Diário Poético – Marionetas
O palco é a Terra a rodar devagar e sem dever parar
nele movem-se inúmeras marionetas esculpidas por um sistema maquiavélico
bem tratadas e acarinhadas no luxo desejado no seu sonhar, daí
marionetas bem manobráveis com arte de escola cinematogáfica prima
o sadismo dos realizadores não quer terminar projectando sua ferfídia
nos seres julgados cegos, surdos e impotentes, os contribuintes da sua existência
espectadores, sofredores, contribuintes tratem os olhos, limpem os ouvidos
alimentem a razão
deitem os bilhetes deste drama não reservado para a cloaca
cerrem a porta dos realizadores
arremessem a chave para o rio Tamisa
e as marionetas perdem o óleio e a camisa
Nuremberga, 25 de Outubro 2012
©Maria do Rosário Loures
nele movem-se inúmeras marionetas esculpidas por um sistema maquiavélico
bem tratadas e acarinhadas no luxo desejado no seu sonhar, daí
marionetas bem manobráveis com arte de escola cinematogáfica prima
o sadismo dos realizadores não quer terminar projectando sua ferfídia
nos seres julgados cegos, surdos e impotentes, os contribuintes da sua existência
espectadores, sofredores, contribuintes tratem os olhos, limpem os ouvidos
alimentem a razão
deitem os bilhetes deste drama não reservado para a cloaca
cerrem a porta dos realizadores
arremessem a chave para o rio Tamisa
e as marionetas perdem o óleio e a camisa
Nuremberga, 25 de Outubro 2012
©Maria do Rosário Loures
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