sábado, 27 de outubro de 2012

Já ninguém nos tem Amor
Já ninguém nos tem amor,
Por dentro da poesia
Vai rir-se da própria dor,
Sempre que essa dor esvazia…
Já ninguém nos tem amor,
Nem pela luz lá do deserto,
Num quadro de fina cor,
E, com o brilho mais incerto,
Já ninguém nos tem amor…
Numa desfeita harmonia,
Castelos de sonhos e magia,
Nos versos da poesia,
E, nas sombras da nostalgia,
Perdem-se ao mesmo tempo,
Os modos da perfeita ilusão,
Expressão de um talento,
Expoente máximo de uma paixão…
Um grito que soa na escuridão,
Com mil palavras bonitas,
Mas as dores de um coração,
Quando as mesmas são malditas…
Mesmo aquelas que causam dor,
Posso dizer agora,
Que já alguém nos tem amor…
27/10/2012
José Castro

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