segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Noites de luxuria

no silêncio das cordilheiras
não vislumbro papoilas rubras
as nuvens agrupam-se e servem de manto
à minha solidão que chora de espanto

vejo o horizonte onde o Sol se esconde
cobrindo de ocre a tua sombra
que na terra se espalha
em penumbra escarlate feita com arte

quero alcançar em corridas de cavalo
as ruas nuas da minha imaginação
que se estendem por vales de mistério
nas longas noites de luxuria sem torpor

Por CFBB em 30/10/2012

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