segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Já é dia…
Noite de sonhos do nada,
E, da esperança infundada,
Profunda distancia rouca,
Pela boca amordaçada,
Espaço de gente louca…
Ondas do Mar revolto,
Tão dominante e tão solto,
Tão sofredor, tão vencido,
Rebelde outrora, e agora consentido…
Numa angustia renovada,
Uma vida amargurada,
Por vis trastes, esmagada,
No, futuro estagnada…
O reluzir de uma estrela a brilhar,
Uma esperança no teu olhar,
Com a doce e profunda alegria,
Noite do sonho do nada,
E, que pelos seus olhos sorria,
Ao romper da madrugada,
Ó meu amor já é dia…

03/11/2012
José Castro

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