sábado, 27 de outubro de 2012

  • FADO ALENTEJANO

    Parti do meu Alentejo
    seguindo sina bizarra.
    Trouxe segredos dos cantes,
    todo o encanto dos Montes
    e a minha “voz” de cigarra.

    Deixei a sua planície,
    nómada cm’um cigano.
    Hoje pr’a ter alegria
    canto o fado noite e dia,
    sou fadista alentejano.

    Ai que saudades, montados,
    de ouvir as “moiras”, tão belas,
    dos pastores e das cantigas
    das papoilas e das espigas,
    dos trigais, em aguarelas.

    Trouxe nas mãos a saudade,
    saudades de ser quem era.
    No meu peito há uma guitarra,
    sigo alguns Deuses, com garra:
    Marceneiro, Amália e Severa.

    Lisboa, 4 de Dezembro de 1995
    Manuel Manços
    FADO ALENTEJANO

Parti do meu Alentejo
seguindo sina bizarra.
Trouxe segredos dos cantes,
todo o encanto dos Montes
e a minha “voz” de cigarra.

Deixei a sua planície,
nómada cm’um cigano.
Hoje pr’a ter alegria
canto o fado noite e dia,
sou fadista alentejano.

Ai que saudades, montados,
de ouvir as “moiras”, tão belas,
dos pastores e das cantigas
das papoilas e das espigas,
dos trigais, em aguarelas.

Trouxe nas mãos a saudade,
saudades de ser quem era.
No meu peito há uma guitarra,
sigo alguns Deuses, com garra:
Marceneiro, Amália e Severa.

Lisboa, 4 de Dezembro de 1995
Manuel Manços

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