segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O LAÇO …

É de renda e cetim a minha camisa de noite.

Deixa-me a nu os ombros e o peito.

À frente, querendo tapá-los,
tem um laço branco de organdi.

Quando te encostas a mim desliza até aos meus pés
sem tocar a minha pele.

Cobre-os.

Aninha-se nos teus, e as pontas do seu laço dão outro laço …
e outro laço …
e mais outro,
enroscando-nos num beijo que as nossas bocas tanto pedem.

Magá Figueiredo
O LAÇO …

É de renda e cetim a minha camisa de noite.

Deixa-me a nu os ombros e o peito.


À frente, querendo tapá-los,
tem um laço branco de organdi.

Quando te encostas a mim desliza até aos meus pés
sem tocar a minha pele.

Cobre-os.

Aninha-se nos teus, e as pontas do seu laço dão outro laço … 
e outro laço …
e mais outro,
enroscando-nos num beijo que as nossas bocas tanto pedem.

Magá Figueiredo

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