Mãe!
Do teu sopro
vim ao mundo
Na tua espera
o meu sopro!
Ai, quem me dera minha mãe
para o teu sopro tornar!
Do teu eu fizeste o meu
e eu sem nada para te dar!
Um ai, um ui na minha queda
e tuas mãos para me amparar!
E eu sempre aqui à tua espera
querendo o teu forte abraçar!
Nunca te agradecerei nada
porque isso não pode ser
pelo menos da-me a graça
de sempre contigo viver!
Só um dia que estejas longe
e eu não te possa alcançar...
Sabe tu que eu também hoje
as mãos aos meus tenho de dar!
Maria Morais de Sa
MMXIII
V
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