domingo, 11 de novembro de 2012

FRUTO DO OUTONO
(JBMI)

Ao colher-te no outono,
flor,
não saberás jamais
o risco
em que a natureza
incorre.

Menos ainda
o que a mente adverbial
me coloca nos lábios.

Porque a decídua
que me despe em torrente
é invernal
e permanente.


11 de Novembro de 2012


José Brites Marques Inácio

(Imagem web/Google)
FRUTO DO OUTONO
 (JBMI)
 
Ao colher-te no outono,
 flor,
 não saberás jamais
 o risco 
em que a natureza
 incorre.
 
Menos ainda
 o que a mente adverbial
 me coloca nos lábios.
 
Porque a decídua 
que me despe em torrente
 é invernal
 e permanente.
 

11 de Novembro de 2012
 

José Brites Marques Inácio 

(Imagem web/Google)

Sem comentários:

Enviar um comentário