desfolhando, pétala a pétala, cada rosa nascida no beiral do meu sonho
Colhi agora do céu uma rosa azul com espinhos de cetim, e folhas de veludo verde,
testemunho vivo de um “folhetim” cor de alecrim,
com cheiro campestre suave,
aromático silvestre,
chamando a saudade …
Esta saudade de ti !
Deixei que as pétalas perfumassem o vento suão,
que cavalgando doido
e apressado mas roubava da mão
levando-as para ti,
pulverizando de aroma a jasmim o teu coração,
dizendo-lhe que me abrace …
que me acarinhe …
que desperte para o meu amor.
Esqueci-me de mim perdida no tempo, enquanto o sol me aquecia
Enquanto o vento assobiava aquela canção que eu tanto, mas tanto, ouvir queria
Enquanto o apaixonado Luar lia, à sua Lua, um poema para ela adormecer,
e a mim me fazia esquecer que não existia
deitando-me,
de novo,
a teu lado.
Afastei a saudade com as mãos … cheias de tudo,
e o meu coração deslizou, pleno de carinho, pela Montanha da Imensidão.
Lembrei-me então de mim,
e de ti,
como meu eterno e adorado namorado !
Magá Figueiredo
Colhi agora do céu uma rosa azul com espinhos de cetim, e folhas de veludo verde,
testemunho vivo de um “folhetim” cor de alecrim,
com cheiro campestre suave,
aromático silvestre,
chamando a saudade …
Esta saudade de ti !
Deixei que as pétalas perfumassem o vento suão,
que cavalgando doido
e apressado mas roubava da mão
levando-as para ti,
pulverizando de aroma a jasmim o teu coração,
dizendo-lhe que me abrace …
que me acarinhe …
que desperte para o meu amor.
Esqueci-me de mim perdida no tempo, enquanto o sol me aquecia
Enquanto o vento assobiava aquela canção que eu tanto, mas tanto, ouvir queria
Enquanto o apaixonado Luar lia, à sua Lua, um poema para ela adormecer,
e a mim me fazia esquecer que não existia
deitando-me,
de novo,
a teu lado.
Afastei a saudade com as mãos … cheias de tudo,
e o meu coração deslizou, pleno de carinho, pela Montanha da Imensidão.
Lembrei-me então de mim,
e de ti,
como meu eterno e adorado namorado !
Magá Figueiredo
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