quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sentir!

Mãos cheias de nada
veleiro sem marés
abandonado!
Ao sol empinado
fecho olhos,
não vejo nada!
Vejo um vermelho alaranjado,
abro e tudo se transforma em verde,
como esses campos invernais,
onde a vida reza um credo
e assim germina
até ao Estio das noites outonais!
Vejo os que estas mãos esvazia
quando a água por elas é bebida
e o azul intenso nesse mar
em que uma vela
é içada por ventos sem retorno!

Maria Morais de Sa
Sentir!

Mãos cheias de nada
veleiro sem marés
abandonado!
Ao sol empinado
fecho olhos,
não vejo nada!
Vejo um vermelho alaranjado,
abro e tudo se transforma em verde,
como esses campos invernais,
onde a vida reza um credo
e assim germina
até ao Estio das noites outonais!
Vejo os que estas mãos esvazia
quando a água por elas é bebida
e o azul intenso nesse mar
em que uma vela
é içada por ventos sem retorno!

Maria Morais de Sa

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