terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Escondo-me …

Escorrem pelo meu rosto esquálido,
lágrimas pérola cinza, que voam com a leveza do vento
e pousam, na tua saudade de mim

A nossa saudade, que não se perde, não se esgota
nem se amarrota, quando lhe damos mil voltas para a guardar

É uma saudade infinda, que não termina, e dia a dia nos mina

Escondo-me de ambos (de mim, e de ti), para não me lembrar que existes
Mas é-me impossível fingir … que és meu !

Recordo cada pedacinho de ti infiltrado em cada poro do meu corpo,
perfumando-me sutil e docemente
Polvilhando-me com a ponta dos teus dedos com essência de Afeto Sincero
Bebendo, em cada olhar nosso, um gole de paixão
como se cada bocadinho de mim te pertencesse
e fosse só meu … muito meu … esse teu eu !

Como adorava ver-me nos teus olhos quando viravam espelho,
e sentir que toda eu escorria mel !

As tuas mãos eram fadas de cetim
Os teus dedos Benjamins apartando um por um,
os fios de ouro e prata que emolduram a minha cabeça

Sinto um arrepio com sabor a chocolate quente, sempre que recordo o teu toque
Quando acordo, tenho um desejo incontido, querendo estar contigo
As minhas mãos deslizam pelo lençol que teima em não perder o teu perfume,
e o lado da cama onde eu te abraçava parece acabado de arrumar

O lençol dormiu sossegado, sem qualquer apelo nem agravo

A tua boca,
essa boca que ainda hoje me sabe a mel sempre que a recordo,
em cada milésimo de segundo beija a minha,
vira do avesso o meu pensamento,
e excita-me !

Sentir-te (mesmo que em sonho),
é um apaixonante delírio que me leva ao céu
e me pousa, neste pedaço de terra, tranquilizando-me

Só de te pensar … vivo !

Ó amor;
deixa-me ficar em ti,
prende as minhas mãos nas tuas
e fecha-me no teu coração.

Só assim sei …
que sobreviverei !

Magá Figueiredo
Escondo-me … 

Escorrem pelo meu rosto esquálido,
lágrimas pérola cinza, que voam com a leveza do vento
e pousam, na tua saudade de mim

A nossa saudade, que não se perde, não se esgota
nem se amarrota, quando lhe damos mil voltas para a guardar

É uma saudade infinda, que não termina, e dia a dia nos mina
 
Escondo-me de ambos (de mim, e de ti), para não me lembrar que existes 
Mas é-me impossível fingir … que és meu !

Recordo cada pedacinho de ti infiltrado em cada poro do meu corpo, 
perfumando-me sutil e docemente
Polvilhando-me com a ponta dos teus dedos com essência de Afeto Sincero 
Bebendo, em cada olhar nosso, um gole de paixão
como se cada bocadinho de mim te pertencesse 
e fosse só meu … muito meu … esse teu eu !

Como adorava ver-me nos teus olhos quando viravam espelho, 
e sentir que toda eu escorria mel !

As tuas mãos eram fadas de cetim  
Os teus dedos Benjamins apartando um por um, 
os fios de ouro e prata que emolduram a minha cabeça 

Sinto um arrepio com sabor a chocolate quente, sempre que recordo o teu toque
Quando acordo, tenho um desejo incontido, querendo estar contigo 
As minhas mãos deslizam pelo lençol que teima em não perder o teu perfume,
e o lado da cama onde eu te abraçava parece acabado de arrumar

O lençol dormiu sossegado, sem qualquer apelo nem agravo
 
A tua boca, 
essa  boca que ainda hoje me sabe a mel sempre que a recordo,
em cada milésimo de segundo beija a minha,
vira do avesso o meu pensamento, 
e excita-me !

Sentir-te (mesmo que em sonho), 
é  um apaixonante delírio que me leva ao céu 
e  me pousa, neste pedaço de terra, tranquilizando-me 

Só de te pensar … vivo !

Ó amor;
deixa-me  ficar em ti, 
prende  as minhas mãos nas tuas 
e  fecha-me no teu coração.
 
Só assim sei …
que  sobreviverei !

Magá Figueiredo

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