SONHOS CALADOS
Há homens que não morrem
como os dias
E amores que florescem
todos os dias
Com o teu olhar alongar-se
no horizonte
Sendo tu e só tu
Fluxo caudaloso da minha fonte
Há dias que na vida alcançam
cores florescentes
Espalhando sorrisos abertos
por toda a parte
Mas por que arte acontece
Este brilho que só brilha
Quando a noite escura, escurece
Há sonhos que a vida não deixa
esmorecer
Outros que ficam mudos calados
Na réstia do sol da tarde
Esperando um sol-posto
Pela nesga d’outro que se abre
Há sonhos vivos mudos, calados
Que se mostram nos olhos vidrados
paxiano
Sem comentários:
Enviar um comentário