quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Impasse!

Donos destas ondas paradas,
corais dos mares serenos,
estou erguendo destas águas,
as marés dos rios lentos!

Barcas sem velas, nem rumo,
afogam teus peixes no lodo,
desterram pérolas do fundo,
e assim nua, mostro o meu todo!

Cabelos negros nadando,
enredam a âncora
sem correntes,
que de mim já pouco esperam,
vivo no escuro
e despojada de vestes!

Lá longe no imaginário horizonte,
vejo a sombra que o sol ardeu,
queimada pelo frio da neve,
congelada pelo calor que perdeu!

Gotas de chuva inundam a alma,
lavam as memórias dos dias,
dessa poeira que da areia é levada,
pelo vento que empurrou alegrias!

Resta a indignação da paisagem pintada,
à espera de melhores sóis,
por agora vai ficar apagada,
já se verá o que nela, se pintará depois!

Maria Morais de Sa
Impasse!

Donos destas ondas paradas,
corais dos mares serenos,
estou erguendo destas águas,
as marés dos rios lentos!

Barcas sem velas, nem rumo,
afogam teus peixes no lodo,
desterram pérolas do fundo,
e assim nua, mostro o meu todo!

Cabelos negros nadando,
enredam a âncora
sem correntes,
que de mim já pouco esperam,
vivo no escuro
e despojada de vestes!

Lá longe no imaginário horizonte,
vejo a sombra que o sol ardeu,
queimada pelo frio da neve,
congelada pelo calor que perdeu!

Gotas de chuva inundam a alma,
lavam as memórias dos dias,
dessa poeira que da areia é levada,
pelo vento que empurrou alegrias!

Resta a indignação da paisagem pintada,
à espera de melhores sóis,
por agora vai ficar apagada,
já se verá o que nela, se pintará depois!


Maria Morais de Sa

Sem comentários:

Enviar um comentário