quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Morri!

Deixei de ser...!
Quem me dera ir, para donde não sei ir!
Aqui, estarreci por não ir!
Esvaí meus gestos, meus incertos ficaram!
Anjos negros me avistaram e de longe com
suas flechas me incestaram
nesta noite derradeira de mim!
Troquei a noite pelo dia
e o fogo me consumiu!
Deveria cantar glórias e vitórias,
mas ninguém me deixa!
Lutas inférteis, ferozes,atrozes
me derramaram numa lua sem raios!
Agora derrubada, sem apostas, nem jogos,
caída neste mar de revolta, já sem luta,
incrédula, aqui morro sem alvorada!

Maria Morais de Sa
Morri!

Deixei de ser...!
Quem me dera ir, para donde não sei ir!
Aqui, estarreci por não ir!
Esvaí meus gestos, meus incertos ficaram!
Anjos negros me avistaram e de longe com
suas flechas me incestaram
nesta noite derradeira de mim!
Troquei a noite pelo dia
e o fogo me consumiu!
Deveria cantar glórias e vitórias,
mas ninguém me deixa!
Lutas inférteis, ferozes,atrozes
me derramaram numa lua sem raios!
Agora derrubada, sem apostas, nem jogos,
caída neste mar de revolta, já sem luta,
incrédula, aqui morro sem alvorada! 


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