sábado, 27 de outubro de 2012

Mar meu!

Ó mar, ó mar
Quão revoltado tu és
Será por não saberes amar
Que te deixaram as marés
Há marés e maresia
Que saem do teu ser
Quando tu tens alegria
Até eu tenho prazer
Nos tempos de outrora
Em que por ti eu viajei
Era bonito ser agora
Para t’amar como só eu sei
Navios de grande porte
E pequenas embarcações
Em ti tomaram o Norte
Na procura de razões
Em ti há belas razões
Por muito que julguem que não
Aos poetas tuas vazões
Perpetuaram sua opinião
Vazas duas vezes ao dia
Duma forma singular
Quem te vê tem alegria
Quando vazas a bom vazar
A água foge dos pés
Quando a maré assim quer
Tu és bom de lés-a-lés
És tal e qual uma mulher
A mulher jamais fugirá
D’um amor igual ao mar
Ela sempre o sentirá
Como o mar que a quer amar

Armindo Loureiro – 27/10/2012 – 12H15

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