Gostava de Te Ouvir Dizer …
Que o Sol brilha
Que as Ondas do Mar são magníficas
Que as Águas dos Rios são doces
Que a Lua e o Luar são de prata e se vestem elegantes, como magnatas
Que as Andorinhas são Boas Mães
Que o Vento de Outono sopra leve e suave ; que as folhas que vestiam as
árvores, ora caídas no chão, já não se levantam por se sentirem tão
bem, continuando belas e perfumadas
Que a Bruma da Manhã é alva como neve
Que a Aurora Boreal é diáfana, de mil cores … multicolor
Que a Chuva Miudinha é benção dos céus
Que as Rosas são rainhas, e as suas pétalas mantos de veludo coroados pelo sol
Mas não !
Não te ouço dizer nada; continuas de boca calada, e a tristeza toma conta de mim, porque;
O Sol se entristeceu, escondeu, pelo simples facto de nunca ver os teus olhos olhando os seus
As Ondas do Mar passaram a insignificantes, porque não lhes tocaste
ainda sequer, com a ponta dos teus vinte dedos (nem sabias que tinhas
vinte dedos, e que podias escolher um, para
lhes tocares !)
As Águas dos Rios tornaram –se azedas, pela falta do carinho dos teus
pés, que podiam acariciar e moldar a agressividade das pedras do seu
sinuoso leito
A Lua não mais engravidou do céu; e o Luar virou treva com medo dos teus olhos, por nunca o saberes apreciar ou louvar
As Andorinhas não passam de pequeninas e tristes filhotas, pois nunca
lhes fizeste uma carícia, ou lhes deste uma migalha de pão
O Vento ameno e doce do Outono, torna –se cavalo à solta mal humorado, por nunca nele teres reparado
A Bruma da Manhã quando acorda e se levanta é puro gelo Ártico, por
sempre t’ esquivares a apreciá-la, e por nunca quereres que branqueasse
os teus cabelos
A Aurora Boreal esmorece, escurece, muda de cor e fica dorida, porquanto, nunca por ser nunca, lhe dás os Bons Dias
A Chuva Miudinha entra em fúria e dilúvio, por também nunca te
atreveres a deixá-la escorrer pelo teu rosto, pelos teus ombros, pelas
tuas mãos, para poderes sentir a doçura do seu beijo,
o toque magistral do seu abraço, e o seu fraternal aperto de mão
As Rosas, ai, as Rosas !, deixaram de ser rainhas; os seus mantos
reduziram-se tão somente, às bainhas. Os seus espinhos viraram picos
ferozes como algozes, porque …
(não sabes porquê, pois não ?!)
Alguma vez te lembraste … de as olhar ?!
Alguma vez te lembraste … de as regar ?!
Alguma vez te lembraste … de As Ofertar ?!
( … )
Agora,
digo-te eu,
que o meu coração é vermelho cor do carinho,
mas com tanta dor,
ficou sem fala
e incolor,
porque nunca lhe disseste …
uma única palavra de amor.
Queria ouvir,
de ti,
ao meu ouvido,
só uma meiga palavra,
mesmo que mal balbuciada.
Magá Figueiredo
Gostava de Te Ouvir Dizer …
Que o Sol brilha
Que as Ondas do Mar são magníficas
Que as Águas dos Rios são doces
Que o Sol brilha
Que as Ondas do Mar são magníficas
Que as Águas dos Rios são doces
Que a Lua e o Luar são de prata e se vestem elegantes, como magnatas
Que as Andorinhas são Boas Mães
Que o Vento de Outono sopra leve e suave ; que as folhas que vestiam as árvores, ora caídas no chão, já não se levantam por se sentirem tão bem, continuando belas e perfumadas
Que a Bruma da Manhã é alva como neve
Que a Aurora Boreal é diáfana, de mil cores … multicolor
Que a Chuva Miudinha é benção dos céus
Que as Rosas são rainhas, e as suas pétalas mantos de veludo coroados pelo sol
Mas não !
Não te ouço dizer nada; continuas de boca calada, e a tristeza toma conta de mim, porque;
O Sol se entristeceu, escondeu, pelo simples facto de nunca ver os teus olhos olhando os seus
As Ondas do Mar passaram a insignificantes, porque não lhes tocaste ainda sequer, com a ponta dos teus vinte dedos (nem sabias que tinhas vinte dedos, e que podias escolher um, para
lhes tocares !)
As Águas dos Rios tornaram –se azedas, pela falta do carinho dos teus pés, que podiam acariciar e moldar a agressividade das pedras do seu sinuoso leito
A Lua não mais engravidou do céu; e o Luar virou treva com medo dos teus olhos, por nunca o saberes apreciar ou louvar
As Andorinhas não passam de pequeninas e tristes filhotas, pois nunca lhes fizeste uma carícia, ou lhes deste uma migalha de pão
O Vento ameno e doce do Outono, torna –se cavalo à solta mal humorado, por nunca nele teres reparado
A Bruma da Manhã quando acorda e se levanta é puro gelo Ártico, por sempre t’ esquivares a apreciá-la, e por nunca quereres que branqueasse os teus cabelos
A Aurora Boreal esmorece, escurece, muda de cor e fica dorida, porquanto, nunca por ser nunca, lhe dás os Bons Dias
A Chuva Miudinha entra em fúria e dilúvio, por também nunca te atreveres a deixá-la escorrer pelo teu rosto, pelos teus ombros, pelas tuas mãos, para poderes sentir a doçura do seu beijo,
o toque magistral do seu abraço, e o seu fraternal aperto de mão
As Rosas, ai, as Rosas !, deixaram de ser rainhas; os seus mantos reduziram-se tão somente, às bainhas. Os seus espinhos viraram picos ferozes como algozes, porque …
(não sabes porquê, pois não ?!)
Alguma vez te lembraste … de as olhar ?!
Alguma vez te lembraste … de as regar ?!
Alguma vez te lembraste … de As Ofertar ?!
( … )
Agora,
digo-te eu,
que o meu coração é vermelho cor do carinho,
mas com tanta dor,
ficou sem fala
e incolor,
porque nunca lhe disseste …
uma única palavra de amor.
Queria ouvir,
de ti,
ao meu ouvido,
só uma meiga palavra,
mesmo que mal balbuciada.
Magá Figueiredo
Que as Andorinhas são Boas Mães
Que o Vento de Outono sopra leve e suave ; que as folhas que vestiam as árvores, ora caídas no chão, já não se levantam por se sentirem tão bem, continuando belas e perfumadas
Que a Bruma da Manhã é alva como neve
Que a Aurora Boreal é diáfana, de mil cores … multicolor
Que a Chuva Miudinha é benção dos céus
Que as Rosas são rainhas, e as suas pétalas mantos de veludo coroados pelo sol
Mas não !
Não te ouço dizer nada; continuas de boca calada, e a tristeza toma conta de mim, porque;
O Sol se entristeceu, escondeu, pelo simples facto de nunca ver os teus olhos olhando os seus
As Ondas do Mar passaram a insignificantes, porque não lhes tocaste ainda sequer, com a ponta dos teus vinte dedos (nem sabias que tinhas vinte dedos, e que podias escolher um, para
lhes tocares !)
As Águas dos Rios tornaram –se azedas, pela falta do carinho dos teus pés, que podiam acariciar e moldar a agressividade das pedras do seu sinuoso leito
A Lua não mais engravidou do céu; e o Luar virou treva com medo dos teus olhos, por nunca o saberes apreciar ou louvar
As Andorinhas não passam de pequeninas e tristes filhotas, pois nunca lhes fizeste uma carícia, ou lhes deste uma migalha de pão
O Vento ameno e doce do Outono, torna –se cavalo à solta mal humorado, por nunca nele teres reparado
A Bruma da Manhã quando acorda e se levanta é puro gelo Ártico, por sempre t’ esquivares a apreciá-la, e por nunca quereres que branqueasse os teus cabelos
A Aurora Boreal esmorece, escurece, muda de cor e fica dorida, porquanto, nunca por ser nunca, lhe dás os Bons Dias
A Chuva Miudinha entra em fúria e dilúvio, por também nunca te atreveres a deixá-la escorrer pelo teu rosto, pelos teus ombros, pelas tuas mãos, para poderes sentir a doçura do seu beijo,
o toque magistral do seu abraço, e o seu fraternal aperto de mão
As Rosas, ai, as Rosas !, deixaram de ser rainhas; os seus mantos reduziram-se tão somente, às bainhas. Os seus espinhos viraram picos ferozes como algozes, porque …
(não sabes porquê, pois não ?!)
Alguma vez te lembraste … de as olhar ?!
Alguma vez te lembraste … de as regar ?!
Alguma vez te lembraste … de As Ofertar ?!
( … )
Agora,
digo-te eu,
que o meu coração é vermelho cor do carinho,
mas com tanta dor,
ficou sem fala
e incolor,
porque nunca lhe disseste …
uma única palavra de amor.
Queria ouvir,
de ti,
ao meu ouvido,
só uma meiga palavra,
mesmo que mal balbuciada.
Magá Figueiredo
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