Guerreira Andante!
Vinha eu de terras que nunca vi!
Saltando por entre campos
com meu cavalo de crina dourada.
Levei na cintura a espada
e de sangue a tenho ainda molhada
da última guerra que combati!
Por cearas passei!
E nos rios de sua água bebi.
Por bosques sombrios entrei!
Bruxas e mulheres encantadas
dizendo-se fadas eu me defendi!
Subi por montanhas e escarpas,
baixei por montes e vales!
Passei por vielas, escadas.
Por essas aldeias vi almas,
soube de vidas, de mortes,
de sortes .
Vi ricos e pobres e nobres
quantas gentes eu conheci!
Até que aqui cheguei...!
Já era noite cerrada quando
nesta encruzilhada meu destino escolhi!
Virei por essa mesma estrada,
de pedras rochosas e sulcadas
que me levaria até aqui!
Foram meses tenebrosos
de lutas e conquistas
perecendo o inimigo.
E minha vitória vi alcançada,
deixando para trás a luta
e esse inferno de guerra errada!
Venho triste e cansada
por tal feito, por tal cerrada.
Guerreira mestre de espada me tornei.
Cavaleira do Reino donde nasci!
Hoje perdida, andante pelo mundo
que tanto amei!
Guerreira de sonho, o que escolhi!
Forjada no fogo, na luta e no desengano!
Mas que eu desejei!
Defendo minha bandeira, meu estandarte!
Os desprotegidos, os pobres sem condição
Abato o primeiro sem perdão
que não seja justo, oportunista
soberbo ou ladrão…
Mas hoje sou uma cavaleira errante
escolho defender também com arte
o que muito usam por predição!
Mas eis que aqui encerro
meus atos de valentia.
Por achar que chegou o dia
da minha aposentação!
Já os ventos são outros
agora vem a acalmia
desses tempos sombrios,
de trevas e sem a luz do dia,
sem o sol e seus brilhos!
Irei sentar-me no trono,
aquele que cujo dono
era meu pai falecido!
Agora é minha vez de fazer
meu povo dormir!
Descansarem sem ter de ficar alerta
tolhidos de medo!
Assim que eu chegue estou certa
que todos iremos brindar e levantar
o nosso descerro!
Não seja eu uma guerreira andante e sem medo!
Maria Morais de Sa
Guerreira Andante!
Vinha eu de terras que nunca vi!
Saltando por entre campos
Vinha eu de terras que nunca vi!
Saltando por entre campos
com meu cavalo de crina dourada.
Levei na cintura a espada
e de sangue a tenho ainda molhada
da última guerra que combati!
Por cearas passei!
E nos rios de sua água bebi.
Por bosques sombrios entrei!
Bruxas e mulheres encantadas
dizendo-se fadas eu me defendi!
Subi por montanhas e escarpas,
baixei por montes e vales!
Passei por vielas, escadas.
Por essas aldeias vi almas,
soube de vidas, de mortes,
de sortes .
Vi ricos e pobres e nobres
quantas gentes eu conheci!
Até que aqui cheguei...!
Já era noite cerrada quando
nesta encruzilhada meu destino escolhi!
Virei por essa mesma estrada,
de pedras rochosas e sulcadas
que me levaria até aqui!
Foram meses tenebrosos
de lutas e conquistas
perecendo o inimigo.
E minha vitória vi alcançada,
deixando para trás a luta
e esse inferno de guerra errada!
Venho triste e cansada
por tal feito, por tal cerrada.
Guerreira mestre de espada me tornei.
Cavaleira do Reino donde nasci!
Hoje perdida, andante pelo mundo
que tanto amei!
Guerreira de sonho, o que escolhi!
Forjada no fogo, na luta e no desengano!
Mas que eu desejei!
Defendo minha bandeira, meu estandarte!
Os desprotegidos, os pobres sem condição
Abato o primeiro sem perdão
que não seja justo, oportunista
soberbo ou ladrão…
Mas hoje sou uma cavaleira errante
escolho defender também com arte
o que muito usam por predição!
Mas eis que aqui encerro
meus atos de valentia.
Por achar que chegou o dia
da minha aposentação!
Já os ventos são outros
agora vem a acalmia
desses tempos sombrios,
de trevas e sem a luz do dia,
sem o sol e seus brilhos!
Irei sentar-me no trono,
aquele que cujo dono
era meu pai falecido!
Agora é minha vez de fazer
meu povo dormir!
Descansarem sem ter de ficar alerta
tolhidos de medo!
Assim que eu chegue estou certa
que todos iremos brindar e levantar
o nosso descerro!
Não seja eu uma guerreira andante e sem medo!
Maria Morais de Sa
Levei na cintura a espada
e de sangue a tenho ainda molhada
da última guerra que combati!
Por cearas passei!
E nos rios de sua água bebi.
Por bosques sombrios entrei!
Bruxas e mulheres encantadas
dizendo-se fadas eu me defendi!
Subi por montanhas e escarpas,
baixei por montes e vales!
Passei por vielas, escadas.
Por essas aldeias vi almas,
soube de vidas, de mortes,
de sortes .
Vi ricos e pobres e nobres
quantas gentes eu conheci!
Até que aqui cheguei...!
Já era noite cerrada quando
nesta encruzilhada meu destino escolhi!
Virei por essa mesma estrada,
de pedras rochosas e sulcadas
que me levaria até aqui!
Foram meses tenebrosos
de lutas e conquistas
perecendo o inimigo.
E minha vitória vi alcançada,
deixando para trás a luta
e esse inferno de guerra errada!
Venho triste e cansada
por tal feito, por tal cerrada.
Guerreira mestre de espada me tornei.
Cavaleira do Reino donde nasci!
Hoje perdida, andante pelo mundo
que tanto amei!
Guerreira de sonho, o que escolhi!
Forjada no fogo, na luta e no desengano!
Mas que eu desejei!
Defendo minha bandeira, meu estandarte!
Os desprotegidos, os pobres sem condição
Abato o primeiro sem perdão
que não seja justo, oportunista
soberbo ou ladrão…
Mas hoje sou uma cavaleira errante
escolho defender também com arte
o que muito usam por predição!
Mas eis que aqui encerro
meus atos de valentia.
Por achar que chegou o dia
da minha aposentação!
Já os ventos são outros
agora vem a acalmia
desses tempos sombrios,
de trevas e sem a luz do dia,
sem o sol e seus brilhos!
Irei sentar-me no trono,
aquele que cujo dono
era meu pai falecido!
Agora é minha vez de fazer
meu povo dormir!
Descansarem sem ter de ficar alerta
tolhidos de medo!
Assim que eu chegue estou certa
que todos iremos brindar e levantar
o nosso descerro!
Não seja eu uma guerreira andante e sem medo!
Maria Morais de Sa
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