quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ESCUTANDO O SILÊNCIO

Escuto o silêncio!
As mãos movem-se no regaço
Como quem desenha um laço de inquetação
Como se os sentidos
Voassem, perdidos
Num mar de confusão.
Sinto falta,
Falta dos dias em que te tinha perto
Das horas em que docemente preenchias
O meu deserto.
Escuto o silêncio
Esse silêncio que vai pincelando no ar
Melodias a contratempo
Com “stacattos “,*
Em tom menor.
Recordando momentos
Uns, talvez de amor,
Mas muitos e muitos
Só de sofrimentos;

Escuto o silêncio!
E no meu peito esvoaçam
Saudades aladas
Que sinto calcadas
Que ferem a alma.
Tento imaginar-te
Tento até abraçar-te sem o conseguir.
Escuto o silêncio
Que me anestesia
Nessa melodia
Agreste e sombria
Deste meu sentir.
Olho o infinito
De alma vazia
Nesta noite fria
Escutando o silêncio
As mãos no regaço
Só, com o meu cansaço;
As gotas de dor
No rosto já baço
Sinto-as a correr…
De tanto sofrer
Escutando o silêncio
Que a alma arrepia
Morre-se-me a esperança.
E vou soluçando
Como uma criança.

HelenaFragoso
ESCUTANDO O SILÊNCIO

Escuto o silêncio!
As mãos movem-se no regaço
Como quem desenha um laço de inquetação
Como se os sentidos
Voassem, perdidos
Num mar de confusão.
Sinto falta,
Falta dos dias em que te tinha perto
Das horas em que docemente preenchias
O meu deserto.
Escuto o silêncio
Esse silêncio que vai pincelando no ar
Melodias a contratempo
Com “stacattos “,*
Em tom menor.
Recordando momentos
Uns, talvez de amor,
Mas muitos e muitos
Só de sofrimentos;

Escuto o silêncio!
E no meu peito esvoaçam
Saudades aladas
Que sinto calcadas
Que ferem a alma.
Tento imaginar-te
Tento até abraçar-te sem o conseguir.
Escuto o silêncio
Que me anestesia
Nessa melodia
Agreste e sombria
Deste meu sentir.
Olho o infinito
De alma vazia
Nesta noite fria
Escutando o silêncio
As mãos no regaço
Só, com o meu cansaço;
As gotas de dor
No rosto já baço
Sinto-as a correr…
De tanto sofrer
Escutando o silêncio
Que a alma arrepia
Morre-se-me a esperança.
E vou soluçando
Como uma criança.




HelenaFragoso

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