas e realizá-las
uma a uma.

Tina Gante espírito Santo ♥
Foto
AS MINHAS VESTES

Vestem-me rosas de cheiro
perfumadas de palavras
feitas
em oficinas dos eleitos

que trabalho deram
ao serem lavradas
nos meus rios interiores
de pensamentos inauditos

saio-me da porta torta
escorrego
dou-me ao mundo quando as leio

têm vestes de retalhos

já foram agasalhos
e mantas
da minha alma
no silêncio da minha solidão

Por CFBB

Reservados direitos de autor
ALGUNS DOS PASSOS DA MINHA VIDA

Pelos jardins que encontrei nos meus caminhos
Vi borboletas com suas asas formosas
Vi rosas em roseiras com espinhos
Cortei algumas com picadelas dolorosas.
Vi tão lindos e saltitantes passarinhos
Mais longe o mar a rugir de insatisfeito
Roguei que me viessem dar carinhos
Àqueles que eu guardo no meu peito.
Vi nuvens num eterno rendilhado
Água a correr pelos regos e ribeiros
Lembrei o tempo do meu já longo passado
A floresta vasta, bem coberta de pinheiros.
Amei o sol, o mar, a lua e as estrelas
A terra arável e o monte pedregoso
Paisagens idílicas, em tantas planícies belas
Que palmilhei qual viajante ambicioso.
Não dei apreço à vida que vivi
Até que me tornei um velho tão cansado
Recordo hoje tudo aquilo que senti
Se recomeçasse ia pelo caminho trilhado.
Estes são alguns dos passos da minha vida
Andei pelo mundo, sem nunca duvidar
Que a minha meta era a terra prometida
O meu destino para lá me havia de levar.

Joaquim Barbosa
ALGUNS DOS PASSOS DA MINHA VIDA

Pelos jardins que encontrei nos meus caminhos
Vi borboletas com suas asas formosas
Vi rosas em roseiras com espinhos
Cortei algumas com picadelas dolorosas.
Vi tão lindos e saltitantes passarinhos
Mais longe o mar a rugir de insatisfeito
Roguei que me viessem dar carinhos
Àqueles que eu guardo no meu peito.
Vi nuvens num eterno rendilhado
Água a correr pelos regos e ribeiros
Lembrei o tempo do meu já longo passado
A floresta vasta, bem coberta de pinheiros.
Amei o sol, o mar, a lua e as estrelas
A terra arável e o monte pedregoso
Paisagens idílicas, em tantas planícies belas
Que palmilhei qual viajante ambicioso.
Não dei apreço à vida que vivi
Até que me tornei um velho tão cansado
Recordo hoje tudo aquilo que senti
Se recomeçasse ia pelo caminho trilhado.
Estes são alguns dos passos da minha vida
Andei pelo mundo, sem nunca duvidar
Que a minha meta era a terra prometida
O meu destino para lá me havia de levar.

Joaquim Barbosa
HOJE

Tudo que eu mais quero
É teu abraço bem demorado
Pode ser calado
Forte
Apertado
Quero
Ouvir somente
Os nossos corações
Um abraço assim diz tudo
Não precisa de palavras
Ele fala por nós dois
No nosso abraço
Sentimos
Todos os sentimentos
Sentidos
Apoio
Amor
Aconchego
E ternura
E o mais puro
E verdadeiro amor
Há...
Como eu preciso
Deste teu abraço.

De minha autoria
Mila Lopes
Frases de mim...

Fui pássaro
Em brotos orvalhados
Flutuei no arco-íris
Brinquei nas águas
De um lago parado...
Tímida como a lua
Que no dia se esconde
Para a noite se exibir
Linda de pele nua...
Volúvel feito às ondas
Que rolam se agitam
Furiosas na madrugada...
Esperta feito as andorinhas
Que voam em circulo
Até as montanhas alcançar...
Serena como o entardecer
Enquanto o sol se despede
Para depois aparecer...
Assim se resume
As melhores frases
De mim...
De Irá Rodrigues
19/02/2013
E NO TEU CORPO EU DESCOBRI TANTA POESIA

Beijei-te os lábios e disse com razão
Não sei o que te fiz, mas eu queria
Desculpa, por esta minha decisão
Não resisti e decidi pelo que sentia.

Quis ser mais forte, mas não fui oh! Ilusão
Confesso-te que quis ser, mas não podia
Ao conquistar-te deixei-te o meu coração
E no teu corpo eu descobri tanta poesia.

Hoje sinto-me feliz por ser teu homem
Dedico às mulheres que me consomem
Desmintam-me, mas é este o meu destino.

Eu vim ao mundo com o sentido de amar
De o meu e o teu prazer multiplicar
Fazer da nossa felicidade um simples hino.

Joaquim Barbosa
E NO TEU CORPO EU DESCOBRI TANTA POESIA

Beijei-te os lábios e disse com razão
Não sei o que te fiz, mas eu queria
Desculpa, por esta minha decisão
Não resisti e decidi pelo que sentia.

Quis ser mais forte, mas não fui oh! Ilusão
Confesso-te que quis ser, mas não podia
Ao conquistar-te deixei-te o meu coração
E no teu corpo eu descobri tanta poesia.

Hoje sinto-me feliz por ser teu homem
Dedico às mulheres que me consomem
Desmintam-me, mas é este o meu destino.

Eu vim ao mundo com o sentido de amar
De o meu e o teu prazer multiplicar
Fazer da nossa felicidade um simples hino. 

Joaquim Barbosa
Arrepia

Boca úmida de desejos
Recanto secreto de beijos
Aquele toque malicioso
Na pele arrepio...
Hálito quente contagia
Queimando o corpo
É cheiro gostoso
No calor do nosso quarto
Nas delicias do teu corpo
Acelera
Provoca
Ama-me diferente
Nos momentos de prazer
Só você me faz mulher...

Escrito por Irá Rodrigues em 19/02/2013
Código do texto: T4148748
Classificação de conteúdo: moderado
Arrepia

Boca úmida de desejos
Recanto secreto de beijos
Aquele toque malicioso
Na pele arrepio...
Hálito quente contagia
Queimando o corpo
É cheiro gostoso
No calor do nosso quarto
Nas delicias do teu corpo
Acelera 
Provoca
Ama-me diferente
Nos momentos de prazer
Só você me faz mulher...

Escrito por Irá Rodrigues em 19/02/2013
Código do texto: T4148748 
Classificação de conteúdo: moderado
APELO AO CORAÇÃO

Deus sabe quanto almejo
Ter contigo
Uma conversa franca
Mas só tu podes realizar esse desejo
Se és meu amigo
Aceita o meu pedido
Porque na vida já nada me espanta

Posso sofrer na hora
Com o que tiver que ouvir
Mas a incerteza me devora
E impede-me de prosseguir

Apelo ao teu coração
Se nele tem sentimento
Pois está na tua mão
Terminar o meu tormento

Vá lá ganha coragem
E toma a decisão
Estamos aqui de passagem
Para quê sofrer em vão

tulipanegra
APELO AO CORAÇÃO

Deus sabe quanto almejo
Ter contigo
Uma conversa franca
Mas só tu podes realizar esse desejo
Se és meu amigo
Aceita o meu pedido
Porque na vida já nada me espanta

Posso sofrer na hora
Com o que tiver que ouvir
Mas a incerteza me devora
E impede-me de prosseguir

Apelo ao teu coração
Se nele tem sentimento
Pois está na tua mão
Terminar o meu tormento

Vá lá ganha coragem
E toma a decisão
Estamos aqui de passagem
Para quê sofrer em vão

tulipanegra
No Silêcio da Noite...

Fecho os olhos,
Envolvo-me em
Prosas, versos ou poesias,
Devia escrevê-las,
Para poder gravar meus sonhos, ou
\Fantasias...

Inspiro-me em verdade, sonho!
Tudo me vem há memória,
Quero dormir não consigo,
Sonhando com uma nova
\História...

Como faz bem sonhar
Amanhã é outro dia,
Como me sinto elevar
Neste mundo de poemas, e
\Magia...

O sonho, comanda a vida
Eu, comando o sonho
Sempre fantasiado,
No meu mundo deveras,
\Risonho...

O meu mundo risonho,
Tem o sorriso que lhe quero dar!
Tem tristeza, tem alegria,
Tendo esperança no meu
\Olhar. ♥

19 de Fevereiro 2013
Florinda Dias.
No Silêcio da Noite...

Fecho os olhos,
Envolvo-me em
Prosas, versos ou poesias,
Devia escrevê-las,
Para poder gravar meus sonhos, ou
\Fantasias...

Inspiro-me em verdade, sonho!
Tudo me vem há memória,
Quero dormir não consigo,
Sonhando com uma nova
\História...

Como faz bem sonhar
Amanhã é outro dia,
Como me sinto elevar
Neste mundo de poemas, e
\Magia...

O sonho, comanda a vida
Eu, comando o sonho
Sempre fantasiado, 
No meu mundo deveras,
\Risonho...
  
O meu mundo risonho,
Tem o sorriso que lhe quero dar!
Tem tristeza, tem alegria,
Tendo esperança no meu 
\Olhar. <3

19 de Fevereiro 2013
@[100001834901601:2048:Florinda Dias].
VELHOS AMIGOS

Lado a lado
Tu e eu
Bem juntinhos
Encostados
Vejo brilhar os olhos teus
Recostados no sofá
Olhando a chama que se ateia
O crepitar da lareira
Conversamos
Como bons velhos amigos
Sem segredos escondidos
Sem dar conta do tempo passar
Fazes-me companhia a jantar
Falamos de coisas banais
Daqueles tempos de outrora
Que ficaram na memória
Parecemos dois petizes
Quando estamos juntos somos felizes

tulipanegra
VELHOS AMIGOS

Lado a lado
Tu e eu 
Bem juntinhos 
Encostados 
Vejo brilhar os olhos teus
Recostados no sofá
Olhando a chama que se ateia
O crepitar da lareira
Conversamos 
Como bons velhos amigos
Sem segredos escondidos
Sem dar conta do tempo passar
Fazes-me companhia a jantar
Falamos de coisas banais
Daqueles tempos de outrora
Que ficaram na memória
Parecemos dois petizes
Quando estamos juntos somos felizes

tulipanegra
VELHOS AMIGOS

Lado a lado
Tu e eu
Bem juntinhos
Encostados
Vejo brilhar os olhos teus
Recostados no sofá
Olhando a chama que se ateia
O crepitar da lareira
Conversamos
Como bons velhos amigos
Sem segredos escondidos
Sem dar conta do tempo passar
Fazes-me companhia a jantar
Falamos de coisas banais
Daqueles tempos de outrora
Que ficaram na memória
Parecemos dois petizes
Quando estamos juntos somos felizes

tulipanegra
VELHOS AMIGOS

Lado a lado
Tu e eu 
Bem juntinhos 
Encostados 
Vejo brilhar os olhos teus
Recostados no sofá
Olhando a chama que se ateia
O crepitar da lareira
Conversamos 
Como bons velhos amigos
Sem segredos escondidos
Sem dar conta do tempo passar
Fazes-me companhia a jantar
Falamos de coisas banais
Daqueles tempos de outrora
Que ficaram na memória
Parecemos dois petizes
Quando estamos juntos somos felizes

tulipanegra
Hoje...

Colhi flores
Meus desejos mais doces
É claro que inclui você
Que está lendo com carinho
Comentando curtindo
Ou mesmo fingindo...

Tenham a mais doce noite
Com carinhos de Irá Rodrigues
18/02/2013
O BEIJO …

Quando abro a minha janela e te vejo,
é como que
BEIJE
o
SOL !!

Magá Figueiredo.
O BEIJO …

Quando abro a minha janela e te vejo, 
é como que 
BEIJE 
o 
SOL !!

Magá Figueiredo.
Todos nós,
somos um livro,
vivendo numa enorme biblioteca...
Cada um de nós é um livro,
cada folha,
recheada por linhas é uma pessoa que de alguma forma,
se cruza no nosso caminho,
caminha a nosso lado,
nos abraça,
ou simplesmente diz bom dia...
Somos um livro,
ordenados em capítulos de 365 folhas,
sem sabermos a numeração final do livro...

Nuno Miguel Miranda
"Parvoices" de um Sonhador
Vozes do mar

Tentei fazer uma melodia
Queria encantar o mar
Qual surpresa foi tanta
Que nos rochedos surgiam
A mais doce sinfonia...
Comecei então a chorar
Eram lagrimas salgadas
Misturadas com ondas
Que batiam levemente
Nas areias escaldadas...
Refugiei-me ao meu canto
Na areia escrevi meus versos
Tentei descrever o amor
O sol sem piedade
Queimava sem salvar nada
Eram feitos de espumas
Que ficavam ali a rolar
Sem forças para voltar...
Restou-me ficar parada
Ouvindo o cantar do mar
Eram vozes apaixonadas
Vindo para te encantar...

Escrita por Irá Rodrigues
Código de texto- T4143397
Classificação de conteúdo moderado...
16/02/2013
Vozes do mar

Tentei fazer uma melodia
Queria encantar o mar
Qual surpresa foi tanta
Que nos rochedos surgiam
A mais doce sinfonia...
Comecei então a chorar
Eram lagrimas salgadas
Misturadas com ondas
Que batiam levemente
Nas areias escaldadas...
Refugiei-me ao meu canto
Na areia escrevi meus versos
Tentei descrever o amor
O sol sem piedade
Queimava sem salvar nada
Eram feitos de espumas
Que ficavam ali a rolar
Sem forças para voltar...
Restou-me ficar parada
Ouvindo o cantar do mar
Eram vozes apaixonadas
Vindo para te encantar...

Escrita por Irá Rodrigues
Código de texto- T4143397
Classificação de conteúdo moderado...
16/02/2013
Melisa Lopes
Tenho medo do provável
Não quero chorar, sofrer...
Quero ter vontade de viver,
sorrir à vida, ao amor...
a tudo que me faça feliz!
... Ultrapassar a pedra do caminho,
fazer aquilo que não fiz;
não quero ser vento forte,
não quero ser rio fogoso
que se espraia no mar nervoso;
...quero ser apenas... eu!
DESUMANO

Encontraste o meu corpo rude e diáfano,
porque ele deixou de ser “terra batida”.
P’ra ti já não é Zeus, nem é humano,
e passou a ser a “Terra Prometida”.

Diz-se ainda crente, mas ele é profano,
e não quer o ouro da “Cidade Proibida”.
Mostra-se galhardo, ele é desumano,
porque não encontra a sua própria vida.

Mas sabes, que não saberei esconder,
quando me vieres beijar e eu te disser,
que não guardo nem a vida, nem segredos.

Sei que chega a Primavera, se despertas,
entras nas minhas veias quase desertas,
e percorres o meu corpo c’ os teus dedos.

Manuel Manços
DESUMANO

Encontraste o meu corpo rude e diáfano,
porque ele deixou de ser “terra batida”.
P’ra ti já não é Zeus, nem é humano,
e passou a ser a “Terra Prometida”.

Diz-se ainda crente, mas ele é profano,
e não quer o ouro da “Cidade Proibida”.
Mostra-se galhardo, ele é desumano, 
porque não encontra a sua própria vida.

Mas sabes, que não saberei esconder,
quando  me vieres  beijar e eu te disser, 
que não guardo nem a vida, nem segredos. 

Sei que chega a  Primavera, se despertas, 
entras nas minhas veias quase desertas,
e percorres o meu corpo c’ os teus dedos.
                                  
                         Manuel Manços
LABORATÓRIO DE PALAVRAS

Neste meu laboratório
estudo e testo os meus poemas.
Onde jogo com as palavras,
versando variados temas.

Laboratório de palavras
onde costumo ensaiar
a junção de milhares de sílabas
para os meus versos completar.

E cada verso que escrevo
é dedicado a alguém.
Pois mesmo que não pareça,
uma mensagem contém.

Mesmo quando estou sem tempo
arranjo tempo para escrever.
Não são palavras ao vento,
porque eu sei que as vou ler.

E acho que vale a pena
escrever versos com amor.
Poderei nunca ser poeta,
mas destes versos sou autor.

Joaquim Barbosa
LABORATÓRIO DE PALAVRAS


Neste meu laboratório
estudo e testo os meus poemas.
Onde jogo com as palavras,
versando variados temas.

Laboratório de palavras
onde costumo ensaiar
a junção de milhares de sílabas
para os meus versos completar.

E cada verso que escrevo
é dedicado a alguém.
Pois mesmo que não pareça,
uma mensagem contém.

Mesmo quando estou sem tempo
arranjo tempo para escrever.
Não são palavras ao vento,
porque eu sei que as vou ler.

E acho que vale a pena
escrever versos com amor.
Poderei nunca ser poeta,
mas destes versos sou autor.


Joaquim Barbosa
Tempo
Tempo desse Tempo
Do Tempo em que não há Tempo
Do Tempo em que não se faz Tempo
Tempo de sorrir
Tempo de Amar
Tempo de partilhar
Tempo de dar
Tempo de Criar
Tempo de apenas Tempo
Desse Tempo de sentar
Sem nada pensar
Esse Tempo de apenas Brincar
Tempo em que se rouba tempo
Por dizer que não há Tempo
Tempo que não se quer simplesmente
Dar Tempo ao Tempo
Desse Tempo planeado , antecipado
Desse Tempo que é o nosso Tempo
O Tempo de Ser , Estar e Viver !!
Porque jamais teremos Tempo
Quando o Tempo nos Esquecer
e a Partida for para todo o sempre
Sem Tempo .....
Por Paulinha Santos
FOI-SE A LUZ

Foi-se a luz
Para dar lugar à escuridão
A neblina
Tolda-me a retina
Envolve-me a solidão
O frio enrijece
O coração entristece
Deixando-me muda
Mas nada muda
Fico acordada
O sono não vem
O relógio da torre
Toca as badaladas
Já é madrugada
O cheiro a podre
Que trouxe a enxurrada
Deixa-me enjoada
Fico ali parada
Não quero pensar em nada
Aconchego um pouco mais o cobertor
Até as orelhas
Aos poucos vai entrando a luz
Pelas friestas das janelas

tulipanegra
FOI-SE A LUZ

Foi-se a luz
Para dar lugar à escuridão
A neblina
Tolda-me a retina
Envolve-me a solidão
O frio enrijece
O coração entristece
Deixando-me muda
Mas nada muda
Fico acordada
O sono não vem
O relógio da torre 
Toca as badaladas
Já é madrugada
O cheiro a podre
Que trouxe a enxurrada
Deixa-me enjoada
Fico ali parada
Não quero pensar em nada
Aconchego um pouco mais o cobertor
Até as orelhas
Aos poucos vai entrando a luz
Pelas friestas das janelas

tulipanegra
A tua imagem

Quem me dera
Que o tempo não passasse;
Que a luz obscura não viesse!
Apenas poder ter luz
Que iluminasse
A parte oculta, a tua face;
sem ter medo ou preconceitos
te dissesse
ue bom foi ver, te conhecer,
alguém que com virtudes e defeitos
me fez mudar e pensar,
que na vida se pode ter
força bastante para vencer!
 Melisa Lopes
Eu quero...

Eu quero mais... Mais coisas do teu olhar
Mostra-me como é belo o teu sorrir
Mostra-me que a luz é um dom que me trazes
Eu quero mais... Toda a tua luz, a iluminar
Mostra-me que devo fazer para conseguir
Mostra-me a íris que me fez levitar

Não digas que não consegues
O amor é muito mais... E tal como eu o persegues

Não olhes as horas... O tempo é infinito
Eu quero mais... Mais dias de teu perfume
Mostra-me a luz na qual acredito
Mostra-me um coração que transpira lume
Eu quero mais... E tu, és o fruto bem dito
O meu querer, onde me castigo sem um queixume

Não digas que não te apetece
O amor é muito mais... E tu és tudo que me acontece

Mostra-me em palavras da tua rebeldia
Eu quero mais... Mais encontros com os teus olhos
Mostra-me na luz da tua magia
Que eu... Devagar... Abro no teu decote os lindos folhos
Mostra-me... E saberás no outro dia
Que o amor comigo é aos molhos

Não digas que não me quiseras
O amor é muito mais... E tu és quem o alteras

José Alberto Sá
Eu quero...

Eu quero mais... Mais coisas do teu olhar
Mostra-me como é belo o teu sorrir
Mostra-me que a luz é um dom que me trazes
Eu quero mais... Toda a tua luz, a iluminar
Mostra-me que devo fazer para conseguir
Mostra-me a íris que me fez levitar

Não digas que não consegues
O amor é muito mais... E tal como eu o persegues

Não olhes as horas... O tempo é infinito
Eu quero mais... Mais dias de teu perfume
Mostra-me a luz na qual acredito
Mostra-me um coração que transpira lume
Eu quero mais... E tu, és o fruto bem dito
O meu querer, onde me castigo sem um queixume

Não digas que não te apetece
O amor é muito mais... E tu és tudo que me acontece

Mostra-me em palavras da tua rebeldia
Eu quero mais... Mais encontros com os teus olhos
Mostra-me na luz da tua magia
Que eu... Devagar... Abro no teu decote os lindos folhos
Mostra-me... E saberás no outro dia
Que o amor comigo é aos molhos

Não digas que não me quiseras
O amor é muito mais... E tu és quem o alteras

José Alberto Sá