quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

TEMPOS DE LEMBRANÇA

Solta-se o tempo da primeira
lembrança
Tão diferente e tão terno
Que não sei se vai se vem
se volta a ir
Voa nas asas do vento
Que não se cansa de me perseguir

Chega-me nos mais diversos
momentos
Acaricia-me com gestos
de ternura
São tempos brandos, inocentes
Que transparecem brancura

Por que marcaram assim
Um vazio tão cheio de vida?
Por que se afastaram de mim
Quando longe, estão tão perto
Quando perto, estão de partida?

Há tempos de remotas lembranças
Prenhes de vida, sonhos de crianças

paxiano

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