segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Viagem

Fujo
Para longe
Procurando o sol, cadente
E os sonhos que se deitam
Debaixo da lua, cintilante.
Fujo
Para outro lugar
Onde os murmúrios
Se evaporam, no crepúsculo
Livres de desventura.
Simplesmente
Fujo
Despida e vacilando
Sem rumo, já a tardas horas
Talvez me consuma, no infinito, enregelado
Talvez me entregue á dor, crassa
De um horizonte sem fim…
Fujo
Para apagar, o teu olhar
As tuas prosas, abafadas
E… delirantes.
Estranha
Forma de existência
É este meu viver
Arrasto o meu manto, sem consolo
E o meu querer-não-querer (te) …
Fujo
Soluçando em brado
O pranto que o chão vai bebendo
São pingos, que afluem, do coração
Com sabor …a saudade…
São gotas, que o vento enxuga e agasalha.
Fujo
Com a alma inquieta
Folheando
Devagar, a esperança
E o bafo, das vindouras quimeras, em verso.

Telma Estêvão
Viagem


Fujo 
Para longe
Procurando o sol, cadente
E os sonhos que se deitam
Debaixo da lua, cintilante.
Fujo
Para outro lugar
Onde os murmúrios
Se evaporam, no crepúsculo
Livres de desventura.
Simplesmente
Fujo
Despida e vacilando
Sem rumo, já a tardas horas
Talvez me consuma, no infinito, enregelado
Talvez me entregue á dor, crassa
De um horizonte sem fim…
Fujo 
Para apagar, o teu olhar
As tuas prosas, abafadas
E… delirantes.
Estranha
Forma de existência
É este meu viver
Arrasto o meu manto, sem consolo
E o meu querer-não-querer (te) …
Fujo
Soluçando em brado
O pranto que o chão vai bebendo
São pingos, que afluem, do coração
Com sabor …a saudade…
São gotas, que o vento enxuga e agasalha.
Fujo
Com a alma inquieta
Folheando
Devagar, a esperança
E o bafo, das vindouras quimeras, em verso.



Telma Estêvão

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