segunda-feira, 1 de outubro de 2012

“HORAS DE TERNURA”

Pétalas brancas voam nos ares…
Deixam um perfume doce e subtil
Ouço sorrisos, beijos, cantares
E o rio espelha nas águas o teu perfil!

E no silêncio da nostalgia carinhosa
Tu és um rastro de luz na escuridão
Tens um olhar de sombra misteriosa
Que parece que ma rasgas o coração.

Se quero escrever verso, sai-me prosa,
Se quero escrever prosa, sai uma canção,
Tomara eu em verso ou prosa cantar minha paixão!

Horas de anseios e de ternura saborosa…
Gemem os ventos, soluça o pomar!
Abrem-se em chamas nossas almas, o nosso olhar!

Alfredo Costa Pereira
Pintura de Monet

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