quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sinfonia do Mar

As tuas ondas beijam
E afagam o areal
Sorvem raios de ouro
E desfazem as brumas matinais.
Sem naufragar, o meu sonho se desprende
Veleja em cada vaga, entreaberta
E palpita em cada renda de espuma
Risonho e cálido.
Ao entardecer, o céu se ilumina
Com um relâmpago
E não tarda a espalhar gotas de poesia pelo ar
O sopro do vento esfria…
Sinto um arrepio na minha pele, dorida.
Ao acordar, o luar brando e prateado
Vai delineando as tuas formas
E pousando no teu eterno azul, sem idade.
Quando a luz do dia emana
O som agitado das vagas
Sente, uma sede infinita!
E murmura o teu nome, no meu lençol de água.
Sou a Deusa das águas salgadas
Sem ti, fico menor que um grão de areia!
Ao relento, no areal
Escrevo o teu nome
Com algas e conchas
E o mar subindo, em sussurros nocturnos.
Na água rasa, me afogo em sinfonia.
Para trás, nas areias cristalinas
Ficam as minhas pegadas, esfumadas
E as minhas mágoas.
Nos meus braços levo o teu cheiro, inebriante
E o teu terno olhar…que eternizo!
As minhas quimeras, soalheiras
E o desejo intenso, do bater das tuas ondas
Brandas e serenas.

Telma Estêvão
Sinfonia do Mar


As tuas ondas beijam 
E afagam o areal
Sorvem raios de ouro
E desfazem as brumas matinais.
Sem naufragar, o meu sonho se desprende
Veleja em cada vaga, entreaberta
E palpita em cada renda de espuma
Risonho e cálido.
Ao entardecer, o céu se ilumina 
Com um relâmpago
E não tarda a espalhar gotas de poesia pelo ar
O sopro do vento esfria…
Sinto um arrepio na minha pele, dorida.
Ao acordar, o luar brando e prateado 
Vai delineando as tuas formas
E pousando no teu eterno azul, sem idade.
Quando a luz do dia emana
O som agitado das vagas 
Sente, uma sede infinita!
E murmura o teu nome, no meu lençol de água.
Sou a Deusa das águas salgadas
Sem ti, fico menor que um grão de areia!
Ao relento, no areal
Escrevo o teu nome 
Com algas e conchas
E o mar subindo, em sussurros nocturnos.
Na água rasa, me afogo em sinfonia.
Para trás, nas areias cristalinas
Ficam as minhas pegadas, esfumadas
E as minhas mágoas.
Nos meus braços levo o teu cheiro, inebriante
E o teu terno olhar…que eternizo!
As minhas quimeras, soalheiras
E o desejo intenso, do bater das tuas ondas
Brandas e serenas.


Telma Estêvão

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