Indecisão ….
Quando o sol desnuda o meu corpo para me vestir de si,
cobrindo-me com o seu calor dourado até ficar em brasa colado a mim,
logo o Luar resplandece querendo substitui-lo, impedindo-o de o fazer
aureolando-me, adulando-me (como meu servo), com toda a sua luz e
esplendor de amor em prata encastoado
Ouro e prata lutam e disputam, sobre quem me irá amar
Disputa árdua, porque o Vento, na sua majestade imponente de quem põe e
dispõe, de quem tudo faz e desfaz, intervém sem ser chamado
Eu,
no meu profundo serenar (e todos amando), não sei qual querer,
para me poder entregar,
me deixar beijar e amar
O Sol me aquece as entranhas, me enternece, embeleza os meus olhos, põe
em brasa as minhas asas que voam ao vento que admiro e também quero,
mas o Luar acalma a minha alma, adoça o meu pensar, e faz desejar o meu
amar
O vento, na sua leviandade e vaidade de tudo querer e
poder (que num tempo sem tempo, sem minuto e sem segundo, e que num
instante percorre o mundo no seu querer desvairado), quando amainado,
apaziguado e serenado, leva-me onde desejo, pousando-me com ternura no
colo da árvore mais alta do mundo; aquela, em que o seu píncaro chega ao
céu, e nas nuvens me deixa descansar.
De lá,
aprecio
extasiada a luta entre o Sol e o Luar que teimam em me querer amar (sem
saberem onde estou; o vento me levou, e não os informou)
Tantas dúvidas neste meu coração apaixonado!
Não sei p'ra que lado do ramo da Árvore do Amor me deixe desprender …
Se para o lado do Sol,
Se para o lado do Luar
Ou se fique,
Onde o vento me quis deixar
Ele, nas suas asas de pluma colorida
transporta-me para o mundo das ilusões e dos sonhos (viagem sempre
querida), retirando-me da amarga, crua e dura realidade da vida
Qual Ouro ou Prata !
Ai, Vento ameno, que me adormeces no azul sereno, das nuvens de algodão doce !
Magá Figueiredo
Indecisão ….
Quando o sol desnuda o meu corpo para me vestir de si,
cobrindo-me com o seu calor dourado até ficar em brasa colado a mim, logo o Luar resplandece querendo substitui-lo, impedindo-o de o fazer aureolando-me, adulando-me (como meu servo), com toda a sua luz e esplendor de amor em prata encastoado
Quando o sol desnuda o meu corpo para me vestir de si,
cobrindo-me com o seu calor dourado até ficar em brasa colado a mim, logo o Luar resplandece querendo substitui-lo, impedindo-o de o fazer aureolando-me, adulando-me (como meu servo), com toda a sua luz e esplendor de amor em prata encastoado
Ouro e prata lutam e disputam, sobre quem me irá amar
Disputa árdua, porque o Vento, na sua majestade imponente de quem põe e dispõe, de quem tudo faz e desfaz, intervém sem ser chamado
Eu,
no meu profundo serenar (e todos amando), não sei qual querer,
para me poder entregar,
me deixar beijar e amar
O Sol me aquece as entranhas, me enternece, embeleza os meus olhos, põe em brasa as minhas asas que voam ao vento que admiro e também quero, mas o Luar acalma a minha alma, adoça o meu pensar, e faz desejar o meu amar
O vento, na sua leviandade e vaidade de tudo querer e poder (que num tempo sem tempo, sem minuto e sem segundo, e que num instante percorre o mundo no seu querer desvairado), quando amainado, apaziguado e serenado, leva-me onde desejo, pousando-me com ternura no colo da árvore mais alta do mundo; aquela, em que o seu píncaro chega ao céu, e nas nuvens me deixa descansar.
De lá,
aprecio extasiada a luta entre o Sol e o Luar que teimam em me querer amar (sem saberem onde estou; o vento me levou, e não os informou)
Tantas dúvidas neste meu coração apaixonado!
Não sei p'ra que lado do ramo da Árvore do Amor me deixe desprender …
Se para o lado do Sol,
Se para o lado do Luar
Ou se fique,
Onde o vento me quis deixar
Ele, nas suas asas de pluma colorida
transporta-me para o mundo das ilusões e dos sonhos (viagem sempre querida), retirando-me da amarga, crua e dura realidade da vida
Qual Ouro ou Prata !
Ai, Vento ameno, que me adormeces no azul sereno, das nuvens de algodão doce !
Magá Figueiredo
Disputa árdua, porque o Vento, na sua majestade imponente de quem põe e dispõe, de quem tudo faz e desfaz, intervém sem ser chamado
Eu,
no meu profundo serenar (e todos amando), não sei qual querer,
para me poder entregar,
me deixar beijar e amar
O Sol me aquece as entranhas, me enternece, embeleza os meus olhos, põe em brasa as minhas asas que voam ao vento que admiro e também quero, mas o Luar acalma a minha alma, adoça o meu pensar, e faz desejar o meu amar
O vento, na sua leviandade e vaidade de tudo querer e poder (que num tempo sem tempo, sem minuto e sem segundo, e que num instante percorre o mundo no seu querer desvairado), quando amainado, apaziguado e serenado, leva-me onde desejo, pousando-me com ternura no colo da árvore mais alta do mundo; aquela, em que o seu píncaro chega ao céu, e nas nuvens me deixa descansar.
De lá,
aprecio extasiada a luta entre o Sol e o Luar que teimam em me querer amar (sem saberem onde estou; o vento me levou, e não os informou)
Tantas dúvidas neste meu coração apaixonado!
Não sei p'ra que lado do ramo da Árvore do Amor me deixe desprender …
Se para o lado do Sol,
Se para o lado do Luar
Ou se fique,
Onde o vento me quis deixar
Ele, nas suas asas de pluma colorida
transporta-me para o mundo das ilusões e dos sonhos (viagem sempre querida), retirando-me da amarga, crua e dura realidade da vida
Qual Ouro ou Prata !
Ai, Vento ameno, que me adormeces no azul sereno, das nuvens de algodão doce !
Magá Figueiredo
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