quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O QUE VAI SER DE MIM QUANDO TU FORES EMBORA

O que vai ser de mim quando tu fores embora?
O vazio da madrugada traz ate mim
Um frio arrepiante que me leva até ti.

As minhas lágrimas cicatrizam o som da minha mágoa
Atormentando o silêncio angustiante da tua ausência.

O que vai ser de mim quando tu fores embora?
A distância me aprisiona doidamente entre as gotas de saudades;
Trazendo ate mim o som magico e ausente da tua voz cristalina;
Vulcanizando em meu peito a paixão eterna que sincronizo por ti.
Que me arrebata perdidamente a paz e o sabor da tua presença.

O que vai ser de mim quando tu fores embora?
Eu prometo amar-te sempre e até de olhos bloqueados
Mesmo se a eternidade enterrasse em mim
Toda a fortaleza encantadora das suas vísceras
Retirando covardemente de mim o poder de amar

O que vai ser de mim quando tu fores embora?
Não vejo nada para além dos mistérios do livro do teu ser
Porque és a eternidade que em mim cobriu a mágoa de uma vida insana!

Hélio Cruz – 09/09/2012
Ilha do sal

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