terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Há algo em mim


Há uma hora nublada
Que me arranha e enlouquece
Uma pele seca e ávida
Que adormece e desmaia no peito.
Há uma dor sombria
Que me corrói por dentro,
Um descuido cego e teimoso
Que chora na doçura do pensamento.
Há uma alma cristalina
Que me grita solidão,
Um corpo arrefecido e oculto
Que perde a esperança, de uma mão.
Há uma sina amarga
Que me persegue e destrói,
Um lamento asfixiado e miserável
Que a voz cala e não jorra.


Telma Estêvão
Há algo em mim


Há uma hora nublada
Que me arranha e enlouquece
Uma pele seca e ávida
Que adormece e desmaia no peito.
Há uma dor sombria
Que me corrói por dentro,
Um descuido cego e teimoso
Que chora na doçura do pensamento.
Há uma alma cristalina 
Que me grita solidão,
Um corpo arrefecido e oculto
Que perde a esperança, de uma mão.
Há uma sina amarga
Que me persegue e destrói,
Um lamento asfixiado e miserável
Que a voz cala e não jorra.


Telma Estêvão

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