quarta-feira, 24 de outubro de 2012

NAQUELA MADRUGADA

Chora o bebé
Na madrugada
A mãe ainda de pé
Sente-se tão cansada
Ainda não acabou a jornada

O homem que acorda
Grita
Fica assustada, chora
A pobrezinha, aflita

Parece um botão de rosa
Com a pele aveludada
Tão linda e tão formosa
Com aquela cor rosada

De longe ouvem-se os gritos
Que mantêm a mãe acordada
Pareciam mais pedidos aflitos
Naquela madrugada

Carrega-os ainda hoje
Vindos de além, bem distante
Enquanto a vida lhe foge
Passe o tempo que passar
Para sempre vai lembrar
Aquele instante

Quando se aproxima de um bebé
É tamanha a emoção
Chora lágrimas até
Vindas do coração

tulipanegra

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