quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Gotas!

Essas águas calmas!
Esses rios calmos!

Não quero deixar que as gotas
que deixo resvalar de mim,
agitem e revoltem esse oceano
calmo que destrói as praias
que desenhei!

Só de pensar que por elas andei!
Delas busquei e encontrei,
melodias, sinfonias completas,
perfeitas...
O roce das marés enrolando meu ser,
como quem quer... e não quer!

Essas águas que por mim contornam,
me lavam e me refrescam!
Não quero que umas simples gotas
se formem e desçam pelos riachos
que serviam a alegria da cor de mim!

Formando arco íris, inventados,
pintados no meu céu azulado,
se escurecia com a noite e sua lua prateada,
espelhada pelo sol da madrugada
que virá a seguir!

E de mim que dizer?
Que fui e voltei?
Fui verdade..?
Errei..?

Que sou e dou essas gotas
por tão certas e porque me enganei?

Não sei evaporar sentidos e sentimentos!
Essas gotas que criei e por mim derramei,
são as provas eternas de que alma chora
e implora por esse sol navegante,
essa estrela brilhante, amada pela terra!

Tanto amor, tanta dor que se confundem,
na realidade como os desertos por multidões
os destinos vivos por flores!
Por vendavais, tornados e furacões de amor!

Essas gotas que formei, resvalando por mim,
eu sei que irão aguentar e formar
canções, orações e louvores
por donde e por quem passei, amei e chorei!

Sem me enganar, nem travar alguma batalha, guerra
ou desdita!
Essas gotas irão voar e voar...!

E lá longe, esquecidas as quero
e as deixar sem rancor,
nem mágoas que me possam afundar
e afogar nesse riacho, nesse rio,
nessa praia ou nesse oceano!
Nesse mar!


Maria Morais de Sa
Gotas!

Essas águas calmas! 
Esses rios calmos!  

Não quero deixar que as gotas
que deixo resvalar de mim,
agitem e revoltem esse oceano
calmo que destrói as praias 
que desenhei! 

Só de pensar que por elas andei!
Delas busquei e encontrei,
melodias, sinfonias completas,
perfeitas... 
O roce das marés enrolando meu ser,
como quem quer... e não quer!

Essas águas que por mim contornam,
me lavam e me refrescam!
Não quero que umas simples gotas
se formem e desçam pelos riachos 
que serviam a alegria da cor de mim!

Formando arco íris, inventados, 
pintados no meu céu azulado,
se escurecia com a noite e sua lua prateada, 
espelhada pelo sol da madrugada
que virá a seguir!

E de mim que dizer?
Que fui e voltei?
Fui verdade..?
Errei..?

Que sou e dou essas gotas
por tão certas e porque me enganei? 

Não sei evaporar sentidos e sentimentos!
Essas gotas que criei e por mim derramei,
são as provas eternas de que alma chora 
e implora por esse sol navegante,
essa estrela brilhante, amada pela terra!

Tanto amor, tanta dor que se confundem, 
na realidade como os desertos por multidões 
os destinos vivos por flores!
Por vendavais, tornados e furacões de amor!

Essas gotas que formei, resvalando por mim, 
eu sei que irão aguentar e formar
canções, orações e louvores 
por donde e por quem passei, amei e chorei!

Sem me enganar, nem travar alguma batalha, guerra
ou desdita!
Essas gotas irão voar e voar...!

E lá longe, esquecidas as quero 
e as deixar sem rancor,
nem mágoas que me possam afundar 
e afogar nesse riacho, nesse rio, 
nessa praia ou nesse oceano! 
Nesse mar!  


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