quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

UM DIA SEM TE VER

Um dia sem te ver... Mas que pecado
Cometi, p’ra sofrer um tal castigo?
Que divindade faz isso comigo,
Sabendo que, sem ti, sou amputado?

Tentei adormecer, mas não consigo,
O silêncio de ti é tão pesado,
Que sinto que meu peito, sufocado,
Morre aos poucos, nas penas que maldigo!

Vem buscar-me, mulher, traz a ternura
A que me habituaste, pouco a pouco,
Quando meu coração o teu procura.

Sem sentir teu odor, quase treslouco,
Não tenho sol, apenas noite escura...
Um dia sem te ver... e fico louco!


Carlos Fragata
UM DIA SEM TE VER

Um dia sem te ver... Mas que pecado
Cometi, p’ra sofrer um tal castigo?
Que divindade faz isso comigo,
Sabendo que, sem ti, sou amputado?
 
Tentei adormecer, mas não consigo,
O silêncio de ti é tão pesado,
Que sinto que meu peito, sufocado,
Morre aos poucos, nas penas que maldigo!
 
Vem buscar-me, mulher, traz a ternura
A que me habituaste, pouco a pouco,
Quando meu coração o teu procura.
 
Sem sentir teu odor, quase treslouco,
Não tenho sol, apenas noite escura...
Um dia sem te ver... e fico louco!
 
 
Carlos Fragata

Sem comentários:

Enviar um comentário