sábado, 27 de outubro de 2012

AQUELA ESTRELA
Aquela estrela já não brilha
Deixei de ouvir os uivos da matilha
Fiquei em repleta escuridão!
São incontáveis minhas caminhadas
Que hoje julgo perdidas
Ando sozinha por desertos e avenidas
Tendo por minha companhia a solidão!

Voltei a sentir a dor , a agonia
Sabendo-me em destreza
Também sei que dela ninguém me desvia
Pois vou em direcção á tristeza
Desde que o sono também ele me abandonou
Desde o dia que de sua vida me expulsou!

Fiquei num silêncio
Que me causa asfixia
Dando-me vontade de mergulhar na orgia
Numa ânsia de morrer…
Quero desse pesadelo sair
Mas não tenho forças nem vontade de viver
Nem minha alma já tenta fugir!

Não sinto nem o sereno da madrugada
Só penso em dormir o sono dos justos
Encontrando-me num deserto onde não busco nada!
O meu único desejo é o de tudo esquecer
Daquela silenciosa noite escura
Que hoje me faz percorrer os caminhos d’amargura
Mas consigo ainda por instantes , o teu rosto ver
E isso me faz sofrer!

Nazaré G.
(Naná) 26/10/2012
AQUELA ESTRELA
Aquela estrela já não brilha
Deixei de ouvir os uivos da matilha
Fiquei em repleta escuridão!
São incontáveis minhas caminhadas
Que hoje julgo perdidas
Ando sozinha por desertos e avenidas
Tendo por minha companhia a solidão!

Voltei a sentir a dor , a agonia
Sabendo-me em destreza
Também sei que dela ninguém me desvia
Pois vou em direcção á tristeza
Desde que o sono também ele me abandonou
Desde o dia que de sua vida me expulsou!

Fiquei num silêncio
Que me causa asfixia
Dando-me vontade de mergulhar na orgia
Numa ânsia de morrer…
Quero desse pesadelo sair
 Mas não tenho forças nem vontade de viver
Nem minha alma já tenta fugir!

Não sinto nem o sereno da madrugada
Só penso em dormir o sono dos justos
 Encontrando-me num deserto onde não busco nada!
O meu único desejo é o de tudo esquecer
Daquela silenciosa noite escura
Que hoje me faz percorrer os caminhos d’amargura
Mas consigo ainda por instantes , o teu rosto ver
E isso me faz sofrer!

Nazaré G.
(Naná) 26/10/2012

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