sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aprender!

Terei de aprender
que sorrisos aquecem a alma!
Que indecisões não são mais que perdas
de algo que nunca se tem!

Terei de aprender
que saltar da janela
é uma ilusão do momento!
Que caminhar numa direção certa
é rota para a meta
desse final que se deseja feliz!

Terei de aprender
que o justo só tem voz
quando ouve o seu próprio eco!
Que jogar com o incerto
é uma roleta russa que gira
e pára e quase nunca se acerta!
Que esse tiro mortal que se espera
não é mais que um impasse
entre este e o próximo tiro!

Maria Morais de Sa
Aprender!

Terei de aprender
que sorrisos aquecem a alma!
Que indecisões não são mais que perdas
de algo que nunca se tem!

Terei de aprender
que saltar da janela
é uma ilusão do momento!
Que caminhar numa direção certa
é rota para a meta
desse final que se deseja feliz!

Terei de aprender
que o justo só tem voz
quando ouve o seu próprio eco!
Que jogar com o incerto
é uma roleta russa que gira
e pára e quase nunca se acerta!
Que esse tiro mortal que se espera
não é mais que um impasse
entre este e o próximo tiro!

@[100000065630482:2048:Maria Morais de Sa]

ÇOR VIOLETA

FALA-ME…

Novamente regresso,
ao pensamento escondido
No desejo de sentir,
os pensamentos do teu baú
Um silêncio que teima
Em acender o olhar que me queima
E peço…
Que não me escondas esse sentido
A minha vontade… És tu

Novamente escrevo para o vento
Na esperança que te chegue
Um grito meu silencioso
Que te abrace, no silêncio do momento
Que trepe por ti, como heras na parede
Fala-me desse teimar grandioso
Dessa vontade que ao acordar
Te fez recordar
Que tens um silêncio que fala
Fala e me faz levitar

Por favor…
Deixa-me olhar o teu desejo
Agarrar o teu sorriso de flor
Sentir nos lábios doce beijo
E talvez… O silêncio se chame amor
Eu disse talvez…
Não abro sem autorização a tua fragrância
Essa vontade que teima em me falar
Novamente regresso, perdido na distância
Numa luz que jamais irá parar
A luz que de novo voltou
A teimar…
Contigo…
Comigo ficou

José Alberto Sá
FALA-ME…

Novamente regresso,
ao pensamento escondido
No desejo de sentir, 
os pensamentos do teu baú
Um silêncio que teima
Em acender o olhar que me queima
E peço… 
Que não me escondas esse sentido
A minha vontade… És tu
…
Novamente escrevo para o vento
Na esperança que te chegue
Um grito meu silencioso
Que te abrace, no silêncio do momento
Que trepe por ti, como heras na parede
Fala-me desse teimar grandioso
Dessa vontade que ao acordar
Te fez recordar
Que tens um silêncio que fala
Fala e me faz levitar
…
Por favor…
Deixa-me olhar o teu desejo
Agarrar o teu sorriso de flor
Sentir nos lábios doce beijo
E talvez… O silêncio se chame amor
Eu disse talvez…
Não abro sem autorização a tua fragrância
Essa vontade que teima em me falar
Novamente regresso, perdido na distância
Numa luz que jamais irá parar
A luz que de novo voltou
A teimar…
Contigo… 
Comigo ficou

José Alberto Sá

AMOR

A NOSSA MELODIA

Estranha melodia a nossa…
Murmuramos…
Praguejamos…
O querermos sentirmo-nos
Deixa-nos num labirinto emocional,
agimos assim…
Falamos assim,
Queremos…
Não queremos…
Um abismo rasga-se entre nós
Surgirá algum dia aquela ponte, aquela palavra
que resgatará
Aquele sorriso, aquele olhar, aquele toque...
Fazendo-nos lembrar
Que é tempo de tréguas!..
A guerra deixou-nos
a alma inerte,
um vazio,
um lamento pelo tempo perdido em batalhas ocas…
quando afinal…
o desejo era amar!

Tina Tinoco
7 de novembro 2012
A NOSSA MELODIA

Estranha melodia a nossa…
Murmuramos…
Praguejamos…
O querermos sentirmo-nos
Deixa-nos num labirinto emocional,
 agimos assim…
Falamos assim,
Queremos…
Não queremos…
Um abismo rasga-se entre nós
Surgirá algum dia aquela ponte, aquela palavra
que resgatará
Aquele sorriso, aquele olhar, aquele toque...
Fazendo-nos lembrar
Que é tempo de tréguas!..
A guerra deixou-nos
a alma inerte,
um vazio,
um lamento pelo tempo perdido em batalhas ocas…
quando afinal… 
 o desejo era amar!

Tina Tinoco
7 de novembro 2012
A HORA DO PALCO

Aconcheguei-me à dor
dancei em serpentina
suportei na plateia
as palavras sem rima

chegou a hora do palco
nem ponto nem comparsa
desceu o pano muito devagar
meus senhores
o actor
morreu de amor

Por CFBB em 27/11/2012
“MÚSICA É MAGIA”

Fecho os olhos
E entrego-me á musica
De corpo e alma
E vou nesta viagem
Sinto as asas dos anjos
Sinto o vento
E abro os meus braços
Sinto-me fora do tempo
E do espaço
Então me refaço
E me torno nela
A flor mais bela
Sou um lindo lótus
Abrindo-se
Em pétalas de luz
Pelo universo
Lágrimas
Escorrem pelo meu rosto
Pelo meu corpo
Pela minha alma
De alegria
E paz
A música termina
Com grande beleza
Volto a mim
E ouço os últimos acordes
Desta linda
Melodia

De minha autoria
Mila Lopes
“MÚSICA É MAGIA”

Fecho os olhos
E entrego-me á musica
De corpo e alma
E vou nesta viagem
Sinto as asas dos anjos
Sinto o vento
E abro os meus braços
Sinto-me fora do tempo
E do espaço
Então me refaço
E me torno nela
A flor mais bela
Sou um lindo lótus
Abrindo-se
Em pétalas de luz
Pelo universo
Lágrimas
Escorrem pelo meu rosto
Pelo meu corpo
Pela minha alma
De alegria
E paz
A música termina
Com grande beleza
Volto a mim
E ouço os últimos acordes
Desta linda
Melodia

De minha autoria
Mila Lopes
FIM É TARDE

Fim de tarde e o sol começa o bailar de luzes de sua despedida,
fit

o imóvel o brilho da beleza que reflete por meu corpo e alma.
Fim é tarde, e a noite que entra em mim depois da luz caída
vestem me com seu negro manto sobre minha pele calma.

Os astros teimam em se esconder ,
e eu a espera da lua cheia de olhos no céu pesado,
carregado de minha visão entristecida e minguada,
entrego me aos braços crescentes do abandono onde nada é novo.

WASHINGTON ARRAES
 
“AMOR ETERNO”

A-vida toda
M-ais do que a mim mesma
O-nde quer que estejas
R-estará sempre a tua presença
E-ternamente
T-ernamente
E-eu sempre te vou amar
R-enovem-se os dias, as noites
N-ada me fará esquecer
O-teu olhar olhando o meu.

De minha autoria
Mila Lopes.
“AMOR ETERNO”

A-vida toda
M-ais do que a mim mesma
O-nde quer que estejas
R-estará sempre a tua presença
E-ternamente
T-ernamente
E-eu sempre te vou amar
R-enovem-se os dias, as noites 
N-ada me fará esquecer
O-teu olhar olhando o meu.

De minha autoria
Mila Lopes.
LIBERTA-TE
Liberta-te de falsos pudores
E aninha-te em meus braços
Envolve-me em teus abraços
E serei tua fiel musa!

Deito-me docemente a teu lado
E dás início a uma longa viagem
Pelas curvas do meu corpo
E ficamos perdidos entre carícias!

Quero saciar teus desejos
Com minha sede de amar
A tuas fantasias darei asas
Nos teus alucinantes devaneios!

Na penumbra sagrada do teu quarto
Quero esquecer minha alma
E te banhar com o calor de meus beijos
E a saliva da paixão!

No ínterim dos teus delírios
Bocas famintas de prazer
Navegando em nossos corpos
Rumo ao cais de nossos desejos!

Leva-me á loucura
Com profundos gemidos
Arranca de mim, de todo o meu ser
Devassos gozos de prazer!

Sob a fraca luz do abajur
Procuro teu corpo com o olhar
Delirante e em calor
Ardendo no fogo da paixão
Ardendo docemente na minha mente!

Nazaré G.
(Naná) 28/11/12
LIBERTA-TE
Liberta-te de falsos pudores
E aninha-te em meus braços
Envolve-me em teus abraços
E serei tua fiel musa!

Deito-me docemente a teu lado
E dás início a uma longa viagem
Pelas curvas do meu corpo
E ficamos perdidos entre carícias!

Quero saciar teus desejos
Com minha sede de amar
A tuas fantasias darei asas
Nos teus alucinantes devaneios!

Na penumbra sagrada do teu quarto
Quero esquecer minha alma
E te banhar com o calor de meus beijos
E a saliva da paixão!

No ínterim dos teus delírios
Bocas famintas de prazer
Navegando em nossos corpos
Rumo ao cais de nossos desejos!

Leva-me á loucura
Com profundos gemidos
Arranca de mim, de todo o meu ser
Devassos gozos de prazer!

Sob a fraca luz do abajur
Procuro teu corpo com o olhar
Delirante e em calor
Ardendo no fogo da paixão
Ardendo docemente na minha mente!

Nazaré G.
(Naná) 28/11/12

NOITE DE LUZ

VIDA LONGA AO NOSSO AMOR.


Porque tão doces eis tu,
que quando em mim chegastes


o meu amargo travoso que trazia
abraçado a mim fugiu.

Agora a alegria liberta solta e vadia
brinca em mim como praça publica,
onde anjos e querubins deitam sob a sombras
das árvores de minha felicidade.


Porque hoje choveu sobre minha vida
gotas de você que me inundou,
que transbordou amor por todo meu dia,
e encheu minha noite despida agora da solidão.

Eis minha luz, meu olhos,
que a tão pouco cegos
vislumbrou a imagem da imensidão...
claro de paixão, energia do amor, amplidão...


Pois doce é o amor,
que nem o travo ardoso
e ardiloso da inveja,
não matou nem o matará,
vida longa ao nosso amor!


WASHINGTON ARRAES.
 
“TIREI A MÁSCARA DE MIM“

As nuvens finas atravessam a lua,
Vão dançando lentamente pelo céu…
Vão passando por mim;
Vão tirando meu véu.

Tirei a minha máscara,
Descobri quem eu sou…
Não tenho medo;
De tudo o que restou.

O vento sopra nos meus cabelos,
No silêncio da vida presa em mim…
No silêncio das palavras que calei;
No silêncio das emoções que senti.

O meu sorriso abre-se e mostra-me,
Um pedaço de mim…
Nos abraços e braços;
Desejo de um amor sem fim.

Cantei!
E mais alto…
Ainda eu vou cantar?
Cansei-me da vida,
A preto e branco!
E dos sons,
Que fingia ouvir!
Descobri que posso…
Ser mais?
E muito mais.


De minha autoria
Mila Lopes
“TIREI A MÁSCARA DE MIM“

As nuvens finas atravessam a lua,
Vão dançando lentamente pelo céu…
Vão passando por mim;
Vão tirando meu véu.

Tirei a minha máscara,
Descobri quem eu sou…
Não tenho medo; 
De tudo o que restou.

O vento sopra nos meus cabelos,
No silêncio da vida presa em mim…
No silêncio das palavras que calei;
No silêncio das emoções que senti.

O meu sorriso abre-se e mostra-me,
Um pedaço de mim…
Nos abraços e braços;
Desejo de um amor sem fim.

Cantei!
E mais alto…
Ainda eu vou cantar?
Cansei-me da vida,  
A preto e branco!
E dos sons, 
Que fingia ouvir!
Descobri que posso…
Ser mais?
E muito mais.


De minha autoria
Mila Lopes
ABÓBADA DE MEL
(JBMI)

No patamar onde não chega o pote avaro
o mel é dulcíssimo e as estrelas adormecem.
Quando o galo canta ao norte e à sorte
é o adeus do firmamento, corpo de mulher,
e aos cachos o fruto resplandece apetecível
em hora de retocar o sol e os tegumentos.

Ah pois, pensei por um breve momento
que lá fora o dia tem sol, está claro!
Ando há vários carrocéis e quase uma vida
a jurar a ingenuidade dos firmamentos.

29 de Novembro de 2012

José Brites Marques Inácio

(Imagem web/Google)
POETA COMPOSITOR

Poeta compositor que desliza na vida
ilusões fantasiadas de v
erdades,
que por muitas vezes escondidas
se veste a ilusões de pura vaidade
pra que mais belo pareça a vida.

Poeta compositor que se vestiu de amor,
o compositor poeta que a vida a outro não nega
como se fosse o próprio inventor do amor
o poeta compositor nem mesmo se esquece da dor,
a dor do compositor o amor do poeta.


WASHINGTON ARRAES.
 
O amor é paixão.
Não, o amor é tudo.
muitas vezes diz-se que não há amor,
não é verdade, ninguém consegue viver sem amor.
tudo o que está a vista surgiu graças ao amor.
O amor é o maior sentimento que há no mundo.

Tina Gante Espirito Santo ♥
A Nossa Esquina da Vida …

Sei que todos os dias me esperas na esquina da minha rua
Aquela esquina que faz gaveto com a Rua da Saudade e a Rua da Alegria que é a tua
Aquela esquina que fala e se ri sempre que nos vê chegar, abraçar e sorrir

Vejo-te ao longe … e corro para ela e para ti

Aquela esquina que nos faz encontrar
Aquela esquina que ouve as nossas melodias em suaves palavras de amor

Se não fosse por haver aquela esquina que de bela tem tudo, e nada mais tem além de nós para a embelezar a não ser a luz do luar,

Os nossos olhos não brilhavam
Os nossos corações não pulsavam

Os violinos não tocavam as valsas de Strauss
Os pássaros não seriam os coros das óperas de Verdi
E a luz do luar não seria a bailarina primeira do Grupo de Ballet.

A chuva não bailaria também em pingos de fantasia
E o vento não dançaria com as folhas verdes do Verão

A neve não seria tão alva nem tão fria
E a lua não apareceria

Nós dois não existiríamos

Se não fosse a esquina da minha rua que faz gaveto com a tua,
Seríamos dois estranhos …
Dois desconhecidos

Nunca nos teríamos encontrado
Nunca nos teríamos abraçado
Nunca nos teríamos amado

Assim,
Na esquina da vida das nossas ruas … somos dois amantes enlaçados !

Magá Figueiredo
A Nossa Esquina da Vida …

Sei que todos os dias me esperas na esquina da minha rua
Aquela esquina que faz gaveto com a Rua da Saudade e a Rua da Alegria que é a tua
Aquela esquina que fala e se ri sempre que nos vê chegar, abraçar e sorrir 

Vejo-te ao longe … e corro para ela e para ti

Aquela esquina que nos faz encontrar
Aquela esquina que ouve as nossas melodias em suaves palavras de amor 

Se não fosse por haver aquela esquina que de bela tem tudo, e nada mais tem além de nós para a embelezar a não ser a luz do luar,

Os nossos olhos não brilhavam
Os nossos corações não pulsavam

Os violinos não tocavam as valsas de Strauss
Os pássaros não seriam os coros das óperas de Verdi
E a luz do luar não seria a bailarina primeira do Grupo de Ballet.

A chuva não bailaria também em pingos de fantasia
E o vento não dançaria com as folhas verdes do Verão

A neve não seria tão alva nem tão fria 
E a lua não apareceria

Nós dois não existiríamos

Se não fosse a esquina da minha rua que faz gaveto com a tua, 
Seríamos dois estranhos … 
Dois desconhecidos

Nunca nos teríamos encontrado
Nunca nos teríamos abraçado
Nunca nos teríamos amado

Assim, 
Na esquina da vida das nossas ruas … somos dois amantes enlaçados !

Magá Figueiredo
VOO

A gora só voo,a gora só vou de voo em voo,
agora não vou nem espero, pois a

um voo,
partindo pra algum lugar,
agora aprendi a voar só e só voo.

Agora olho dos céus, olho do alto,
fizeste me parti em um voo,
quase perdi as assas,
quase o chão me abraça.

Mas ao revés me reinventei,
pássaro que voa em liberdade,
pássaro que acredita nos voos do amor,
e apesar da dor , não te negou o amor.



WASHINGTON ARRAES
Para Ti …

No amanhecer de cada dia
Dispo o meu coração de angústias
E visto-o de alegria

No amanhecer de cada dia
Solto o cabelo ao vento
E prendo o teu coração ao meu

No amanhecer de cada dia
Visto o vestido mais lindo
E sorrio para ti

No amanhecer de cada dia
Colho uma flor no jardim
E ofereço-t’ a com amor

No amanhecer de cada dia
Beijo o céu, saúdo os pássaros
E o ouro, do Sol

No amanhecer de cada dia
Conto as cores do arco íris
E sete beijos te dou

No amanhecer de cada dia
Ao lusco-fusco da lua
Canto para te acordar

No amanhecer de cada dia
Olho-te com carinho
E beijo-te com amor

No amanhecer de cada dia
Por te sonhar e te ter
Sou feliz … só de viver

No amanhecer de cada dia
Dou graças ao Senhor,
Por cada amanhecer!

Magá Figueiredo
Para Ti …

No amanhecer de cada dia 
Dispo o meu coração de angústias
E visto-o de alegria

No amanhecer de cada dia
Solto o cabelo ao vento
E prendo o teu coração ao meu

No amanhecer de cada dia
Visto o vestido mais lindo
E sorrio para ti

No amanhecer de cada dia
Colho uma flor no jardim
E ofereço-t’ a com amor

No amanhecer de cada dia
Beijo o céu, saúdo os pássaros
E o ouro, do Sol 

No amanhecer de cada dia
Conto as cores do arco íris
E sete beijos te dou

No amanhecer de cada dia
Ao lusco-fusco da lua
Canto para te acordar 

No amanhecer de cada dia
Olho-te com carinho
E beijo-te com amor

No amanhecer de cada dia
Por te sonhar e te ter 
Sou feliz … só de viver 

No amanhecer de cada dia 
Dou graças ao Senhor, 
Por cada amanhecer!

Magá Figueiredo
O ÚLTIMO TRAGO

Sou a folha que a formiga corta
sou o canto triste da cigarra
so

u a palavra torta
sou da prisão as amarras.

Sou a luz acesa na sala
a sombra atrás da porta,
sou da viagem as malas
sou a saudade que corta.

Sou o brilho do sorriso da chegada
sou da boca o beijo
sou da voz a palavra
do amor o desejo.

Da reza sou a fé,
nos braços sou abraço
da vontade o que se quer
do futuro o acaso.

Sou da verdade o medo
do segredo a revelação
do pedir sou apelo
da vida sou ação.

Sou sentimento, sou tormento,
sou espinho,sou afago ,
sou amor em movimento
do copo da paixão sou eu o último trago.

WASHINGTON ARRAES
 
QUERO SER

Chamo-te e não me ouves
corres pelas margens
e não escuto
o pulsar do teu silêncio

queria tanto abraçar-te
juntar-me a ti neste momento
e dizer-te

meu amor
não chores

eu sou as tuas lágrimas
não me gastes e não me deites fora

quero ser dentro de ti
a luz da tua alma
nas horas frias de solidão
quando rasgas folhas em branco

Por CFBB
Índia !!

No interior
da noite linda e doce
vagueia perdido
meu coração
em grande lamento
por seu bem
não encontrar.
Talvez aquela chama
se tenha apagado...
Oh que saudades que sinto
daquela luz
que iluminava
a minha vida.
Agora arrasada
por ter acreditado
em tão lindo e forte amor
que dizia
para sempre enamorado
assim me sinto esmorecida
batida e caída...
Tenho esperança que alguém
de novo me dará vida...

Da minha autoria !
Tina ante Espírito Santo ♥
 

Mila Lopes

Para ti !!
Um abracinho bem apertadinho
que faça com que
transmita o meu
amor e carinho.
Transmitindo
toda a ternura dos pensamentos
que só verdadeiros amigos
conseguem sentir...
beijinhos de carinho ♥

Tina Gante Espírito Santo ♥
 
“DANÇAR CONTIGO”


No meu corpo a dança
Chama por mim
Os passos que eu faço
Eu
Só os faço contigo
O ritmo da dança corre
Pelas minhas veias
Só por ouvir a música
Apetece-me ter-te
Numa sala sem ninguém
Só tu e eu
Com música a tocar
Tu
Que sempre estás
No meu coração.
Não olho para nada
Fecho os olhos
E saboreio
Todos os instantes
A teu lado
Tu estás sempre comigo
E estou sempre contigo
Nunca te deixarei sozinho
Tu levas-me
para o nosso mundo
De ritmos
De movimentos
Loucos
E atrevidos
Contigo eu sinto-me mágica
Amo dançar contigo
E sentir sempre
A nossa dança
De magia.

De minha autoria
Mila Lopes
Estrelas !!

No céu
Azul radioso
Cintilam brilhantes raios luminosos
Lembrando
Historias de paixão
Em mim sempre presentes
Amor no coração
Amores encontrados
Amores afastados
Memórias
De quem sentiu
Amor de verdade
Amor de quem viveu uma união
intensamente
De quem perdeu o brilho dos seus olhos
Também de quem perdeu o grande amor
da sua vida
O pulsar dentro de si
Duma vida apetecida
Dum amor perdido
E não eternamente vivido...
Tina Gante Espírito Santo !! "Gantinha"
 
TENHO DE TUDO

Meio menina
Um pouco malcriada
Muito mais mulher
Discreta
Atrevida
Serena
Carente
Espirito poético
Meio moleca
Se der sou doce
Se não fico amarga
Uma hora sou a razão
Na outra me perco
Sou a clareza do luar
A escuridão da noite
Sou um jardim florido
Uma simples folha caída
Que o vento arranca
Carrega
Perde-se
Sou o adjetivo da verdade
Derivado de mim mesma
Sou a força gramatical
O verbo perfeito
Descrever
Modificar
Ser
Amar
Identificar
Delirar
Nos poemas de mulher...

Escrito por Irá Rodrigues
28/11/2012
TENHO DE TUDO

Meio menina
Um pouco malcriada
Muito mais mulher
Discreta
Atrevida
Serena
Carente
Espirito poético
Meio moleca
Se der sou doce
Se não fico amarga
Uma hora sou a razão
Na outra me perco
Sou a clareza do luar
A escuridão da noite
Sou um jardim florido
Uma simples folha caída
Que o vento arranca
Carrega 
Perde-se
Sou o adjetivo da verdade
Derivado de mim mesma
Sou a força gramatical
O verbo perfeito
Descrever
Modificar
Ser 
Amar
Identificar
Delirar
Nos poemas de mulher...

Escrito por Irá Rodrigues
28/11/2012
Amor…


Despe do meu corpo
O véu salgado das insónias
As falsas promessas e as desilusões.
Veste-me com algas e estrelas
Partilha-me os búzios
Desvenda-me, os mistérios do mar
E quando a lua intervir, verga-me o teu beijo.
Entorpece-me e mata-me, as dores
Desvia-me as faltas, as memórias e as feridas.
Com a agilidade do vento
Ilumina-me, o escuro, com paixão.
Nas vagas, do mar
Encontra-me os sentimentos
E as quimeras, os perfumes da inocência.
Despreza os nadas e a mudez
Vislumbra-me, com os teus gestos e olhares
Em delicado sentir, filtra-me os pensamentos.
Dança-me com os afectos do sol, brilhantes e quentes
Desenha-me os sonhos, na alma
Enche-me as mãos com as cores, do teu sorriso.


Telma Estêvão
Amor…


Despe do meu corpo
O véu salgado das insónias
As falsas promessas e as desilusões.  
Veste-me com algas e estrelas
Partilha-me os búzios
Desvenda-me, os mistérios do mar
E quando a lua intervir, verga-me o teu beijo.
Entorpece-me e mata-me, as dores
Desvia-me as faltas, as memórias e as feridas.
Com a agilidade do vento
Ilumina-me, o escuro, com paixão.
Nas vagas, do mar
Encontra-me os sentimentos 
E as quimeras, os perfumes da inocência.
Despreza os nadas e a mudez
Vislumbra-me, com os teus gestos e olhares
Em delicado sentir, filtra-me os pensamentos.
Dança-me com os afectos do sol, brilhantes e quentes
Desenha-me os sonhos, na alma
Enche-me as mãos com as cores, do teu sorriso.


Telma Estêvão
O VENTO, TUDO LEVOU

Amei
E ainda te amo
Eras o amor com que sonhei
Não foras tu leviano

Hoje já não sou
Aquela mulher de outrora
O sonho se acabou
De tristeza o coração chora

Já não sinto alegria
Nem vontade para nada
Onde está aquela magia?
A vida com que sonhava!

As esperanças
Esses lindos sentimentos
Restam apenas lembranças
De todos aqueles momentos

O vento, tudo levou
Só a saudade ficou

tulipanegra
Vem comigo...

Pular corda
Ir ao parque
Ri gostoso
Sentar na grama
Contar piada
Fazer até palhaçada...
Vem comigo...
Comer pipoca
Doce
Caramelada
Tomar sorvete
Fazer bagunça
Virar criança...
Gritar sem medo
Subir em árvores
Soltar pipa
Colorir a vida...
Vem comigo!
Distribuir alegria
Ouvir o canto
De um bem te vi
E até uma cotovia...
Vem comigo
Brincar de roda
Ser ciranda
Ser eu
Ser você
Ser toda criançada...
Escrito por : Irá Rodrigues

Termo de autorização...
T4009514
Classificado seguro
Vem comigo...

Pular corda
Ir ao parque
Ri gostoso
Sentar na grama
Contar piada
Fazer até palhaçada...
Vem comigo...
Comer pipoca
Doce 
Caramelada
Tomar sorvete
Fazer bagunça
Virar criança...
Gritar sem medo
Subir em árvores
Soltar pipa
Colorir a vida...
Vem comigo!
Distribuir alegria 
Ouvir o canto
De um bem te vi
E até uma cotovia...
Vem comigo
Brincar de roda
Ser ciranda
Ser eu
Ser você
Ser toda criançada...
Escrito por : Irá Rodrigues

Termo de autorização...
T4009514
Classificado seguro
QUERO-TE VER DELIRAR

Bebo dos lábios teus
Doces e suculentos beijos
Que matam a sede aos meus
De carinho e desejos

Em cada beijo dado
Me quero lambuzar
Como mel derramado
Cada gota saborear

Bebo-te gota a gota
Quero-te ver delirar
Assim como tu me pões louca
De desejo de te amar

Nossos corpos flamejantes
Vão derramando suor
Aproveitamos cada instante
Para partilhar nosso amor

tulipanegra
MEU POEMA de AGRADECIMENTO...

Artes das letras perdidas
para mim uma mais valia
em que eu escrevo
o que sinto em poesia.

Adoro-te minha Página
luz me vieste dar
desabafos e desvaneios
aqui eu deixo ficar.

Fica a poesia,
o verso ou a razão,
fica por aqui dito
o que me vai no coração.

Eu e todos vós
que por aqui se encontramos
escrevemos o que nos vai na Alma
valorizamos ou não, quem
\Amamos...

Era um sonho meu,
Um livro poder escrever,
Já tive um Filho,
Plantei uma Ávore
Agora este sonho,
Quiçá um dia irei
\Resolver...

Sempre gostei de escrever
de expor meu sentimento
sou Feliz por estar com o grupo
Amigos/as=
Deixo-vos com o meu
\Cumprimento...

Obrigada aos admistradores da Página
Jorge Ferreira,
Maria Morais de Sa,
Mila Lopes...

E a todos Amigos\as aqui Presentes...
O meu Bem Haja de ♥

28\11\2012
Florinda Dias
SE QUISERES ME ENCONTRAR

Se quiseres me encontrar,
não me procure em meio as pa

lavras,
mas sim no meio desse vendaval de sentimentos
que me transformo quando amo,
se realmente ainda queres me encontrar,
se joga, se atira, se lança inteira
na direção desse vendaval,
agarra em mim e depois nos perderemos do mundo
para encontrar a solidão dos amantes,
paraíso dos amados destino dos amores.
Se queres me encontrar
deixe o caminho seguro
deixe as portas escancaradas
pise fundo me tome em pecado,
se perca em mim ,deixe o meu mundo te possuir,
deixe eu subir as escada de ti pra que a Deus nos abençoe,
deixe te despir no alto de teu desejo
e louco que ha em nós saira a procura das ruas de felicidade
por onde o amor passa com sua fantasia,
assim me encontrara sorrindo em tua frente onde sempre estive
onde teus olhos não me via,onde as cores da certeza te fazia cega.
Se queres me encontrar te encontras e abrira a porta,
revirará o tempo e descortinara a alma
e encontrara o silêncio do tempo de quem se permite amar e ser amada.



WASHINGTON ARRAES
 
És má
És cruel
Atrais
Crias ilusões
Sonhos
Fazes ver
Oque não existe
Fazes
Voar
Viajar
Sem no entanto
Saíres do lugar
Destróis
Tantos jovens
Tanta gente
Porque de ti
Se apaixonam
Primeiro seduzes
Depois matas
Habituas
E quem
Nos teus braços cai
Jamais se libertará
Teu nome
DROGA.

Poema e pintura
De minha autoria
Mila Lopes
És má
És cruel
Atrais
Crias ilusões
Sonhos
Fazes ver 
Oque não existe
Fazes
Voar
Viajar
Sem no entanto 
Saíres do lugar
Destróis 
Tantos jovens
Tanta gente
Porque de ti 
Se apaixonam
Primeiro seduzes
Depois matas
Habituas
E quem 
Nos teus braços cai
Jamais se libertará
Teu nome
DROGA.

Poema e pintura
De minha autoria
 Mila Lopes
TRAGO EM MIM

Não carrego nos olhos apressa dos impacientes,
nem a aflição dos d
esesperados,
trago nos olhos a calma dos contentes
o sossego dos agraciados.

Não trago na face a dor dos infelizes,
nem na mão a amargura dos mal amados,
trago o sorriso dos que felizes
amaram e foram amados.

Não trago no peito o gosto amargo do amor,
não há veneno nas minhas palavras,
pois sou a boca que amou
sou o calor dos braços que abraçam.


WASHINGTON ARRAES.
 
A TROCO DA EXISTÊNCIA
(JBMI)

Coloquial, interpelou-me a estonteante
luminosidade do dia e, indisfarçavelmente
rezei para que me contaminasse a alma.

A conversa, de tangências e corrimãos
acelerou-se tanto que fiquei sem divisões disponíveis.
O astro-rei tudo invadira.

Despedi-me apressado levitando,
glosei Pascal e Arquimedes de sorriso franco
e dos reposteiros fiz manto diáfano.

Deixei duas folhas pousarem na secretária
sem juras nem convulsões.
Sobrevivi intramuros.

Porto. 29 de Novembro de 2012

José Brites Marques Inácio

(Imagem web/Google)
A TROCO DA EXISTÊNCIA
(JBMI)

Coloquial, interpelou-me a estonteante
luminosidade do dia e, indisfarçavelmente
rezei para que me contaminasse a alma.

A conversa, de tangências e corrimãos
acelerou-se tanto que fiquei sem divisões disponíveis.
O astro-rei tudo invadira.

Despedi-me apressado levitando,
glosei Pascal e Arquimedes de sorriso franco
e dos reposteiros fiz manto diáfano.

Deixei duas folhas pousarem na secretária
sem juras nem convulsões.
Sobrevivi intramuros.

Porto. 29 de Novembro de 2012

José Brites Marques Inácio 

(Imagem web/Google)
Noite iluminada!

Nesta noite tão iluminada
donde se vê a chuva de brilhos
plantados no firmamento!

É a lua em seu momento
serenando a sua luz
exibindo todo o seu reflexo!

Noite clara refletida
iluminada!
Sublime e rara sensação
de querer alcançar com a mão
toda essa luz brilhante!

Fazer com ela meu sol
iluminando minha cara
fazer da lua minha companhia
como das estrelas faz ela!

Pudera a lua aquecer
esta noite tão fria
como faz o sol com o dia!
Dar outra cor dar alegria!

Mas dá uma luz brilhante
aquece de outra forma corações!
Com o seu brilho agiganta e mente
mostra o lado mágico e de invenções
desta noite para mim tão diferente!

Maria Morais de Sa
Noite iluminada!

Nesta noite tão iluminada
donde se vê a chuva de brilhos 
plantados no firmamento!

É a lua em seu momento 
serenando a sua luz 
exibindo todo o seu reflexo!

Noite clara refletida 
iluminada!
Sublime e rara sensação
de querer alcançar com a mão
toda essa luz brilhante!

Fazer com ela meu sol
iluminando minha cara
fazer da lua minha companhia
como das estrelas faz ela!

Pudera a lua aquecer 
esta noite tão fria
como faz o sol com o dia!
Dar outra cor dar alegria!

Mas dá uma luz brilhante 
aquece de outra forma corações!
Com o seu brilho agiganta e mente
mostra o lado mágico e de invenções 
desta noite para mim tão diferente!

@[100000065630482:2048:Maria Morais de Sa]
TEMPO

Oh tempo!!!
Quão maldito és.
Minha vontade é ver-te a correr,
Para bem depressa,
Minh amada poder ver,
Mas tu andas tão lentamente,
Qual tartaruga vagarosa no seu andar,
Passo os dias a esperar o meu amor,
Mas sempre te vejo a passar,
Com um ritmo tão lento,
Que me entristece tanto.

Oh caro amigo tempo,
Quão injusto és,
Pois quando estou nos braços da minha amada,
Vens me roubar,
Pois passas tão depressa,
Qual cavalo selvagem,
A correr nas mais belas planícies verdejantes,
Tão rápido passas nesses momentos.

De extrema paixão e amor,
Momentos esses,
Que por mim perdurariam,
Até ao final dos meus dias,
Porque são momentos tão bons,
Tão apaixonados, tão cheios de amor,
Que tu, oh tempo,
Me roubas o tempo com a minha amada.

Por isso meu caro amigo,
Te peço do fundo do meu ser,
Quando quiseres correr, anda vagarosamente,
E quando te apetecer estar parado, corre desalmadamente,
Para qu a minha espera seja breve,
Para estar com quem amo,
E ficar com ela eternamente.

Autor: José Rodrigues
TEMPO

Oh tempo!!!
Quão maldito és.
Minha vontade é ver-te a correr,
Para bem depressa,
Minh amada poder ver,
Mas tu andas tão lentamente,
Qual tartaruga vagarosa no seu andar,
Passo os dias a esperar o meu amor,
Mas sempre te vejo a passar,
Com um ritmo tão lento,
Que me entristece tanto.

Oh caro amigo tempo,
Quão injusto és,
Pois quando estou nos braços da minha amada,
Vens me roubar,
Pois passas tão depressa,
Qual cavalo selvagem,
A correr nas mais belas planícies verdejantes,
Tão rápido passas nesses momentos.

De extrema paixão e amor,
Momentos esses,
Que por mim perdurariam,
Até ao final dos meus dias,
Porque são momentos tão bons,
Tão apaixonados, tão cheios de amor,
Que tu, oh tempo,
Me roubas o tempo com a minha amada.

Por isso meu caro amigo,
Te peço do fundo do meu ser,
Quando quiseres correr, anda vagarosamente,
E quando te apetecer estar parado, corre desalmadamente,
Para qu a minha espera seja breve,
 Para estar com quem amo,
E ficar com ela eternamente.

Autor:  José Rodrigues
EM SILÊNCIO, TUDO DISSESTE

Sem palavras…
Disseste tudo o que eu queria ouvir
Não vi tua boca mexer
Mas ouvi o sussurro do teu sorrir
Na candura do anoitecer
Senti o crepitar da labareda
Num fogo do meu coração
Senti uma vontade, brilhante como ceda
O aveludado gesto de tua mão
Que bom ouvir esse teu silêncio
Onde somente teus olhos falam
… E me roubam
Mesmo sem palavras, não dormi
O sono diluiu-se
… Contigo
No escuro olhei vezes sem conta
Para ti
Sem palavras…
Silêncio…
Imaginei ver-te entrar pela porta
Pela janela do meu sonhar
Sei lá… Por onde te vi entrar
Só sei que não dormi e pouco me importa
Se me sinto exausto durante o dia
Se durante a noite, eu quis amar
Sem palavras…
Foi lá que tudo eu disse
Foi lá que tudo disseste
Sem palavras…


José Alberto Sá
EM SILÊNCIO, TUDO DISSESTE

Sem palavras…
Disseste tudo o que eu queria ouvir
Não vi tua boca mexer
Mas ouvi o sussurro do teu sorrir
Na candura do anoitecer
Senti o crepitar da labareda
Num fogo do meu coração
Senti uma vontade, brilhante como ceda
O aveludado gesto de tua mão
Que bom ouvir esse teu silêncio
Onde somente teus olhos falam
… E me roubam
Mesmo sem palavras, não dormi
O sono diluiu-se 
… Contigo
No escuro olhei vezes sem conta
Para ti
Sem palavras…
Silêncio…
Imaginei ver-te entrar pela porta
Pela janela do meu sonhar
Sei lá… Por onde te vi entrar
Só sei que não dormi e pouco me importa
Se me sinto exausto durante o dia
Se durante a noite, eu quis amar
Sem palavras…
Foi lá que tudo eu disse
Foi lá que tudo disseste
Sem palavras…


José Alberto Sá
Menina…mulher


Menina
Inocente e frágil
Protagonista de uma coreografia cuidada
Embalada pelo voo sereno da esperança
Cresceu e viu os sonhos ficarem opacos.
Menina
Atrevida e divertida
Perseguida pela felicidade
Dos sorrisos e abraços
Deixou-se crescer…
E consentiu que o silêncio à sufocasse e amordaçasse.
Mulher
Empalidecida pelo tempo
Imagem com defeito
Olha-se e não se vê
No espelho quebrado.
Olhos de água turva
Que semeiam lágrimas mornas
Que ferem e aprisionam, o corpo narcotizado.
Mulher
Esboço de um sorriso forçado
Onde os sonhos permanecem amarrados
E o nevoeiro habita no peito.

Mulher que sou…
Num tempo que tem pressa
A onde as imagens se encontram distorcidas
E ancoradas
Espero que a claridade
Acorde os sonhos e o horizonte arquivado.

Menina que fui…
Reacende-me as vontades
Tarda-me a mulher que sou
Ressuscita-me ao entardecer
Entrega-me e tatua-me
Os sonhos dos poetas!


Telma Estêvão
Menina…mulher


Menina 
Inocente e frágil
Protagonista de uma coreografia cuidada
Embalada pelo voo sereno da esperança
Cresceu e viu os sonhos ficarem opacos.
Menina 
Atrevida e divertida
Perseguida pela felicidade
Dos sorrisos e abraços
Deixou-se crescer…
E consentiu que o silêncio à sufocasse e amordaçasse.
Mulher 
Empalidecida pelo tempo
Imagem com defeito
Olha-se e não se vê
No espelho quebrado.
Olhos de água turva
Que semeiam lágrimas mornas
Que ferem e aprisionam, o corpo narcotizado.
Mulher 
Esboço de um sorriso forçado
Onde os sonhos permanecem amarrados
E o nevoeiro habita no peito.

Mulher que sou…
Num tempo que tem pressa
A onde as imagens se encontram distorcidas
E ancoradas
Espero que a claridade
Acorde os sonhos e o horizonte arquivado.

Menina que fui… 
Reacende-me as vontades
Tarda-me a mulher que sou
Ressuscita-me ao entardecer
Entrega-me e tatua-me 
Os sonhos dos poetas!


Telma Estêvão
" AQUELES NATAIS " (que não voltam mais!)

Ah! Se eu fosse capaz.
Queria voltar atrás!...
Até à casa, de meus pais.
Viver, aqueles Natais...
Que me fizeram feliz!
Em qu'o meu irmão, (petiz).
E eu...acreditávamos!
E nos deslumbrávamos;
Com as prendas, na chaminé!

Lembro!...o cavalo de cartão,
Que se empurrava p'lo chão;
Através de quatro rodinhas.
Grande!...parecia real.
Os carros...bombons...panelinhas...
O presépio...a árvore de Natal...
O cheiro a fritos, p'la casa.
A mesa farta, e com graça.
(Parecia mais um casamento)!
Recordo, aquele momento,
Do boneco...desejado!
(Qu'inda hoje, está a meu lado)!...
E contém nele, tod'a magia,
Duma infância...que um dia.
Passou depressa demais!

"Que mais trouxe o Menino-Jesus?"
Os olhos do meu pai, até reluz!
Ao fazer esta pergunta.
Meus braços os separam, e junta,
Todos!...a um canto da chaminé.
Ah! Onde está o sapato, do pé,
Que ainda estava, descalçado?
No fundo das prendas...amachucado!
Rimos!...Todos os anos, assim é!

===========F I M=========

Escrito por: Liska Azevedo a 26-11-2012
COBARDIA

Queria eu entender
Tal procedimento
Deixar outros padecer
Sem sentir arrependimento

Qualquer um pode errar
Mas deitar culpas ao inocente!
Não se importa de acobardar
Um gesto tão indecente

Porque não diz a verdade?
Só lhe ficaria bem
Mas nisso sente vaidade
Não merece mais que desdém

Mas um dia far-se-á justiça
A verdade virá à tona
Queria ver como fica
Essa cara sem vergonha

tulipanegra
Esboço!

Bocado da minha vida
que esboço em poesia
Em palavras sentidas e repetidas
mas florescidas vezes sem conta!

Como gritos como uivos que desgarram
minha garganta que declamam
e reclamam orações.

Petições de paz e calma
que devotam à esperança
à liberdade à bonança!

E ao despertar as emoções
sei que as tragando
ficam no peito como nós
que por respeito não os desfaço
para não desejar desânimos!

Mas crendo nos meus ideais
Um dia virá
em que todo o que guardei de mim
sairá e de novo renascerei
e serei
o que sempre desejei ser

Maria Morais de Sa
AS TUAS MÃOS

Mãos que seguraram as minhas
Que guiaram os meus passos
Ao pé das tuas eram franzinas
Não era razão para embaraços

Essas mãos entrelaçadas
Como se fossem laços
Com carinho seguravas
Estreitavas-me em teus braços

Mãos, usadas para me acariciar
Com carinho e ternura
Que me fizeram sonhar
Um sonho que ainda dura

Foram essas tuas mãos
Que usaste para escrever
Palavras vindas do coração
Que não me canso de ler

tulipanegra
Quando a tua raiva por uma qualquer injustiça se quer soltar cá para fora... lembra-te que a sabedoria está nas asas de uma borboleta , belas e silenciosas ! autor Jorge Ferreira
Quando a tua raiva por uma qualquer injustiça se quer soltar cá para fora... lembra-te que a sabedoria está nas asas de uma borboleta , belas e silenciosas ! autor Jorge Ferreira
Mundos!

Quando dois mundos
se encontram
se colapsam se unem!
Nem mares nem rios separam
nem as águas tumultuosas
revoltam sentimentos profundos!

As cores que convergem
misturam e escurecem.
Lápides brancas que ficam pintadas
coloradas mas também esbatidas!
Mas que se envolvem e enfrentam
aos eternos latidos da maré!

Quando dois mundos se encontram
se encaixam!
Se moldam a tudo!
Nem ofuscas luzes apagam o brilho
desses sois a descobrir
pelas nuvens que teimam tapar
o que já não tem porta para abrir!

Maria Morais de Sa
Mundos!

Quando dois mundos
se encontram
se colapsam se unem!
Nem mares nem rios separam
nem as águas tumultuosas 
revoltam sentimentos profundos!

As cores que convergem
misturam e escurecem.
Lápides brancas que ficam pintadas
coloradas mas também esbatidas! 
Mas que se envolvem e enfrentam 
aos eternos latidos da maré!

Quando dois mundos se encontram
se encaixam! 
Se moldam a tudo!
Nem ofuscas luzes apagam o brilho
desses sois a descobrir
pelas nuvens que teimam tapar
o que já não tem porta para abrir! 

@[100000065630482:2048:Maria Morais de Sa]
VIAGEM DE INVERNO
(JBMI)

Na primeira paragem com sumptuosidade obscena
livrei os olhos, a boca, o coração e a memória.

Entre linhas, a despeito de paralelas e carris
submeto a vertigem e a chegada a escrutínio.

(Onde assinalo vertigem melhor ficaria a voragem)
Espalhadas estão as folhas desta inglória viagem.

E se rabisco uma face, desboto com a lágrima
que esconde de lá (e de cá) a lembrança do sol ígneo.

Perderia pergaminhos, a mala e toda a fala
não fora ali já a pungente núvem cinza escuro

e o raio gongórico de catarse e estupefacção
requiem de outono caduco, embrião de inverno puro

com a memória a salvo mais os olhos e a boca
que de granizo e neve por cair vai enchendo o coração.

Porto, 27 de Novembro de 2012

José Brites Marques Inácio

(Imagem web/Google)
VIAGEM DE INVERNO
(JBMI)

Na primeira paragem com sumptuosidade obscena
livrei os olhos, a boca, o coração e a memória.

Entre linhas, a despeito de paralelas e carris
submeto a vertigem e a chegada a escrutínio.

(Onde assinalo vertigem melhor ficaria a voragem)
Espalhadas estão as folhas desta inglória viagem.

E se rabisco uma face, desboto com a lágrima
que esconde de lá (e de cá) a lembrança do sol ígneo.

Perderia pergaminhos, a mala e toda a fala
não fora ali já a pungente núvem cinza escuro

e o raio gongórico de catarse e estupefacção
requiem de outono caduco, embrião de inverno puro

com a memória a salvo mais os olhos e a boca
que de granizo e neve por cair vai enchendo o coração.

Porto, 27 de Novembro de 2012

José Brites Marques Inácio 

(Imagem web/Google)
O livro!

Escrevi!
Li!
Redescobri!
Todas as emoções no nosso livro!
Palavras troquei
te ensinei!
Escrevi
e apaguei
o que já não queria ler!

Pus a nu e cru todo o nosso ser!
Quis dar palavras para ler!
Virei páginas para esquecer!
Fizemos a sorte e a morte de muitos verbos!

Por muito que faças guarida e guarda
de letras que não quisestes aí escrever!
Para eu não ler...!
Mas depressa é expressa toda a demagogia
das letras e palavras tão eruditas
que mesmo
sem ser ditas ou escritas
são as mais fáceis de ler!

Teu corpo se lê o que não se vê!
Nem se escreve!
Mas que descreve tua forma de ser
pelos gestos e os manifestos do teu silêncio
que eu sei ler e de cor!
O sei escrever!

Neste livro que junto o seguramos
e despimos nossa alma
em páginas sem escrita!
São páginas brancas que apagamos
ou não escrevemos!
Mas que lemos por ironia
tudo o que está em branco!
Porque são letras!
São palavras escritas
neste livro que ainda não fechamos!


Maria Morais de Sa
O livro!

Escrevi! 
Li!
Redescobri!
Todas as emoções no nosso livro!
Palavras troquei 
te ensinei!
Escrevi 
e apaguei
o que já não queria ler!

Pus a nu e cru todo o nosso ser!
Quis dar palavras para ler!
Virei páginas para esquecer!
Fizemos a sorte e a morte de muitos verbos!

Por muito que faças guarida e guarda
de letras que não quisestes aí escrever!
Para eu não ler...!
Mas depressa é expressa toda a demagogia
das letras e palavras tão eruditas 
que mesmo
sem ser ditas ou escritas 
são as mais fáceis de ler!

Teu corpo se lê o que não se vê!
Nem se escreve!
Mas que descreve tua forma de ser 
pelos gestos e os manifestos do teu silêncio 
que eu sei ler e de cor! 
O sei escrever!

Neste livro que junto o seguramos 
e despimos nossa alma 
em páginas sem escrita!
São páginas brancas que apagamos 
ou não escrevemos!
Mas que lemos por ironia 
tudo o que está em branco!
Porque são letras!
São palavras escritas 
neste livro que ainda não fechamos!


@[100000065630482:2048:Maria Morais de Sa]
QUANDO O SOL DESPERTAR

O sol abriu a janela do mundo
para esquentar as nossas

vidas,
pra entrar e colori nossa casa,
pra nos dar asas,asas ,mil asas.

Abra os olhos e estufe o peito, respire,
encha o coração de amor e saia espalhando alegria,
contamine o mundo de gentileza,grite gire
diga bom dia! bom dia!

faça de sua vida uma linda poesia,
abrace,beije ,deseje,almeje
porque esperar pelo despertar de outro dia?
é de Deus está magia ,então viva e vire fantasia.

Quando o sol despertar,
quero pega o pão na padaria de pijama,
quero voltar e tomar com você café na cama,
sentir o cheiro da vida entrar e de novo ter fé no que virar.

WASHINGTON ARRAES.
 

EU

UM MOTIVO PARA SONHAR

Hoje chorei e minhas lágrimas escorriam,
minha voz embar

gada de soluços e de solidão,
hoje me vi copia das minhas dores
das minhas culpas,dos meus desespero,
desenhos de minha aflição,

hoje me perguntei dos meus conflitos,
perguntei das minha amarguras
senti minhas angustias me senti vazio,
me senti como se o mundo fosse frio,me senti só,
e em soluços atravessei a madrugada.

Hoje vi nos olhos do despertar do dia
solidão e mais nada,
vi claramente um escuro despertar em mim
me senti assim,noite triste,coração desesperado,
vazio ,silêncio,solidão,amargura,tristeza.

Hoje só me sobrou nesse deserto a esperança
o que ontem vi em teus olhos
e o carinho que senti em tua paciência
e o amor que me guardava,
hoje o amor me encontrou quando já não tinha espera,
hoje o amor me pegou de portas e janelas abertas.

WASHINGTON ARRAES
 
Perdi-me


Perdi-me, de mim
Do amor, da cumplicidade
E dos sonhos…
Perdi-me, da poesia
Dos delírios
E das vontades.
Perdi-me, dos desejos
Do teu olhar, dos suspiros
E do destino.
Perdi a melodia
A inspiração e o sentir.
Perdi-me, no silêncio
E na imensidão, da noite.
Perdi a identidade, a fragrância
A alma e o sabor.
Perdi-me e sacudi-me, em dor
Com saudade…das quimeras.
Sofri com ansiedade
A perda, dos movimentos da luz.
Perdi, a viagem
Os feitiços
As noites cheias de cor
E em brasa.
Perdi, o calor, do meu corpo
E os sorrisos, dos teus afectos
Perdi, o teu coração
E o brilho do meu olhar.
Perdi
O sol
E a lua…
Perdi-me, todos os dias, mais um pouco de ti…



Telma Estêvão
Perdi-me


Perdi-me, de mim
Do amor, da cumplicidade
E dos sonhos…
Perdi-me, da poesia
Dos delírios
E das vontades.
Perdi-me, dos desejos
Do teu olhar, dos suspiros
E do destino.
Perdi a melodia
A inspiração e o sentir.
Perdi-me, no silêncio
E na imensidão, da noite.
Perdi a identidade, a fragrância 
A alma e o sabor.
Perdi-me e sacudi-me, em dor
Com saudade…das quimeras.
Sofri com ansiedade 
A perda, dos movimentos da luz.
Perdi, a viagem
Os feitiços
As noites cheias de cor
E em brasa.
Perdi, o calor, do meu corpo
E os sorrisos, dos teus afectos
Perdi, o teu coração
E o brilho do meu olhar.
Perdi 
O sol
E a lua…
Perdi-me, todos os dias, mais um pouco de ti…



Telma Estêvão
HORAS E O AMOR

As horas se a profundam pela casa
e o silencio badalando o sino

da solidão
que ressoa dentro do porão
cortando do esquecimento as asas.

Horas acesas de lembranças
se arrastando pelo chão,
mortas horas vividas ...
porque em mim não ficam esquecidas?

Piedoso o relógio segue a esmagar os segundos
a derramar dentro de mim o frio tímido e inquieto
que me espera em minha cama a olhar para o teto
a me espetar a alma quando deito sobre o meu tempo... que segue o mundo.

Desliza sobre o meu corpo o lençol de horas,
branca è sua cor e macia o tempo que me persegue,
doce é o sabor de sua pele em minha boca
quando chamo teu nome rápido feito o cuco louco do relógio.

Horas que desfilam lentamente nos nossos minutos
a gora calados seguem na espera de quem ama ,
os passos dos ponteiros que contam pausadamente os murmúrios,
lamentos de desejo jogados na fogueira do agora,nas horas do amor em chama.


WASHINGTON ARRAES
 
Barqueiro!

Barqueiro sem cara
que a ti não te custa levar ao outro lado!
De negro te vestes e como assustas!
Mas quando chegas já tudo desaparece!

Que adianta a luta
se já tens marcada a hora de ir!
Mais valia não vires!
Mas sei que é o destino que levas na barca!

Já não vale nem preces nem louvores!
Nem promessas sublimes em altares dourados!
És de todo o recado de quem manda
e obedeces!

Que dia e hora terás tu marcada?
Para que leves até ao outro lado
seres que desesperam por mais um bocado
por um rufo de vida
e de paz de alma!

Ai barqueiro porque apareces?

Espera mais um pouco pela moeda
daqueles que te pedem para adiar a viagem!
Não sejas soberbo que a ti tanto te dá
se sabes que hoje outro dia ou amanhã
terás sempre por certo o pago
do lado desta margem!

Mas também existe quem te suplique
que venhas antes da hora!
Mas tu não corres porque não andas.
Tu navegas nessas águas negras paradas
que empurras com a vara a tua barca sem dono!

Barqueiro que levas?

Almas resignadas sem brilho
e já sem dor!
Te fizeram o criado de tal destino!
Sem palavras
sem boca que diga um ai
assim nos terminas
e ajudas a passar
do fim de um sonho
para grande e longo caminho!

Maria Morais de Sa
UM SER FELIZ

Ser feliz é saber respirar
em silêncio a poesia da vida
e sorri

com o trivial de todo dia,
ser feliz é só se aceitar e aceitar os outros
como se recebe um novo dia ,
ser feliz e desejar prós outros
o que deseja pra se,
ser feliz pode ser dizer não
pra que só quer ouvir sim,
e dizer sim pra quem só recebe não,
e andar de peito aberto
sorriso sincero e mãos estendidas,
ser feliz seja só estar de bem com a vida,
é por isso sei que cada vez
sou mais feliz.

WASHINGTON ARRAES
 
 
Foi num dia …

Foi num dia em que não havia dia … que me deixaste
Só noite ardia … nas chamas de Belzebu !

Foi num dia que não quero lembrar
Foi num dia que o calendário não tem … porque o mandei matar

O Sol não mais acordou
A Lua não mais se espreguiçou … os seus raios de prata fundiram-se com chumbo, e lacraram-se numa caixa de madeira de pau preto
Levaram-te para além … do além … de mim

Só te iluminam a ti !

Ficaste retido, amarrado, ao luto das meninas dos meus olhos …
Agora, vês o mundo por entre as nuvens brancas da saudade

Sempre que me queres presentear
Fazes o céu chover Pétalas de Rosa, perfumadas com Bondade

Fico coberta de amor
E faço amor contigo!

Magá Figueiredo
Foi num dia …

Foi num dia em que não havia dia … que me deixaste
Só noite ardia … nas chamas de Belzebu !

Foi num dia que não quero lembrar
Foi num dia que o calendário não tem … porque o mandei matar

O Sol não mais acordou 
A Lua não mais se espreguiçou … os seus raios de prata fundiram-se com chumbo, e lacraram-se numa caixa de madeira de pau preto 
Levaram-te para além … do além … de mim 
 
Só te iluminam a ti !

Ficaste retido, amarrado, ao luto das meninas dos meus olhos … 
Agora, vês o mundo por entre as nuvens brancas da saudade

Sempre que me queres presentear  
Fazes o céu chover Pétalas de Rosa, perfumadas com Bondade

Fico coberta de amor 
E faço amor contigo!

Magá Figueiredo
SEM ACASO

Por fim silêncio de você em mim
como chuva fina em terra fria,
por fi

m horas derramadas
na solidão da eternidade do descaso,
por fim, fim de nós ,fim de caso.

Agora deixe que o acaso dê curvas
e nos dê voltas e nos derrube,
deixe que o acaso não nos deixe ao acaso
nem roube nossa fantasia.

Por fim o dia sem esperas, sem expectativas,
por fim um dia, só um dia,
só mais uma tarde noite e dia,
que morre comigo na dor dos meus segundos.


Por fim segundos seguidos,
perseguidos de minutos vazios
que me enchem de horas de saudades,
que me faz morrer rápido como o acaso sem você.

Por fim ao fim um começo,no começo padeço em pedaço renasço
em teus braços e você meus braços sem acasos,
em mim você barulho de gotas de chuva em chão de terra batida
fazendo brotar o amor nas terras de minha vida.




WASHINGTON ARRAES.
 
UM OLHAR

Olhaste-me…
Senti-me partido pela terra
Estilhaçado pelo enigma da vida
Pedaços de mim pelo mar
Pela serra…
Nacos de desejo, água na boca
Renasci, queria gritar
Oh, menina marota!
Olhaste-me… Senti em mim, fragmentos
Montículos de palavras
Sentimentos...
Havia portas fechadas sem dobradiças
Janelas quebradas
Vidros foscados, na nitidez da minha vontade
Eu entrei…

Achado no vento
Na íris de um olhar penetrante
Olhar teu… Que me castigou
Frios arrepiantes, olhar hipnotizador
Ansiedade…
Olhaste-me e teu brilho em mim ficou
O momento… Mágico instante
Estava eu… Partido a teu lado
No prefixo do amor
Olhares de poesia sem pontuação
Sem cor… Mesclado
Partido pelo sentir… Nas batidas do coração
Oh terra…
Oh mar…
Amor…
Pétala de Flor
Brilhante a água desse mar
O teu olhar
De salgado ondular
Curvas da Serra

Partido sim… Sem vontade de me colar
Caco de barro, jamais sozinho
Contigo…
Amante do amar
Partido antes de te encontrar
E achado no teu olhar
Sorriso perfumado que vi
Olhar teu, também ele partido
Olhar apetecível
Em mim querido
Olhar em mim tatuado inesquecível


José Alberto Sá