terça-feira, 30 de outubro de 2012

onho de prata, coração de oiro!

Ó mar!
Que revolto te tornas,
quando amanhece em mim
esse teu embalar de ondas gigantes!

Que até alcançam
as ondas do meu cabelo!

Que lindo...!

Esse teu balançar que assim
me mete medo
por não saber navegar!

Brilho de prata, de peixes errantes
e as conchas falantes,
meus ouvidos delicia!

Essa música que me baila!
Esse brilho de prata
de uma noite de luar!

Esse brilho polido,
esse estar sem ondas
quando sereno é o mar!

E tanto… E tão grande…!

É de sonho este encanto
quando sei o que esperas,
mas não sei...
Vais aguentar?

Ver…!

O doirado que mora lá no céu
que torna gigante o teu resplendor!
Nem o vento seca
as areias que molhas
com o teu pranto de amor!

Que Deus o desenhou
redondo para te confundir!
Para que saibas
das estrelas distinguir!

E delas a sua luz poder repartir!

No teu manto negro de água
que podes proteger de todos
os maus sonhos,
de todas as mágoas e tristezas!
todos os dias com o teu balançar!

Escondes da sorte esse saber
o de embalar as canoas, barcos, navios
levantando proas
e até sorvendo os rios!

Mas é mais forte o teu amor
pela areia que enrolas
e que a moves com todas as forças
e a fazes deslizar…

Como se dela quisesses apagar teu rasto,
teu escrever divino e frio,
mas te esqueces!
Que ela não te vai largar nunca...
Mas nunca!
Enquanto por ela tu continues a naufragar!


Maria Morais de Sa
Sonho de prata, coração de oiro!

Ó mar!
Que revolto te tornas,
quando amanhece em mim
esse teu embalar de ondas gigantes!

Que até alcançam 
as ondas do meu cabelo!

Que lindo...!

Esse teu balançar que assim
me mete medo
por não saber navegar!

Brilho de prata, de peixes errantes
e as conchas falantes,
meus ouvidos delicia!

Essa música que me baila!
Esse brilho de prata
de uma noite de luar!

Esse brilho polido,
esse estar sem ondas
quando sereno é o mar!

E tanto… E tão grande…!

É de sonho este encanto
quando sei o que esperas,
mas não sei... 
Vais aguentar?

Ver…!

O doirado que mora lá no céu
que torna gigante o teu resplendor!
Nem o vento seca
as areias que molhas
com o teu pranto de amor!

Que Deus o desenhou
redondo para te confundir!
Para que saibas
das estrelas distinguir!

E delas a sua luz poder repartir!

No teu manto negro de água
que podes proteger de todos 
os maus sonhos,
de todas as mágoas e tristezas!
todos os dias com o teu balançar!

Escondes da sorte esse saber
o de embalar as canoas, barcos, navios
levantando proas
e até sorvendo os rios!

Mas é mais forte o teu amor
pela areia que enrolas
e que a moves com todas as forças
e a fazes deslizar…

Como se dela quisesses apagar teu rasto,
teu escrever divino e frio,
mas te esqueces!
Que ela não te vai largar nunca...
Mas nunca!
Enquanto por ela tu continues a naufragar!


@[100000065630482:2048:Maria Morais de Sa]

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