quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CAIS DE ESPERA

Há um cais que persiste
Nos barcos de lembrança
Partem lestos sob a bruma
E na leve e branca espuma
Deixam um rasto de esperança

Vão cheios de amor eterno
Tão eterno quanto o tempo
E numa tempestade de vento
Cedo voltarão ao seu cais
Donde não partirão jamais

Desse cais que já não existe
Solta-se um choro ou um grito
Talvez um ai aflito
Onde o som não voltará mais
Porque não voltarei ao cais

Nesse cais que já não existe
Parti eu num dia tão triste… tão triste

paxiano

Sem comentários:

Enviar um comentário