quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Anoitece mas clara a noite!

Quando a lua espreita de soslaio
entrecortada pelas nuvens que a escurece
fingida pelos raios que amortece!
Fria e desencantada sonhadora
que de Inverno hoje te vestes
ensombras quem de ti nada investe
e vislumbras a quem sempre te adora!
Esperas quando te pões a pico
que os salpicos que afloras
te brilhem em tudo o que choras
e que as nuvens te levem o vento!
Mal amada e pecadora destes tempos
que advêm
não te faças santa agora coberta
por esse manto de quem
só te esconde por um momento
ou talvez por algumas horas!
Mora agora aí sozinha noite que inventas insónias,
fazes olhar um relógio
e ter de contar os minutos
ficar a montar os segundos e o dia que amanhece!
Vem de longe o que se espera o dia da luz solar
remorde o tempo de espera por o dormir que apetece
mas que o momento demora e o jeito já se esquece
pelas voltas se dá na cabeça do que nunca mais adormece!

Maria Morais de Sa
Anoitece mas clara a noite!

Quando a lua espreita de soslaio
entrecortada pelas nuvens que a escurece
fingida pelos raios que amortece!
Fria e desencantada sonhadora
que de Inverno hoje te vestes
ensombras quem de ti nada investe
e vislumbras a quem sempre te adora!
Esperas quando te pões a pico
que os salpicos que afloras
te brilhem em tudo o que choras
e que as nuvens te levem o vento!
Mal amada e pecadora destes tempos
que advêm
não te faças santa agora coberta
por esse manto de quem
só te esconde por um momento
ou talvez por algumas horas!
Mora agora aí sozinha noite que inventas insónias,
fazes olhar um relógio
e ter de contar os minutos
ficar a montar os segundos e o dia que amanhece!
Vem de longe o que se espera o dia da luz solar
remorde o tempo de espera por o dormir que apetece
mas que o momento demora e o jeito já se esquece
pelas voltas se dá na cabeça do que nunca mais adormece!

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