Inverno ténue
Nesta casa ausente de sol
E com paredes severas
Permanecem tímidos os meus olhos, à janela.
Lá fora as folhas caiem secas e inconstantes
Esvoaçam em rodopio e ninguém percebe.
Os meus sonhos ficam desolados
Com a aragem seca e feroz, que reside lá fora.
As nuvens pardas dilaceram
Os últimos raios de sol…
E a cortina da minha janela
É embalada por uma amarga melancolia
Murmuro em vão, esta triste visão.
Sentada a um canto
Muda e entorpecida
Vou mutilando, o silêncio…inerte
E ouvindo as pancadas da chuva
Batendo em clamor prolongado, na minha janela.
As árvores agitam-se
E gemem, com a vanidade de Inverno
Os galhos desfolhados
Sorvem a aragem fria…
Na boca trago o lamento
De uma noite que permanece escabrosa
E cerrada.
Um pedaço de mim fica, inquieto e dorido
Clama obstinado…
Sente-se esvaído, pelas cinzas do crepúsculo
E devorado pela chuva incerta.
Outro pedaço de mim sofre calado
E esperançoso…que chegue a doce Primavera
E com ela as horas rubras de volúpia.
Telma Estêvão
Inverno ténue
Nesta casa ausente de sol
E com paredes severas
Permanecem tímidos os meus olhos, à janela.
Lá fora as folhas caiem secas e inconstantes
Esvoaçam em rodopio e ninguém percebe.
Os meus sonhos ficam desolados
Com a aragem seca e feroz, que reside lá fora.
As nuvens pardas dilaceram
Os últimos raios de sol…
E a cortina da minha janela
É embalada por uma amarga melancolia
Murmuro em vão, esta triste visão.
Sentada a um canto
Muda e entorpecida
Vou mutilando, o silêncio…inerte
E ouvindo as pancadas da chuva
Batendo em clamor prolongado, na minha janela.
As árvores agitam-se
E gemem, com a vanidade de Inverno
Os galhos desfolhados
Sorvem a aragem fria…
Na boca trago o lamento
De uma noite que permanece escabrosa
E cerrada.
Um pedaço de mim fica, inquieto e dorido
Clama obstinado…
Sente-se esvaído, pelas cinzas do crepúsculo
E devorado pela chuva incerta.
Outro pedaço de mim sofre calado
E esperançoso…que chegue a doce Primavera
E com ela as horas rubras de volúpia.
Telma Estêvão
Nesta casa ausente de sol
E com paredes severas
Permanecem tímidos os meus olhos, à janela.
Lá fora as folhas caiem secas e inconstantes
Esvoaçam em rodopio e ninguém percebe.
Os meus sonhos ficam desolados
Com a aragem seca e feroz, que reside lá fora.
As nuvens pardas dilaceram
Os últimos raios de sol…
E a cortina da minha janela
É embalada por uma amarga melancolia
Murmuro em vão, esta triste visão.
Sentada a um canto
Muda e entorpecida
Vou mutilando, o silêncio…inerte
E ouvindo as pancadas da chuva
Batendo em clamor prolongado, na minha janela.
As árvores agitam-se
E gemem, com a vanidade de Inverno
Os galhos desfolhados
Sorvem a aragem fria…
Na boca trago o lamento
De uma noite que permanece escabrosa
E cerrada.
Um pedaço de mim fica, inquieto e dorido
Clama obstinado…
Sente-se esvaído, pelas cinzas do crepúsculo
E devorado pela chuva incerta.
Outro pedaço de mim sofre calado
E esperançoso…que chegue a doce Primavera
E com ela as horas rubras de volúpia.
Telma Estêvão
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