sábado, 27 de outubro de 2012

Esse pensamento!

Olho o horizonte,
acendo um cigarro,
e me ocorre o pensamento!

Olho também para essa linha
sabendo-a imaginária, limita
também o meu simples olhar!

Nesses instantes em que fumo,
as ideias me banham o cérebro cansado
e lembro nesse bocado de resumir o meu eu!

Vida de encontros e feitos gloriosos,
mas também de desencontros e saudades!
De projetos inacabados, de sonhos por realizar!
Vontades sem fim que fizeram de mim
uma experimentada,
dizendo assim como quem fala
por já não ser uma menina!

Minha alegria de momento apagada
pelas controvérsias da vida,
mas que no lá no fundo tem morada,
estando só adormecida!

Talvez aí esteja mas tímida,
levada por este momento,
por este impasse que me atormenta
mas que o irei renovar!


Não quero levar ninguém neste barco!
Não quero desafiar a quem não tem
que comigo navegar!
Pelo menos à minha maneira!
Esse não é o meu desejo,
esse não é o meu direito!
Porque isso não quero impor!

Sinto em mim um vazio!
Faltam as forças e o brio
que antes sobrava em mim!

Não que eu seja de recuos,
mas se neste momento,
viesse essa ponta lá do fundo…!
Talvez a mim voltasse,
essa garra, esse seguro
que me falta e me anima!

E fumando este cigarro
que mais pareceu,
dar-me um recado!
E alertar-me deste impasse!
E ao olhar esse horizonte
que é sem limite
porque o sei!
Talvez me dê a vontade
de tirar essa risca do céu!


Maria Morais de Sa
Esse pensamento!

Olho o horizonte,
acendo um cigarro,
e me ocorre o pensamento!

Olho também para essa linha
sabendo-a imaginária, limita
também o meu simples olhar!

Nesses instantes em que fumo,
as ideias me banham o cérebro cansado
e lembro nesse bocado de resumir o meu eu!

Vida de encontros e feitos gloriosos,
mas também de desencontros e saudades!
De projetos inacabados, de sonhos por realizar!
Vontades sem fim que fizeram de mim
uma experimentada,
dizendo assim como quem fala
por já não ser uma menina!

Minha alegria de momento apagada
pelas controvérsias da vida,
mas que no lá no fundo tem morada,
estando só adormecida!

Talvez aí esteja mas tímida,
levada por este  momento,
por este impasse que me atormenta
mas que o irei renovar!

 
Não quero levar ninguém neste barco!
Não quero desafiar a quem não tem
que comigo navegar!
Pelo menos à minha maneira!
Esse não é o meu desejo,
esse não é o meu direito!
Porque isso não quero impor!

Sinto em mim um vazio!
Faltam as forças e o brio
que antes sobrava em mim!

Não que eu seja de recuos,
mas se neste momento,
viesse essa ponta lá do fundo…!
Talvez a mim voltasse,
essa garra, esse seguro
que me falta e me anima!

E fumando este cigarro
que mais pareceu,
dar-me um recado!
E alertar-me deste impasse!
E ao olhar esse horizonte
que é sem limite
porque o sei!
Talvez me dê a vontade
de tirar essa risca do céu!


@[100000065630482:2048:Maria Morais de Sa]

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